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    Home » O pequeno vilarejo da Dinamarca transformado pelo Ozempic – 13/03/2025 – Equilíbrio
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    O pequeno vilarejo da Dinamarca transformado pelo Ozempic – 13/03/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 13, 2025Nenhum comentário11 minutos de leitura
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    Apenas dois anos atrás, o nome da empresa dinamarquesa Novo Nordisk dificilmente chamaria a atenção.

    Mas a disparada das vendas de dois medicamentos para o tratamento de diabetes e obesidade —Wegovy e Ozempic— transformou a gigante farmacêutica em uma das empresas mais valiosas da Europa.

    A companhia divulgou, no início de fevereiro, que seus lucros antes dos impostos aumentaram em 22%, atingindo US$ 17,8 bilhões (cerca de R$ 103,4 bilhões).

    O sucesso também trouxe enorme impulso para a economia da Dinamarca, que passou a ser um dos países de maior crescimento na região. Da criação de novos empregos até a redução das taxas de financiamento imobiliário, os efeitos cascata da estratosférica demanda pelos dois medicamentos vêm sendo sentidos em todo o país.

    Isso sem falar na minúscula cidade portuária de Kalundborg, uma comunidade com menos de 17 mil habitantes, onde agora se concentra um dos maiores investimentos da história da Dinamarca.

    Quando descem do trem nas proximidades de Kalundborg, a uma hora a noroeste da capital do país, Copenhague, os passageiros são recebidos pelo canto dos pássaros e pelo barulho das construções. É neste local improvável que, hoje, fica o epicentro de uma revolução global da perda de peso.

    No outro lado da ponte ferroviária, ficam os edifícios quadrados e cinzentos da extensa fábrica da Novo Nordisk. Ali, é produzida a metade da insulina do planeta. E também a semaglutida, o ingrediente ativo revolucionário do Ozempic e do Wegovy.

    “Somos o centro onde se inicia o remédio, a substância principal”, conta o prefeito de Kalundborg, Martin Damm. Ele nos leva para visitar o perímetro da fábrica, um vasto terreno de 1,6 milhão de quilômetros quadrados, equivalente a 224 campos de futebol.

    “Agora, você está entrando na terra dos guindastes”, anuncia Damm. Conto rapidamente cerca de 20 deles, erguendo novas estruturas de concreto e cabines temporárias.

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    Aqui, será gasto o surpreendente valor de US$ 8,6 bilhões (cerca de R$ 49,9 bilhões) nos próximos anos, gerando 1.250 novos empregos, além dos 4,4 mil funcionários atuais da empresa. A obra também atraiu 3 mil operários da construção civil para a região.

    “Temos uma regra geral: cada emprego dentro da indústria gera três empregos fora dela”, explica Damm.

    A economia de Kalundborg enfrentou altos e baixos ao longo do tempo. A cidade era um centro de construção naval e floresceu nos anos 1960, com a fabricação dos Carmen Curlers, uma espécie de bóbi para ondular os cabelos que era popular nos Estados Unidos, mas depois saiu de moda.

    Agora, parece que a cidade está revivendo. Enquanto dirigimos, Damm aponta para um posto de gasolina.

    “Todas as manhãs, o proprietário precisa assar 30 kg de carne de porco para os sanduíches. Todos esses operários gostam de sanduíches de carne de porco.”

    Existem várias histórias de crescimento repentino do comércio. Um supermercado local aumentou suas vendas em cinco vezes e uma lanchonete fast food vendeu 17,5 mil cachorros-quentes em pouco mais de um mês, para operários da construção famintos em busca de um lanche rápido.

    Dois terços do crescimento do PIB dinamarquês vieram de apenas dois municípios. Ambos têm um ponto em comum: instalações da Novo Nordisk.

    Entre eles, Kalundborg observou uma taxa de crescimento surpreendente de 27% em 2022, segundo os dados mais recentes disponíveis. “Somos a número 1”, declarou Damm.

    O prefeito destaca que o desemprego local, que era alto uma década atrás, agora é um dos mais baixos da região.

    A crescente arrecadação de impostos corporativos da Novo Nordisk ergueu as finanças do município. Isso permitiu a construção de uma piscina pública e a elaboração de planos para uma nova casa de cultura e biblioteca. Serão construídas mais de 1.250 residências e foi aberto o caminho para uma nova estrada até Copenhague.

    Mas, apesar de toda essa receita, as escolas primárias locais ainda estão atrasadas em matérias como Matemática. E há na região um alto índice de crianças acima do peso, o que vem gerando críticas.

    A BBC conversou com moradores de Kalundborg, que foram reticentes quanto aos benefícios verificados até aqui.

    “Empresas estão abrindo e fechando, é a mesma coisa”, afirma Lonny Frederiksen, dona de um salão de cabeleireiros na cidade. “Mas os jovens, agora, têm mais oportunidades.”

