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    Home » Maneira como falamos pode agravar ‘epidemia da solidão’ – 09/04/2025 – Equilíbrio
    Saúde

    Maneira como falamos pode agravar ‘epidemia da solidão’ – 09/04/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 9, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Por duas semanas, 138 adultos nos Estados Unidos foram acompanhados por pesquisadores, que queriam entender como as opiniões que as pessoas têm sobre a solidão impactam a própria experiência de estar sozinho.

    Eles descobriram que pessoas com opiniões negativas sobre estarem sozinhas se sentiram “significativamente mais solitárias” depois de passarem algum tempo assim.

    Em contraste, os que tinham uma visão positiva se sentiram menos solitários.

    Em outra frente, os mesmos pesquisadores, do Departamento de Psicologia da Universidade de Michigan, analisaram 144 artigos e reportagens sobre estar sozinho publicados entre 2020 e 2022 nos 10 jornais diários de maior circulação nos Estados Unidos.

    Segundo os pesquisadores, os títulos tinham 10 vezes mais probabilidade de descrever estar sozinho de forma negativa do que positiva, e títulos negativos “foram quase duas vezes mais frequentes do que as neutras”.

    Com estas e outras evidências, coletadas com metodologias variadas, os psicólogos da Universidade de Michigan argumentam em estudo recém-publicado que crenças sociais sobre a solidão, perpetuadas pela mídia, podem acabar exacerbando o sentimento negativo de estar só.

    Além disso, o senso comum sobre a solidão acaba confundindo estar sozinho com se sentir solitário.

    O estudo foi publicado em fevereiro na revista científica Nature Communications.

    “É importante deixar bem claro o que é a solidão, e não acho que a mídia e as campanhas de saúde pública façam isso de forma adequada”, diz à BBC News Brasil a autora principal do estudo, Micaela Rodriguez.

    “A solidão é uma experiência subjetiva, um sentimento. É possível sentir-se solitário mesmo perto de outras pessoas. Não é o mesmo que estar fisicamente sozinho.”

    Parte dessa confusão foi propagada nos últimos anos depois de alertas sobre uma “epidemia de solidão”, apontada por instituições como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o cirurgião-geral dos Estados Unidos (principal porta-voz do governo americano para assuntos de saúde pública).

    A solidão, nesses casos, tem mais a ver com o isolamento social —uma desconexão crônica, quando se desconecta dos outros por um longo período de tempo. Isso representa uma ameaça à saúde pública, ligada a uma série de problemas, desde depressão até morte prematura.

    Entretanto, para os pesquisadores da Universidade de Michigan, a mídia e campanhas de conscientização erram ao alertar que estar sozinho, independente das circunstâncias, seria um problema.

    Segundo os pesquisadores, a noção de que estar só é fundamentalmente prejudicial não apenas é falsa, mas também pode impedir que as pessoas vivenciem de forma positiva o tempo que passam sozinhas —algo inevitável e natural no cotidiano.

    “Ao dizer às pessoas que ficar sozinho é ruim, estamos influenciando suas crenças [sobre essa experiência] e, provavelmente, agravando o problema. Estamos minando sua capacidade de ficarem sozinhas, levando-as a se sentirem pior”, diz Rodriguez.

    Além disso, a psicóloga destaca que muitas campanhas focam exclusivamente em aumentar o contato social, mas algumas pessoas se sentem solitárias mesmo interagindo com outras frequentemente.

    Estar só pode ser uma experiência positiva, dizem psicólogos

    Rodriguez salienta que o objetivo da pesquisa não é sugerir que devemos passar mais tempo sozinhos e nem que a mídia deveria encorajar as pessoas a ficarem sozinhas.

    “Não há dúvida de que conexão social é importante”, afirma a pesquisadora.

    “Sabemos que, em geral, quanto mais as pessoas interagem com outras, melhor para elas.”

    No entanto, a psicóloga diz que, em vez de se concentrar na mensagem de que estar só é ruim, o foco poderia ser nos benefícios da conexão com outros e também em ajudar as pessoas a desenvolver um relacionamento mais positivo com o tempo que passam sozinhas, reconhecendo os potenciais benefícios.

    “[Passar] tempo sozinho pode ajudar a controlar emoções negativas, a se restaurar, a refletir sobre sua vida, pensar criativamente, ter novas ideias e simplesmente se conectar com você, seus objetivos e o que você quer”, enumera Rodriguez.

    “Quando as pessoas encaram seu tempo sozinhas como um tempo para si mesmas, elas se sentem muito melhor do que se encarassem isso como isolamento.”

    O psicólogo Ethan Kross, também autor da pesquisa, destaca mais benefícios desses momentos.

    “Se você vê estar sozinho como fonte de rejuvenescimento, restauração e criatividade, por exemplo, pode ficar muito feliz por estar sozinho e [pode] não sentir solidão”, diz o pesquisador à BBC News Brasil.

    Como foram feitos os estudos

    Os pesquisadores da Universidade Michigan fizeram cinco etapas de pesquisa, como a análise de textos jornalísticos e o acompanhamento de 138 adultos por duas semanas.

    Além disso, eles demonstraram que a exposição à representação negativa na mídia poderia ter impacto direto na maneira como as pessoas pensam sobre a experiência de estarem sozinhas.

    Mais de 400 participantes foram divididos aleatoriamente em três grupos: um leu sobre os benefícios de estar sozinho, outro sobre os riscos, e o terceiro grupo leu textos não relacionados ao tema.

    Os textos sobre a solidão foram apresentados em meio a textos sobre outros assuntos, para ocultar o propósito do experimento.

    Os participantes então responderam a perguntas sobre o que pensavam a respeito de vários tópicos, entre eles estar sozinho.

    Os que haviam lido sobre os benefícios demonstraram opiniões “significativamente mais positivas” sobre estar sozinho do que os outros grupos.

    Duas outras etapas, envolvendo centenas de participantes na África do Sul, Austrália, Brasil, Espanha, Japão, México, Polônia e Reino Unido, confirmaram que resultados semelhantes eram verificados em diferentes culturas.

    “Observamos todos os continentes, menos a Antártica, e descobrimos que esses efeitos ocorreram nas diferentes culturas”, explica Rodriguez.



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