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    Kingdom Come: Deliverance 2 review

    Brasil ElevePor Brasil Elevefevereiro 14, 2025Nenhum comentário10 minutos de leitura
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    Kingdom Come: Deliverance 2 conta uma história profunda graças a uma excelente escrita, com escolhas que moldam a história e as interações. Com uma jogabilidade exigente e complexa, mecânicas desafiantes que recompensam a aprendizagem e a progressão. Apesar de alguns problemas técnicos, o jogo é uma experiência muito gratificante.

    Kingdom Come: Deliverance 2 já está disponível há alguns dias, e admito que esta análise chega um pouco tarde, mas a verdade é que esta longuíssima viagem foi tudo menos fácil. Foi a minha primeira experiência com a série, sem qualquer contacto com o jogo original, levando-me a embarcar nesta aventura sem quaisquer referências ou expectativas prévias. Tinha apenas a noção de que se tratava de um jogo exigente, com mecânicas que combinam diferentes géneros de forma a aprofundar o seu conceito e introduzir variáveis que tornam a sua proposta definitivamente diferente.

    Esta é a tão aguardada sequela do aplaudido RPG medieval lançado em 2018. Produzido pela Warhorse Studios e publicado pela Deep Silver, chegou ao mercado a 4 de fevereiro para PlayStation 5, PC e Xbox Series X/S. Enquadrado no início do século XV, na região da Boémia, continua a história de Henry, um jovem ferreiro que ascendeu a cavaleiro. No meio de uma guerra civil, continua a sua viagem em busca de vingança contra o Rei Sigismund e os seus aliados.

    Alarga de forma considerável o mundo aberto do jogo original, com duas grandes áreas exploráveis: a paisagem natural de Bohemian Paradise e a cidade de Kutná Hora, um importante centro económico da época devido à extração de prata. O jogo introduz novas mecânicas, como a utilização de bestas e as primeiras formas de armas de fogo, além de melhorar o sistema de combate e as interações com os NPCs. As escolhas do jogador influenciam diretamente o desenvolvimento da história e as reações dos personagens à sua volta, criando uma atmosfera que tenta aproximar-se da vida medieval.

    Uma história que se desenrola ao seu próprio ritmo

    Após mais de 80 horas de jogo, completei a narrativa principal e várias missões secundárias, e ainda há uma enorme quantidade de conteúdo a ser explorado. Este é um trabalho grandioso, cheio de histórias interessantes e múltiplos caminhos a seguir. Uma vastidão de possibilidades que resulta de um forte empenho para com os jogadores que procuram um jogo completo, bem estruturado e corretamente acabado.

    Kingdom Come: Deliverance 2

    • Estúdio: Warhorse Studios
    • Editora: Deep Silver
    • Plataforma onde o jogamos: PS5 Pro
    • Disponível para: PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC

    Inicialmente, o impacto foi um tanto pesado, mas com o decorrer das horas, comecei a aperceber-me da sua filosofia. A narrativa precisa de ser apreciada lentamente, porque há muito para ser contado – e bem contado. Os diálogos são bem construídos e os acontecimentos estão interligados de forma lógica. O grande trunfo do jogo reside precisamente na sua narrativa e na qualidade da escrita, que lhe conferem uma profundidade rara nos dias de hoje, onde a precipitação e o desleixo narrativo são comuns nas produções recentes. Deliverance 2 é uma brisa refrescante, com uma escrita consistente e uma envolvência apaixonante na sua própria experiência.

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    A jornada de Henry

    Ao longo do jogo, controlamos fundamentalmente a mesma personagem, apenas com mudanças ocasionais de perspetiva para enriquecer a narrativa. O jogador assume o papel de Henry, um jovem de origens humildes, filho de um ferreiro, que começa como escudeiro de Sir Hans Capon. No entanto, com o avançar da aventura, os eventos moldam-no profundamente, transformando-o numa figura muito diferente daquela que iniciou a epopeia em Kingdom Come: Deliverance 2.