    Muitos trabalhadores usam o transporte público, em vez de morarem em Kalundborg, destaca Gitte Pedersen, cliente do salão. Ela também se desloca e lamenta o tráfego pesado. “Às vezes, preciso esperar [devido às] filas e não gosto disso.”

    Mas ela está otimista sobre o futuro da cidade. “Irá trazer muitos empregos. Veremos a diferença daqui a alguns anos.”

    Demanda insaciável

    Por um século, os negócios da Novo Nordisk se basearam na produção de insulina. Mas a descoberta do efeito da semaglutida para a perda de peso gerou uma reviravolta.

    “Ela está realmente se transformando em uma nova empresa”, segundo o professor Kurt Jacobsen, da Escola de Negócios de Copenhague. Ele é o autor de um livro sobre a companhia.

    O Wegovy e o Ozempic pertencem a uma classe de drogas chamada GLP-1s. Elas ajudam a controlar o açúcar do corpo e a suprimir o apetite.

    O Ozempic foi aprovado nos Estados Unidos em 2017. E, em 2021, foi a vez do Wegovy, hoje disponível em 13 países, incluindo a China.

    As vendas da injeção semanal para perda de peso cresceram em 86% no ano passado. Já o Ozempic é o remédio para diabetes mais vendido do mundo e 45 milhões de pessoas fazem uso dos tratamentos oferecidos pela empresa.

    Mais da metade das vendas da Novo Nordisk foram para os Estados Unidos, onde dezenas de milhares de novos usuários de Wegovy se inscrevem a cada semana para conseguir a receita.

    O tratamento custa no país mais de US$ 1 mil (cerca de R$ 5,8 mil) por mês, em comparação com apenas US$ 92 (cerca de R$ 534) na Alemanha. Por isso, muitas seguradoras americanas se recusam a cobrir os custos do tratamento.

    Durante uma audiência no Congresso americano no ano passado, o senador Bernie Sanders perguntou repetidamente ao CEO (presidente-executivo) da Novo Nordisk, Lars Fruergaard Jørgensen, por que os americanos pagam mais pelo medicamento. Ele exigiu que a empresa “pare de nos espoliar!”

    Em resposta, a companhia culpou as complexidades e os “intermediários” do sistema de saúde americano.

    Cerca de 800 milhões de pessoas vivem com obesidade em todo o mundo. Estima-se que o mercado global de tratamentos para perda de peso possa atingir US$ 150 bilhões (cerca de R$ 871 bilhões) em 2030.

    Este imenso mercado alimenta uma verdadeira corrida do ouro em toda a indústria, com as grandes empresas farmacêuticas em busca da próxima geração de medicações contra a obesidade.

    As líderes até o momento são a Novo Nordisk e a sua concorrente americana Eli Lilly, que produz medicamentos similares. Mas as duas fabricantes têm dificuldade para atender à demanda insaciável por seus produtos.

    Para ampliar a capacidade de produção, a Novo Nordisk deu início a uma onda colossal de gastos, totalizando vários bilhões de dólares.

    A empresa está ampliando suas fábricas na Dinamarca e construindo uma nova instalação no país. Além das fronteiras locais, ela também está conduzindo ampliações na França e nos Estados Unidos e adquiriu três fábricas de medicamentos da empresa americana Catalent.

    Grande impacto sobre uma economia pequena

    Para uma empresa sediada em um pequeno país com menos de seis milhões de habitantes, o crescimento da Novo Nordisk trouxe impactos desproporcionais.

    “Existem outras empresas com participação importante na economia, especialmente a [companhia de navegação] Maersk, mas nenhuma nesta escala”, afirma o economista-chefe do Danske Bank, Las Olsen. “É a maior da história.”

    Em 2023, a Dinamarca foi uma das economias que mais cresceram na Europa. O PIB do país aumentou em 2,5% —e metade deste crescimento foi gerado pelo setor farmacêutico.

    Após a grande expansão das exportações de medicamentos, o governo agora anuncia que o crescimento em 2024 foi de 3,0% e prevê 2,9% para este ano.

    O setor farmacêutico também é o que paga mais impostos no país. Ele é responsável por 20% de todos os novos empregos e muitos fundos de pensão e cidadãos dinamarqueses possuem ações de empresas do setor.

    Para Olsen, “de certa forma, a Dinamarca é como o resto da Europa, mas um pouco mais forte. E, com a Novo Nordisk somos muito mais fortes.”

    Os dólares que chegam à Dinamarca provenientes da exportação pressionaram a moeda local. A consequência foi a redução dos custos dos empréstimos.

    “Temos taxas de juros levemente abaixo da zona do euro, o que é um resultado direto de todo esse fluxo de entrada de dinheiro”, explica Olsen.

    Por outro lado, nos últimos meses, a cotação das ações da empresa, antes estratosférica, desabou. O motivo foi o resultado dos testes de dois novos tratamentos contra a obesidade, que decepcionou os investidores.

