Fechar menu
Brasil Eleve

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias do Brasil Eleve

    O que há de novo

    Lula vende a janta para pagar o gás

    junho 5, 2025

    mais populismo ameaça economia e amplia risco fiscal

    junho 5, 2025

    o que é e como vai funcionar?

    junho 4, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Brasil Eleve
    Anunciar
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos de Uso
    Brasil Eleve
    Home » Novo tratamento reduz risco de morte por câncer de pulmão – 27/03/2025 – Equilíbrio e Saúde
    Saúde

    Novo tratamento reduz risco de morte por câncer de pulmão – 27/03/2025 – Equilíbrio e Saúde

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 27, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
    Compartilhar
    Whatsapp Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Link de cópia


    Um novo tratamento para câncer de pulmão que envolve a associação de dois fármacos diminuiu em 25% as chances de morte por um tipo da doença em fase metastática ou avançada que atinge principalmente mulheres e não fumantes. Os efeitos colaterais, porém, são maiores e mais tóxicos.

    Trata-se da união das drogas amivantamab e lazertinib, que reduziu o risco em relação à terapia habitual com o medicamento osimertinib. Os fármacos tiveram sucesso no tratamento do tumor de pulmão de células não pequenas causado por uma mutação na proteína “receptor do fator de crescimento epitelial” (EGFR, na sigla em inglês).

    A combinação também aumentou o tempo de vida dos participantes envolvidos no estudo, que foi patrocinado pela farmacêutica Johnson &Johnson. Enquanto no segmento de 42 meses a droga anterior conseguiu manter 44% dos pacientes vivos, a associação das substância atingiu a marca de 56%.

    Segundo James Chih-Hsin Yang, professor e diretor do Instituto de Pós-Graduação em Oncologia da Universidade Nacional de Taiwan e principal autor do estudo, a expectativa é que os pacientes alcancem sobrevida de mais de 48 meses.

    “Estamos muito felizes em apresentar esses dados que usam amivantamab, que é um anticorpo biespecífico especial contra a mutação do EGFR. Mudamos a sobrevida de dois anos para três anos, e agora provavelmente para mais de quatro anos”, disse Yang no Congresso Europeu de Câncer de Pulmão (ELCC, na sigla em inglês), que ocorre nesta semana em Paris.

    Os dados foram considerados uma das principais novidades do evento. O estudo clínico foi realizado em 267 instituições de saúde e conta com a participação de 16 hospitais brasileiros.

    A pesquisa mostrou também, porém, que pacientes tiveram efeitos colaterais mais graves do que aqueles que utilizam a outra terapia. Foram registradas condições como paroníquia (infecção da pele ao redor da unha), irritações cutâneas e dermatites acneiformes.

    Os resultados fizeram com que os pesquisadores realizassem um estudo paralelo com formas de gerenciar as reações dermatológicas e indicaram o uso de antibiótico oral, antibiótico tópico para o couro cabeludo, antisséptico para mãos e pés e hidratante à base de ceramidas. O protocolo reduziu pela metade os eventos dermatológicos.

    “Isso demonstrou que, se realizarmos medidas profiláticas mais próximas para pacientes recebendo amivantamab e lazertinib, podemos prolongar o uso desse regime. E isso é importante porque a sobrevida global mudou”, disse Yang.

    Igor Morbeck, especialista em tumores torácicos da Oncoclínicas de Brasília e que não participou do estudo, afirma que o trabalho se destaca pelo aumento do tempo de vida global, que é o grande objetivo de médicos e pacientes. Afirma, porém, que o medicamento tradicional hoje no Brasil, o osimertinib, deve “talvez ser a primeira opção” devido aos fortes efeitos colaterais da combinação apresentada no estudo.

    “O amivantamabe é um remédio tóxico para a pele, tóxico para a unha, e ele causa uma fadiga, um mal-estar muito grande para os pacientes. Isso tudo torna difícil essa combinação, e o osimertinib, pelo contrário, é um remédio muito bem tolerado.”

    Cuide-se

    Ciência, hábitos e prevenção numa newsletter para a sua saúde e bem-estar

    Já o oncologista Helano Freitas, vice-líder do Centro de Referência em Oncologia Torácica do A.C. Camargo, afirma que o estudo aumenta as possibilidades de tratamento para o paciente, uma vez que o médico pode escolher entre opções terapêuticas como o osimetinib, que tem bom desempenho e menos efeitos colaterais, e a associação de amivantamab e lazertinib, que aumenta a sobrevida, mas com reações adversas mais tóxicas.

    “Porque quando você não tinha tratamentos eficazes, e os pacientes morriam com menos de um ano, qualquer coisa que fosse eficaz valeria a pena. Você correria atrás e seguraria a toxicidade. Na medida em que você tem mais opções, você pode fazer escolhas”, afirmou.

    O medicamento recebeu aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o tratamento da mutação em janeiro deste ano, após a submissão de informações preliminares que foram consideradas suficientes para o benefício dos pacientes. A droga, porém, aguarda precificação da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para ser disponibilizada ao consumidor.

