A PlayStation 5 está perto de comemorar o seu quarto aniversário, o que significa uma incrível quantidade de jogos, horas e diversão. Seja com o contributo do Dualsense para elevar para novos patamares a interação entre jogador e jogo, SSD para praticamente eliminar os tempos de espera em muitos colossais AAA, ou a maior qualidade gráfica, a mais recente consola da Sony certamente conquistou com os seus destaques.
No entanto, toda a tecnologia inserida naquele plástico serve para uma coisa: os jogos. Ao longo destes 3 anos e meio tivemos inúmeros jogos de relevo, títulos que de alguma forma, muitos deles de várias, conseguiram exibir a capacidade para nos fascinar, ao ponto de passados quase 4 anos ainda falarmos de alguns deles.
A PlayStation 5 está repleta de jogos maravilhosos, muitos deles multiplataformas, outros cross-gen, que beneficiam com o potencial que a consola apresenta aos estúdios. Uma lista destas jamais conseguirá referir todos os jogos que desejamos referir, ficará sempre um de fora, um jogo que te fará dizer “como é que este está e aquele não”, mas optamos por nos focar numa diversidade de experiências vindas de estúdios que desde o início do projeto se esforçaram para tirar total proveito do potencial da PS5.
Existem imensos jogos que poderiam estar aqui, desde Elden Ring a Cyberpunk 2077 e Final Fantasy 16, mas tivemos de escolher e perante uma variedade tão rica de experiências, tão digna de soberanos elogios, apostamos nestes porque representam a PS5 muito bem. Seja pelo uso do Dualsense, pela riqueza dos seus gráficos, impacto da narrativa, ou até pela sintonia entre todos estes atributos.
“Enquanto sequela, Horizon: Forbidden West entrega praticamente tudo o que queríamos e expande o mundo e a jogabilidade em novas direcções. A exploração subaquática acrescenta uma nova dimensão à exploração do mundo aberto, se bem que ficou a faltar a possibilidade de combater de alguma forma nestes momentos, ficando restritos ao stealth. No resto, a sequela dá um bom e confiante passo em frente e é isso o que se pede de uma continuação. Como segundo jogo numa série, tem mais do que argumentos suficientes para justificar a sua existência. Entrada directa para o pódio de melhores jogos disponíveis na PlayStation 5, não esquecendo claro que existe uma versão PS4 para quem ainda não deu o salto para esta geração de consolas.”
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“Gran Turismo 7 é um hino ao mundo automobilístico e amado por milhões de aficionados. É impossível não ficarmos apaixonados por esta compilação de tudo o que a Polyphony Digital tem vindo a desenvolver ao longo destes 25 anos. Estamos perante uma requintada viajam ao mundo automobilístico através de genuínas aulas de história, conseguindo ainda reunir ícones do passado, seja em pistas como Trial Mountain, Deep Forest ou High Speed Ring, ou em regressos a nível de personalizações e opções. São quebradas fronteiras e vai mais além nas suas ambições. É criado um clássico que perdurará por muito tempo e será a referência a bater na linha da meta.”
Lê a nossa review completa a Gran Turismo 7.
“Ratchet and Clank é uma experiência familiar, que aposta nos seus maiores valores para o regresso, mas é eletrizante na forma como cativa e na diversão que alcança, é o expoente máximo de tudo o que sempre adoraste na série da Insomniac Games. É um jogo incrivelmente divertido, que eleva a fórmula para um novo patamar, injeta-lhe imensa energia e novidades. Além disso, vai-te colocar um enorme sorriso na face por já teres a tua PlayStation 5. Rivet é uma incrível adição ao elenco, o enredo é divertido e repleto daqueles momentos ternurentos que adoras ver nos filmes de animação, sem esquecer que o gameplay tem algumas novidades que aumentam o vigor da fórmula. Os loadings incrivelmente rápidos permitem momentos de cair o queixo, como transições instantâneas de níveis inteiros e os visuais são os melhores desta geração, até à data.”
Lê a nossa review completa a Ratchet and Clank: Rift Apart.
“Ghost of Tsushima: Director’s Cut torna-se na versão definitiva do jogo da Sucker Punch, especialmente se o jogares na PlayStation 5. Na mais recente consola da Sony, o comando DualSense, o Áudio 3D, as melhorias visuais e especialmente os 60fps transformam a experiência. No entanto, seja na PS4 ou na PS5, a expansão Iki expande o universo de Jin Sakai ao aprofundar a personagem através dos fantasmas do seu passado, relembra o quão belo é este mundo de samurais em constante conflito interno e como o HUD minimalista é um triunfo que não podemos subvalorizar. Adorei voltar a Ghost of Tsushima para a expansão Iki e facilmente me lembro o porquê de olhar para ele como um dos meus jogos favoritos da anterior geração de consolas. É simplesmente divertido ver as horas a passar enquanto pensamos “só mais um bocado” e nos deixamos deslumbrar pela poesia visual aqui exposta.”
Lê a nossa review completa a Ghost of Tsushima: Director’s Cut.