    A narrativa apresenta uma profundidade impressionante, algo que raramente encontrei na minha longa experiência como jogador – e já ando nisto há muitos anos, desde o século passado. Os acontecimentos desenrolam-se com um peso assinalável, acompanhados de diálogos de grande qualidade que nos envolvem completamente. Cada conversa exige atenção, não só pelo seu conteúdo, mas também pelas respostas que vamos dar, porque estas determinam a forma como somos vistos, influenciam a nossa reputação e podem até revelar segredos só pela forma como conduzimos o diálogo.

    Os diálogos não estão lá apenas para preencher espaço; cada um tem um objetivo e está profundamente ligado aos acontecimentos do jogo. Este é um dos grandes trunfos narrativos de Deliverance 2: a escrita cuidada, que nos faz querer saber mais, não só sobre a história principal, mas também sobre personagens que, noutros jogos, seriam meros figurantes. Aqui, até um simples ferreiro pode ter uma história fascinante para partilhar, acrescentando mais elementos ao mundo que nos rodeia.

    Obviamente, o jogo não é perfeito e, por vezes, há aqueles momentos que são típicos dos RPGs desta escala, como opções de diálogo fora de contexto que aparecem a meio de batalhas ou em situações que pouco têm a ver com o desenrolar da narrativa. Isto acontece porque certas linhas de conversa permanecem acessíveis até terem sido totalmente exploradas com uma determinada personagem. São situações algo caricaturais, que podem ser engraçadas, mas que acabam por perturbar a imersão.

    A complexidade da jogabilidade

    Kingdom Come: Deliverance 2 é um jogo exigente e apanhou-me de surpresa. A sua complexidade é tão elevada quanto a satisfação que proporciona, porque a desafiante curva de aprendizagem é acompanhada por uma enorme sensação de gratificação quando se domina as suas mecânicas e conceitos. É nesse momento, quando compreendemos exatamente o que o jogo exige de nós e sabemos como reagir, que ele realmente brilha.

    Desde os primeiros passos, começa-se a familiarizar com as mecânicas e a jogabilidade. Como recém-chegado a este universo, enfrentei um início atribulado, marcado por inúmeras mortes e pela frustração de um jogo que não perdoa descuidos ou abordagens irrefletidas. A experiência oscilou entre a satisfação e o desespero, pois a fase de aprendizagem é longa para os recém-chegados, e mais intuitiva para os veteranos da série. No entanto, após inúmeras tentativas e erros, tudo começa a encaixar, o que permite viver finalmente a experiência planeada pelos criadores.

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    A jogabilidade pode parecer estranha no início, especialmente o combate, que é intencionalmente desajeitado para criar uma sensação de aprendizagem e progressão. No início, o manuseamento das armas é um desafio, mas esta dificuldade dissipa-se gradualmente à medida que se ganham pontos de habilidade, distribuídos por vários atributos que influenciam diretamente o nosso desempenho. As melhorias nos atributos são evidentes, como no caso do manuseamento da espada, que se torna mais preciso e fluido, permitindo combos e bloqueios que tornam as lutas mais dinâmicas.

    Um sistema de evolução detalhado

    Há também uma grande profundidade no sistema de habilidades, que vai muito para além do combate. Um exemplo digno de registo é a interação com o nosso cão, o Vira-Lata, o fiel companheiro que nos acompanha desde cedo e que até protagoniza uma missão. As habilidades associadas a esta relação são um traço da complexidade do jogo, com impactos práticos e visíveis. Podemos, por exemplo, usar o cão para nos ajudar em combate ou até localizar pessoas através dos seus pertences, sendo essas capacidades do amigo canino desbloqueadas.

    As habilidades disponíveis são muito variadas, o que permite personalizar o personagem com uma profundidade fantástica. Cada uma delas evolui naturalmente à medida que realizamos ações relacionadas, criando-se uma simbiose entre o progresso e o estilo de jogo de cada jogador. Este sistema dinâmico, em que a evolução resulta diretamente das nossas escolhas e abordagens, é algo que aprecio particularmente.

