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    Home » Remédios para dormir: quando usar e quais os riscos – 01/04/2025 – Equilíbrio
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    Remédios para dormir: quando usar e quais os riscos – 01/04/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 1, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    Cuide-se

    Ciência, hábitos e prevenção numa newsletter para a sua saúde e bem-estar

    Você tem paciência para esperar o sono chegar? Querer capotar imediatamente ao se deitar na cama pode ser um problema quando falamos sobre medicamentos para dormir.

    Por quê? O sono é uma construção —tudo o que fazemos durante a vigília (período acordado) influencia a qualidade dele. Então, pegar no sono com tranquilidade depende das ações e hábitos de cada pessoa.

    Mas muitas procuram profissionais de saúde em busca de uma solução mágica: um remédio que as faça dormir rapidamente e acordar com disposição, sem ficarem “grogues” ou atordoadas.

    O grande problema? Esse remédio não existe, de acordo com o neurologista e neurofisiologista Fernando Stelzer, membro da Academia Brasileira do Sono (ABS).

    • “O sono tem estágios diferentes, que vão ciclando ao longo da noite. Nenhum medicamento proporciona essa estrutura fisiológica de sono”, explica.

    Ele relata que o paciente que tem insônia costuma querer uma resolução rápida para o problema, sem investigar a causa.

    Falando em insônia… Quando ela é crônica (acontece pelo menos três vezes por semana durante três meses), o tratamento, de forma geral, não é feito com remédios.

    O mais recomendado é a terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I), na qual um psicólogo do sono reestrutura comportamentos, pensamentos e hábitos que perpetuam o distúrbio, de acordo com Stelzer.

    Mas calma aí. A medicação tem papel importante. Ela funciona quando prescrita adequadamente, principalmente para a insônia aguda.

    Nesse caso, o remédio é utilizado para evitar que o distúrbio se torne crônico, explica George do Lago Pinheiro, médico do sono do Laboratório do Sono do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor-HCFMUSP).

    “Digamos que o indivíduo passou por um problema sério, como uma doença ou uma perda familiar e isso está impedindo o sono. Depois de uma avaliação e de corrigir alguns hábitos, a gente pode lançar mão do medicamento”, diz.

    Para prescrever um remédio para dormir, o médico vai considerar o objetivo da droga, o tempo de ação e, principalmente, o que se espera de efeitos adversos. E tudo isso é individualizado, garantindo segurança ao paciente.

    Por isso, nada de se automedicar —o remédio que funcionou para seu amigo ou sua prima pode não fazer efeito em você ou, pior, ter algum efeito indesejado.

    Existem diferentes classes de medicamentos, com atuações distintas no tratamento de um problema de sono. O que você precisa saber sobre os mais populares:

    1. Drogas Z: são hipnóticos que induzem o sono, muito utilizados para tratar insônia aguda, como zolpidem, zopiclona e zaleplona.

    Em geral, devem ser usados pelo menor tempo possível, não ultrapassando quatro semanas.

    Uma avaliação médica pode estender o uso em casos específicos, explica Pinheiro. Mas a questão é: o paciente precisa saber desde o início que o remédio será utilizado por um tempo limitado.

    Isso porque as drogas Z apresentam risco de dependência e tolerância.

    ↳ A dependência pode ser química, com sintomas de abstinência quando a pessoa fica sem o remédio, e psicológica, com sensação de pânico e medo de ficar sem.

    ↳ A tolerância significa que, com o passar do tempo, a pessoa vai precisar aumentar a dose para ter os mesmos efeitos.

    2. Benzodiazepínicos: agem em um receptor no cérebro chamado GABA (ácido gama-aminobutírico), que inibe o sistema nervoso. Eles são usados como ansiolíticos e hipnóticos, como o clonazepam e o diazepam.

    Também trazem um risco de dependência e tolerância. Mas podem ser opções interessantes para tratar a insônia comórbida, que acontece concomitantemente a outras doenças, como questões de saúde mental.

    • Por exemplo, uma pessoa com transtorno de ansiedade, estresse pós-traumático ou depressão.

    Nesses casos, explica Stelzer, você não resolve o distúrbio do sono sem resolver a outra doença. Então, o remédio é utilizado com um duplo objetivo, de tratar ambas as condições.

    3. Melatonina: não é o hormônio do sono, como é popularmente conhecida, e sim o hormônio da noite, diz Pinheiro. Ela tem uma ação hipnótica, mas a principal função é regular nosso ritmo biológico.

    A melatonina regula as ações fisiológicas que acontecem no período noturno. Tem múltiplas funções, agindo no sistema digestivo, cardiovascular e endócrino, segundo o médico do sono.

    Você já pensou em usar remédio para a tireoide sem orientação? Ou um anticoncepcional? Todos são hormônios e realmente não deveriam ser usados sem prescrição. No caso da melatonina, isso acontece (e também não deveria), porque ela é vendida em farmácias como um suplemento alimentar.

    O uso é indicado para casos específicos: pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), com outras neurodivergências, com problemas no relógio biológico ou em idosos com demência.

    “De forma geral, são pouquíssimas as pessoas com problemas para produzir a melatonina. O que acontece para a maioria dos casos é o atraso na liberação dela por hábitos inadequados”, explica Pinheiro.

    E superdosar a melatonina pode ter consequências. “Aumenta a chance de pesadelos, de sonolência durante o dia, pode alterar o funcionamento gastrointestinal. Então, precisamos ter muito cuidado”, afirma o médico.

    “Há um apelo em dizer que a melatonina é um remédio natural. Mas a única natural é a que a gente produz. O resto é sintético”, diz.

    Ao falar de medicação para dormir, a regra é uma só: o remédio precisa fazer parte de uma prescrição orientada por um profissional de saúde e estar dentro de um planejamento. Fuja do uso prolongado, indevido e sem orientação.

    E vale trabalhar também a paciência. Para regular o sono, é preciso mais que um remédio. Os hábitos são extremamente importantes no processo. E sabemos que eles não surgem de um dia para o outro.


    O que você precisa saber

    Notícias sobre saúde e bem-estar

    Voltou atrás. A Prefeitura do Rio de Janeiro revogou uma resolução que reconhecia práticas de cura africanas e indígenas, incluindo banho de erva, chás e defumação, como integrativas e complementares ao SUS (Sistema Único de Saúde). Entidades viram racismo religioso.

    Evento contra aborto legal. O Governo de São Paulo sediou o 2º Congresso Internacional Vida e Família, que prega o fim do direito ao aborto mesmo em casos previstos em lei. Secretários da gestão Nunes (MDB) estavam presentes, assim como representantes do CFM (Conselho Federal de Medicina).

    Qualidade de vida para pacientes com Parkinson. Uma nova técnica de ultrassom para tratamento de tremores da doença chegou ao Brasil em março. O HIFU (High-Intensity Focused Ultrasound) é classificado como terapia não invasiva e é disponibilizado exclusivamente pelo Hospital Israelita Albert Einstein.



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