Astro’s Playroom
“Astro’s Playroom é simultaneamente um jogo de exibição Dualsense e um enorme tributo à história da PlayStation. As pequenas homenagens estão espalhadas pelos diferentes níveis e são adoráveis. Como um jogo de plataformas, está muito desenhado e equilibrado. Em termos de dificuldade, é um jogo bastante acessível, claramente pensado para que qualquer um se possa divertir. Os níveis são muito divertidos, com uma atmosfera vibrante e música animada, e conseguem ter variedade o suficiente para nunca sentires que estás a fazer algo que já fizeste anteriormente. Em suma, um jogo bem concebido, que te desperta um sorriso na cara e que, graças à sua incrível integração com o hardware do Dualsense, torna-se na primeira experiência imprescindível de próxima geração.”
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“Returnal é um jogo bastante diferente daquilo que habitualmente encontras no catálogo da PlayStation. É surpreendente que a Sony tenha investido em algo tão arriscado para o mercado das massas. Ainda que não seja perfeito, há muito para se gostar. E é um facto que quero sempre voltar ao jogo, apesar das coças repetidas (…) Se gostas de roguelikes, Returnal é um no-brainer. É uma combinação única de roguelike e jogos arcade com chuva de balas. O conceito da Housemarque era ambicioso e ultimamente conseguiram alcançar aquilo que pretendiam. Há qualidade, muita até, mas não é um jogo que recomende universalmente. Nem todos vão ter a paciência e perseverança para este jogo. Não quero assustar ninguém, apenas quero que compreendam a experiência para não se sentirem defraudados.”
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Colocando de parte a história, que em Ragnarok é a joia da coroa, é um jogo fantástico em todos os outros sentidos. Há uma quantidade inesperada de conteúdo, ainda mais do que no anterior. Os créditos rolam, mas a aventura continua depois. Há desafios de combate que vão testar as tuas habilidades e sinergia da tua build. Alguns dos objetivos secundários apresentam pequenas histórias interessantes, que vão além do habitual conteúdo repetitivo. Quando chegas ao final, sobra vontade para jogar mais.
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Marvel’s Spider-Man 2 é um hino à diversão e à tecnologia, acima de tudo, é um hino ao método PlayStation Studios. A Insomniac Games merece parabéns pela forma como foi além do original ao corrigir os seus problemas e casar com maior eficácia o design em mundo aberto num equilíbrio para engrandecer o foco na narrativa e fortes ambições gráficas. É um deleite para a vista, o gameplay é acessível mas super divertido e a forma como são usados os easter eggs e fan-service para tornar até o conteúdo opcional praticamente obrigatório é uma lição para o resto dos PlayStation Studios.
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Stellar Blade pode não ser tudo o que queria, mas é tudo o que precisava, um jogo de ação e estilo que me fez sentir toda a diversão que senti quando joguei os melhores títulos do género da PlatinumGames, ao ponto de me fazer pensar em muito mais do que NieR: Automata ou Bayonetta. Fez-me pensar em Vanish, Blade Runner, The Matrix, e Evangelion. As temáticas são duras e intensas, abordadas num tom um pouco mais ligeiro do que Yoko Taro fez na sua obra japonesa, numa trama que aguça a curiosidade e um gameplay fácil de aprender, mas difícil de dominar. Stellar Blade conquistou o seu lugar entre os jogos que o inspiraram.
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The Last of Us Part II Remastered representa mais um passo da Naughty Dog rumo a melhorias visuais de uma franquia já estabelecida. Neste artigo vou apenas abordar de forma subtil as alterações visuais, que são na sua maioria mínimas e só se tornam percetíveis com uma comparação lado a lado. Aqui, o foco principal é o novo modo “Sem Regresso”, uma abordagem roguelike que tem o potencial de envolver profundamente os fãs mais ávidos da série.
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Final Fantasy 7 Rebirth é pura magia em forma de arte interativa. Dei por mim a pensar no quão majestoso é o original que lhe serve de base e o quão ambicioso foi para a altura. Apenas podemos descrever como fenomenal o que a Squaresoft conseguiu fazer com as limitações da altura. Jogar Final Fantasy 7 Rebirth faz-te sentir que estás a jogar um jogo dessa era, com uma campanha emocional, repleta de momentos impactantes, apoiada por um enorme mundo para explorar. É fácil perder a noção das horas a explorar estes vários locais por segredos, sempre à procura de easter eggs e curiosidades que reforçam imenso a sensação de descoberta e maravilhamento. O original é o meu jogo favorito de todos os tempos e Rebirth merece figurar ao seu lado.
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Não há como negar que Demon’s Souls é um óptimo jogo, mas praticamente requer que te entregues de corpo e alma ao desafio. Prepara-te para morrer muitas vezes, com a vantagem de que na PS5 os loadings são estupidamente rápidos. Enquanto remake, não podíamos pedir mais do que isto: a Bluepoint Games e o Japan Studio entregaram uma recuperação com a melhor qualidade possível actualmente. Enquanto jogo, é Demon’s Souls, com todas as qualidades, desafios, frustrações do original. Se adoraste o jogo na altura, vais adorar descobrir como o remake actualiza visualmente todas as áreas, bosses e inimigos. Se já naquela altura não gostaste, o remake não muda isso. É o mesmo jogo, só que agora com gráficos de nova geração.
Lê a nossa review completa a Demon’s Souls.