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    Home » Le Creuset: entenda a paixão pela marca – 30/04/2025 – Equilíbrio
    Saúde

    Le Creuset: entenda a paixão pela marca – 30/04/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 30, 2025Nenhum comentário7 minutos de leitura
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    April Hershberger não é a única colecionadora de utensílios de cozinha Le Creuset que possui tantas peças a ponto de não conseguir contá-las. Mas pode ser a única que construiu uma casa inteira em torno de uma delas: o forno holandês, panela oval de 850 ml, vermelho-escura, que recebeu de presente de casamento em 2006.

    Isso despertou uma obsessão. Hershberger, de 42 anos, mandou fazer o fogão da cozinha, peça central de sua casa em um celeiro restaurado no sudeste da Pensilvânia (EUA), sob medida para combinar com sua coleção de panelas, assadeiras, jarras, pratos e muito mais da Le Creuset, em vermelho-cereja.

    Também tem peças em amarelo-mostarda e amarelo-girassol, azul mediterrâneo e azul caribenho, verde-floresta e verde-limão, que ela frequentemente organiza e rearranja em listras, redemoinhos e arco-íris, documentando tudo no Instagram. “Nunca consegui me comprometer com uma única cor”, comentou ela.

    Assim como a Hermès e a Chanel, a Le Creuset é uma marca do legado gaulês que floresceu no mercado global moderno ao se tornar colecionável e, ao mesmo tempo, permanecer funcional. E os colecionadores transformaram quase em um culto o que antes era uma marca de nicho, perpetuamente fascinados por novas linhas, cores e formas.

    Alguns se atêm a uma família de cores, como os tons pastel; outros se concentram em um único item em todo o espectro, como bandejas ou aves para tortas. “Como ariana, o fogo e as chamas me atraem”, disse Arlene Robillard, purista que tem uma das maiores coleções do mundo da cor original da empresa: Volcanic, um ombré (tom sombreado) vermelho alaranjado vendido nos Estados Unidos como Flame.

    Na semana passada, para comemorar seu 100º aniversário, a Le Creuset lançou sua cor mais recente, Flamme Dorée (chama dourada), que se aproxima da tonalidade original, com um brilho dourado adicionado, como uma maquiagem cara ou uma dose de licor Goldschläger. Meses atrás, uma visão da nova tonalidade em uma loja Williams Sonoma não especificada levou o grupo Le Creuset Lovers, no Facebook, que tem 97 mil membros, a um frenesi de especulação.

    “Tenho um bom relacionamento com os funcionários e um deles me mostrou uma DO na nova chama brilhante!”, postou um membro anônimo. (DO é a abreviação dos colecionadores para o forno holandês.)

    Antes da Le Creuset, a maioria dos utensílios de cozinha vinha em tons de cinza, preto e marrom. Mas, em 1925, dois empresários belgas —um deles especialista em ferro fundido e o outro em esmalte vítreo, feito de vidro aquecido —construíram uma fundição no canto industrial do nordeste da França para implantar sua nova tecnologia: revestir o ferro fundido com esmalte colorido.

    As panelas de ferro fundido esmaltado ainda são feitas na fundição, mas outros utensílios de cozinha e de mesa são produzidos em Portugal, na Tailândia, na China e em outros países.

    As panelas Le Creuset rapidamente se popularizaram na Europa graças às cores brilhantes, à durabilidade e ao desempenho no preparo de comida. Começaram a chegar aos Estados Unidos na década de 1950, mas as vendas aumentaram neste século com o lançamento de novos itens, deixando claro que os fãs podem ser tentados a comprar muito mais utensílios de cozinha do que realmente precisam.

    Ao ampliar a paleta de cores da empresa, dos tons básicos aos pastel, neons e neutros, e ao expandir a linha de panelas para louças, utensílios e armazenamento, a Le Creuset se tornou uma potência do marketing de cozinha, com 90 lojas na América do Norte.

    Em 1988, cinco anos depois da abertura da primeira loja nos EUA, a empresa foi comprada dos proprietários franceses por Paul van Zuydam, empresário sul-africano que promoveu a nova estratégia. Como a empresa é de capital fechado, suas receitas não são divulgadas publicamente.