    A sintonia entre o avançar na narrativa, a exploração de novas zonas, encontrar segredos remotos, saber de histórias fantásticas e mitológicas, executar tarefas mundanas, como ferreiro, padeiro e até ser cozinheiro, são aliadas e conjuntadas com a própria historia principal, onde tudo se une de uma forma ou de outra, onde raramente nos sentimos desligadas do principal objetivo. Estas combinações e uniões dão a toda a aventura algo especial, uma forma fantástica de jogar e saborear um trabalho bem executado, que não é perfeito, longe disso, mas que dá a base do que sempre peço a um jogo, que divirta quem o joga.

    Com Henry, construímos amizades, enfrentamos inimigos, formamos alianças e lidamos com traições, numa luta constante para preservar a nossa dignidade. A viagem é marcada por momentos inesquecíveis, alternando entre conquistas memoráveis e situações mais embaraçosas, fruto de uma execução por vezes questionável.

    Problemas na jogabilidade e interface

    As maiores falhas residem na jogabilidade, especialmente em certas sequências narrativas, onde a cadência dos acontecimentos nem sempre é bem trabalhada. Problemas nas transições entre fases, comportamentos incoerentes das personagens e uma certa desorientação em relação às tarefas a cumprir acabam por prejudicar a envolvência. Algumas situações exigem soluções pouco naturais para serem ultrapassadas, como uma luta contra vários inimigos em que simplesmente saltei para cima de uma carroça e, com a minha arma de fogo, eliminei-os um a um enquanto eles se alinhavam passivamente à espera do seu destino.

    Outro ponto preocupante e irritante é a interface. Confusa e pouco intuitiva, torna-se numa verdadeira dor de cabeça, mesmo depois de dezenas de horas de jogo. Estou sempre a cometer erros simplesmente devido à sua complexidade. Navegar no mapa, especialmente nas consolas, pode ser confuso, já para não falar do número excessivo de separadores. Compreendo que há muitas coisas para gerir, mas o sistema precisava de ser mais funcional, ágil e acessível.

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    É inevitável encontrar alguns problemas comuns a jogos desta escala e género, como comportamentos estranhos dos NPCs ou bugs ocasionais. Para muitos, estes são aceites como parte da experiência, o que pode ser verdade. No entanto, quando se tornam demasiado frequentes ou afetam significativamente a jogabilidade, tornam-se difíceis de ignorar. Felizmente, em Kingdom Come: Deliverance 2, esses problemas não são nem excessivos nem intrusivos o suficiente para comprometer a experiência.

    Mundo visualmente impressionante

    No entanto, apresenta-se em condições sólidas, com um nível de polimento a nível de desempenho que inspira confiança. Joguei-o na PS5 Pro e, visualmente, é uma experiência impressionante. As paisagens são deslumbrantes, os campos detalhados, as florestas realistas e a arquitetura dos edifícios transmite autenticidade. É um excelente exemplo do potencial do CryEngine, capaz de entregar um mundo aberto visualmente deslumbrante com momentos que realmente nos deixam sem fôlego.

    Conclusão

    Kingdom Come: Deliverance 2 é uma experiência épica em todos os sentidos, distinguindo-se pela sua profunda narrativa e escrita exímia. A consistência com que os acontecimentos se desenrolam é impressionante, dando azo a que as nossas ações influenciem o mundo e a forma como os outros nos percecionam. Esta riqueza narrativa é apoiada por caraterísticas robustas de RPG, com um sistema de habilidades motivador e múltiplas formas de se jogar. A jogabilidade é exigente, combinada com a enorme vontade de explorar todos os recantos deste mundo aberto meticulosamente criado pela Warhorse Studios, o que torna esta jornada ainda mais fascinante.

    Prós: Contras:

    • Narrativa com uma escrita profunda e impressionante
    • Uma jogabilidade exigente que se torna recompensadora
    • Bom sistema de habilidades
    • Mundo aberto feito como deve ser e muito credível
    • Momentos visualmente deslumbrantes
    • A vontade de jogar sem parar

    • Narrativa principal um pouco longa demais
    • Problemas em certas secções narrativas
    • Interface pouco funcional
    • Lock picking é um pesadelo nas consolas





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