    Na época, a diminuição do risco de morte era de 20%. Com o avanço do estudo, que segue em andamento, o risco chegou ao anunciado no congresso (25%). A expectativa é que o índice caia ainda mais com o avanço das análises, uma vez que a combinação dos fármacos tem superado o tratamento anterior em diferentes frentes.

    A redução do risco de morte, de forma prática, representa aumento no tempo de vida dos pacientes, segundo Deise Almeida, diretora médica de oncologia da Johnson & Johnson no Brasil.

    “Estamos falando de uma mulher jovem, normalmente com filhos pequenos. Não que o câncer seja bom em alguma fase na vida, mas é uma fase que agrega mais sensibilidade”, diz ela.

    A literatura médica indica que a mutação é mais comum em mulheres e pessoas não fumantes, além de asiáticos. Não está clara ainda a razão que leva a mutação ser mais frequente nesses grupos.

    Uma metanálise publicada em 2015, que avaliou a incidência da doença em pacientes com adenocarcinoma de células não pequenas em todo o mundo, mostrou que a prevalência no Brasil é de aproximadamente 28%. O estudo, porém, apresenta ressalvas.

    Segundo os pesquisadores, há poucos dados disponíveis sobre o país, e foram avaliados apenas três pequenos trabalhos que continham somente 239 pacientes.

    Outra metanálise, publicada em 2021, que avaliou mais de 100 artigos científicos publicados em todo o mundo, mostrou que a prevalência da doença varia, sendo maior entre os asiáticos, com 49,2%. O estudo, que teve poucos dados relativos à América do Sul, afirma que a falta de testes moleculares, que identifica a mutação nos genes, pode ser a causa.

    “Este baixo número de estudos da América Central e do Sul pode ser devido ao baixo nível de testes de mutação do EGFR nos países da América Latina, potencialmente como resultado da falta de acesso”. A pesquisa avaliou pacientes que possuem a doença nos estágios 3 e 4.

    A jornalista viajou a convite da Johnson & Johnson



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail Link de cópia

    Related Posts

    Como usar o “paiês” para falar com bebês – 05/06/2025 – Equilíbrio

    junho 5, 2025

    Oposição ao flúor na água cresce por riscos à saúde – 05/06/2025 – Equilíbrio

    junho 5, 2025

    Virgindade e hímen: entidade muda entendimento do conceito – 05/06/2025 – Equilíbrio e Saúde

    junho 5, 2025

    Chile: Direitos ao aborto na América Latina ganham enfoque – 05/06/2025 – Equilíbrio e Saúde

    junho 5, 2025

    Usuário de plano tem mais chances de acessar cirurgia – 05/06/2025 – Equilíbrio e Saúde

    junho 5, 2025

    Site cria ‘corridas falsas’ para apps de exercício – 04/06/2025 – Equilíbrio

    junho 4, 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte e design.

    Últimas postagens
    Manter contato
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Não perca

    Como usar o “paiês” para falar com bebês – 05/06/2025 – Equilíbrio

    junho 5, 2025

    Você já deve ter visto aqueles vídeos virais comoventes e muitas vezes engraçados em que…

    Como usar o “paiês” para falar com bebês – 05/06/2025 – Equilíbrio

    junho 5, 2025

    Macron critica tentativa de Lula de culpar Ucrânia pela guerra

    junho 5, 2025

    Recent Posts

    • Como usar o “paiês” para falar com bebês – 05/06/2025 – Equilíbrio
    • Como usar o “paiês” para falar com bebês – 05/06/2025 – Equilíbrio
    • Macron critica tentativa de Lula de culpar Ucrânia pela guerra
    • Entenda nova proibição de viagens do governo Trump
    • Voto de André Mendonça pode mexer no jogo político para 2026

    Recent Comments

    Nenhum comentário para mostrar.
    junho 2025
    D S T Q Q S S
    1234567
    891011121314
    15161718192021
    22232425262728
    2930  
    « maio    
    Sobre nós
    Sobre nós

    Brasil Eleve - Informação de Crescimento um portal de notícias sobre economia, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

    Envie-nos um e-mail: contato@brasileleve.com

    Facebook Instagram Pinterest YouTube
    Nossas escolhas

    Atletas trans falam sobre as dificuldades no esporte – 05/06/2025 – Esporte

    junho 5, 2025

    Onde é melhor correr: Rio ou São Paulo? – 05/06/2025 – No Corre

    junho 5, 2025

    A volta do complexo de vira-latas à seleção brasileira – 05/06/2025 – O Mundo É uma Bola

    junho 5, 2025
    Mais popular

    Entenda nova proibição de viagens do governo Trump

    junho 5, 2025

    Trump proíbe entrada de estrangeiros para estudar em Harvard

    junho 4, 2025

    EUA devem colocar PCC e CV em lista de grupos terroristas

    junho 4, 2025
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por bomscript.com.br
    • Início
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.