    A Le Creuset produziu colaborações com artistas como Sheila Bridges, usando seu padrão preto Harlem Toile de Jouy, e com marcas como “Star Wars“, “Harry Potter” e Hello Kitty. (Os Estados Unidos são seu maior mercado, e o Japão não fica muito atrás.)

    Também organizou lançamentos estratégicos de itens de tiragem limitada, incluindo um forno holandês preto em forma de coração que se esgota assim que reaparece e depois aparece em sites de revenda como o Etsy e o eBay.

    Depois que a receita do padeiro Jim Lahey de pão sem sova, assado em forno holandês, se tornou viral no início dos anos 2000 (e ressurgiu durante a pandemia), a Le Creuset produziu um forno de pão dedicado em 2022 que se tornou sua peça nova mais popular em décadas, informou Sara Whitaker, diretora de marketing da empresa nos EUA.

    As liquidações pop-up de fábrica, como um evento de três dias promovido na semana passada em San Jose, na Califórnia, geram filas enormes e posts febris nas redes sociais, especialmente entre os compradores de ingressos VIP que vêm com a oportunidade de comprar uma “caixa misteriosa” de US$ 50 que só pode ser aberta depois da venda.

    Cada caixa contém pelo menos US$ 350 (mas, às vezes, até US$ 1.000) em mercadorias com excesso de estoque e descontinuadas, e os fãs filmam vídeos de suspense sobre a abertura da caixa nos estacionamentos para postar no TikTok.

    Fora das vendas de fábrica e das lojas outlet, as panelas podem ser muito caras: os preços de varejo chegam a US$ 750 para a maior delas, a forno holandês chamado de “panela de ganso”, grande o suficiente para assar uma ave de sete quilos.

    No mês passado, quando a Netflix estreou um novo programa de estilo de vida estrelado por Meghan, a duquesa de Sussex, suas panelas Le Creuset brancas estavam entre os vários motivos pelos quais alguns espectadores consideraram difícil se identificar com ela. Seus utensílios de cozinha foram apontados como caros e impecáveis demais, crítica que algumas mulheres negras disseram ser baseada em suposições racistas e ultrapassadas. Muitas delas, como Sharzaè Cameron, de Atlanta, fizeram questão de exibir sua coleção nas mídias sociais.

    “Temos esses utensílios há muitos anos, não é nenhuma novidade”, afirmou Cameron, de 42 anos, citando registros de casamento, lojas de outlet e presentes de fim de ano como oportunidades para construir um acervo.

    Em uma entrevista em sua casa no mês passado, Meghan declarou que é absurdo pensar que as mulheres negras modernas usam apenas as frigideiras tradicionais de ferro fundido.

    A historiadora culinária, professora de gastronomia e apresentadora de podcast aposentada Lynne Rossetto Kasper, de 82 anos, disse que começou a usar as panelas assim que chegaram aos Estados Unidos, porque seu peso permitia dourar profundamente os ingredientes sem os queimar e cozinhar em fogo brando.

    “Encontrar algo em que você pudesse refogar lentamente e obter o tipo certo de cozimento não era fácil”, explicou ela, porque até mesmo as melhores panelas americanas, como a Farberware, eram em sua maioria de alumínio leve. Dois de seus fornos holandeses Le Creuset bem usados estarão à venda na próxima semana em um leilão de sua coleção culinária, mas “são só alguns dos muitos que tive na vida”.

    Robillard, a colecionadora de Flames, possui bem mais de mil peças na cor original, incluindo raridades como um Tostador de 1955, espécie de protótipo do George Foreman Grill, criado por Raymond Loewy, o designer industrial franco-americano que também criou a lata original da Coca-Cola, a espreguiçadeira Barcal e o logotipo da Shell.

    Robillard, de 73 anos, tem um contato na Holanda que vasculha os mercados de pulgas para ela e um cômodo exclusivo em sua casa em Apopka, na Flórida, para a coleção, armazenada em prateleiras industriais que precisam ser parafusadas nas paredes para suportar seu peso.

    As vendas de fábrica e as peças novas não lhe interessam; sua fixação atual é um jarro de sangria vintage que ela encontrou em um site de revenda na América do Sul. “A caçada é sempre divertida.”

    Este texto foi originalmente publicado em The New York Times.



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