    O movimento de venda das ações foi tão grande que a própria coroa dinamarquesa sofreu uma rápida baixa. Mas os dados dos testes iniciais bem sucedidos de mais uma nova injeção semanal fizeram com que as ações subissem novamente em janeiro.

    Existe também o receio de que a Novo Nordisk esteja ficando maior que a Dinamarca e possa tornar a economia do país mais vulnerável. Surgiram comparações com a economia da Finlândia, que entrou em recessão em 2007, quando a gigante da telefonia celular Nokia não conseguiu competir com os novos smartphones.

    Mas a maioria dos especialistas que consultamos não tem tanto receio de um desfecho similar.

    “A maioria concorda que existe uma baixa probabilidade”, segundo o presidente do Conselho Econômico da Dinamarca, Carl-Johan Dalgaard.

    “É claro que a probabilidade não é zero. Se você tiver uma economia que abriga superastros da indústria, a maioria irá achar que esta é uma grande vantagem.”

    Mas, quando algumas empresas grandes dominam a economia do país (como é, cada vez mais, o caso da Dinamarca), podem surgir outras desvantagens, sugere Dalgaard.

    “Existe o receio de que, com a influência econômica, você possa também ver eventualmente surgir a influência política, o que pode trazer consequências.”

    E existem novos riscos surgindo no horizonte.

    Em meio às tensões sobre o controle da Groenlândia, o presidente americano Donald Trump ameaçou impor possíveis tarifas de importação sobre os produtos dinamarqueses. E a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, convocou recentemente os responsáveis pelas maiores companhias do país para uma reunião.

    “O lado americano indicou que, infelizmente, pode vir a haver uma situação na qual iremos trabalhar menos em conjunto do que atualmente”, declarou ela.

    Entre os presentes à reunião, estava Jørgensen, da Novo Nordisk. Após o anúncio dos lucros da empresa, em 5 de fevereiro, ele declarou aos repórteres que a companhia está preparada, mas “não imune”.

    “Tarifas de importação são sempre uma má ideia”, segundo o pesquisador Jacob Funk Kirkegaard, do think tank (centro de pesquisa e debates) americano Instituto Peterson de Economia Internacional.

    Mas ele acredita que “de todos os países da União Europeia, certamente nenhum seria mais resiliente às tarifas americanas do que a Dinamarca. Uma empresa sofisticada como a Novo Nordisk (que também produz fora da Dinamarca) seria capaz de se isolar.”

    ‘Daqui a cinco anos, tudo será diferente’

    Além da Novo Nordisk, existem diversas empresas multinacionais na Dinamarca. Elas incluem a gigante da navegação Maersk, a indústria de cerveja Carlsberg e o fabricante de brinquedos Lego. Muitas delas, em parte, são de propriedade de fundações beneficentes.

    Este modelo oferece estabilidade a longo prazo e dificulta a dissolução das empresas, segundo a vice-presidente da Câmara Dinamarquesa de Comércio, Mette Feifer.

    “Se a Novo Nordisk não fosse de propriedade de uma fundação, acho que ela não seria dinamarquesa hoje em dia”, explica ela. “Ela teria sido vendida 10 ou 20 anos atrás.”

    A fundação filantrópica da empresa, atualmente, é a mais rica do mundo. Em 2023, ela distribuiu US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7,6 bilhões) em doações para centenas de projetos, na Dinamarca e no exterior.

    De volta a Kalundborg, um novo campus educacional se dedica a formar a próxima geração de profissionais de ciências da vida.

    Entre outras instituições, a Helix Lab é financiada pela Fundação Novo Nordisk. Ela oferece aos estudantes de mestrado acesso a laboratórios de pesquisa e contratações por empresas locais de biotecnologia.

    “Você tem a indústria do outro lado da rua e pode colaborar mais de perto com ela”, afirma a estudante de engenharia química mexicana Maria Riquelme Jiménez. Ela espera, um dia, poder trabalhar na Novo Nordisk.

    “Realmente é uma vantagem para seus empregos futuros”, destaca a diretora da Helix Lab, Anette Birck. E também ajuda a atrair talentos e fornecer oportunidades para os jovens de Kalundborg, segundo ela.

    Em frente à orla inteligente da cidade, fica a cafeteria Costa Kalundborg Kaffe, de propriedade do neozelandês Shaun Gamble.

    “Dirigindo pela área em construção, você fica surpreso com tanta grandiosidade para uma cidade pequena”, ele conta.

    Sua cafeteria presenciou o aumento do número de clientes e de estudantes estrangeiros que se mudam para a região, além da abertura de empresas locais.

    “Houve uma mudança”, ele conta. “Ainda está no começo, mas posso sentir.”

    “Daqui a cinco anos, tudo será diferente por aqui -e melhor.”

    Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Business



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