Fechar menu
Brasil Eleve

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias do Brasil Eleve

    O que há de novo

    Brasil tem potencial para ampliar exportação de frutas

    junho 15, 2025

    Manifesto de 20 frentes pede rejeição da “MP Taxa-Tudo”

    junho 13, 2025

    Tributação no agronegócio: como investimentos são afetados

    junho 13, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Brasil Eleve
    Anunciar
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos de Uso
    Brasil Eleve
    Home » Juros altos e inflação persistente complicam vida dos mais pobres
    Economia

    Juros altos e inflação persistente complicam vida dos mais pobres

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 16, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
    Compartilhar
    Whatsapp Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Link de cópia



    A inflação em 12 meses chegou a 5,53% em abril, o maior índice em dois anos, segundo o IBGE. O aumento de preços afeta principalmente famílias de baixa renda, base eleitoral de Lula, e obriga o Banco Central (BC) a manter uma política monetária restritiva, com juros mais elevados.

    Diante da inflação persistente, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou novamente os juros na segunda semana de maio. A taxa Selic foi para 14,75% ao ano, maior nível em 19 anos. Embora tecnicamente necessária para conter a inflação, a medida traz consequências severas para a população mais pobre.

    Com juros mais altos, o custo do crédito aumenta substancialmente, encarecendo financiamentos, empréstimos e compras parceladas – recursos muitas vezes usados pelas famílias mais vulneráveis para aquisição de bens essenciais. Desde agosto, quando começou o atual ciclo de alta na Selic, até março a taxa média de juros nas operações de crédito para as pessoas passou de 2,35% para 2,56% ao mês, a mais alta desde julho de 2023.

    O resultado é um ciclo perverso: a alta nos juros, necessária para conter a inflação, acaba agravando ainda mais a situação financeira dos mais pobres. Segundo relatório de abril da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 77,6% das famílias brasileiras estão endividadas, maior parcela desde agosto passado. Conforme o mesmo levantamento, 29,1% têm dívidas em atraso e 12,4% afirmam não ter condições de pagar o que devem.

    Os juros elevados devem persistir por um longo tempo. A ata divulgada pelo Copom em 13 de maio sinaliza que a manutenção será necessária para assegurar a convergência da inflação à meta de 3%.

    O ponto médio das expectativas do mercado financeiro para o IPCA em 2025 estava em 5,51% no último boletim Focus, divulgado na segunda (12), cerca de um ponto acima do teto da meta. A mediana de 2026 estava em 4,5%, exatamente no topo.

    Governo Lula estimula a demanda, pressiona inflação e favorece juros altos

    Banco Central e Lula estão em direções opostas. O primeiro tenta conter a inflação via juros altos. O governo, por sua vez, vem anunciando medidas que atuam no sentido oposto, estimulando a demanda e pressionando ainda mais os preços.

    A liberação do saque extraordinário do FGTS, a mudança nas regras do crédito consignado na folha de pagamento de trabalhadores do setor privado e a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para aqueles que ganham até R$ 12 mil injetam recursos na economia em um momento em que a atividade econômica já mostra bastante dinamismo.

    O Monitor do PIB do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) indica crescimento anualizado de 3,1% até fevereiro, enquanto o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) revela expansão ainda maior, de 3,8% nos 12 meses encerrados em fevereiro. Esse aquecimento da economia, combinado com estímulos governamentais, alimenta o ciclo inflacionário.

    Adicionalmente, o aumento do risco fiscal e as incertezas sobre a sustentabilidade das contas públicas contribuem para a desancoragem das expectativas de inflação. Analistas econômicos apontam que a frágil execução do novo arcabouço fiscal compromete a eficácia da política monetária, exigindo juros ainda mais altos para compensar a percepção de risco.

    Inflação persistente tem impactos desiguais para a população

    A alta nos preços ao consumidor não é sentida igualmente por todas as classes sociais. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), braço do Ministério do Planejamento, mostra que a inflação para famílias de renda muito baixa – com rendimento domiciliar mensal inferior a R$ 2,2 mil – foi de 2,59% nos quatro primeiros meses do ano. Para as de alta renda, com ganhos superiores a R$ 22 mil, ficou em 2,21%. O IPCA geral foi de 2,48%.

    A diferença ocorre porque os itens que têm maior aumento de preço são justamente aqueles com maior peso no orçamento das famílias mais pobres. Nos últimos 12 meses, as maiores altas ocorreram em alimentos básicos (o preço do café subiu 80,2% em um ano, o óleo de soja subiu 22,8% e as carnes, 22,3%), transportes por aplicativo (+19,6%) e itens de saúde e cuidados pessoais (alta superior a 7%).

    Para as famílias de baixa renda, esses aumentos comprometem uma parcela ainda maior do orçamento já limitado, reduzindo significativamente seu poder de compra.

    Serviços estão entre os maiores vilões da inflação e alimentam juros altos

    Diferentemente de ciclos inflacionários anteriores, quando alimentos eram os principais vilões, o atual motor da inflação é o setor de serviços, com alta de 7,7% nos últimos 12 meses. O fenômeno está diretamente ligado ao aquecimento do mercado de trabalho, que registrou taxa de desemprego de 7% em março – o menor nível para o mês desde o início da série histórica em 2012.

    Esse bom momento acaba realimentando o problema. Segundo o IBGE, a prestação de serviços teve um crescimento anualizado de 7,7% em março, o maior desde novembro de 2023.

    Dois segmentos registraram forte desempenho e aceleração no crescimento: transportes, serviços auxiliares de transporte e correios (5,2%) e serviços de informação e comunicação (9%). A expansão deste segmento foi a maior desde julho de 2022.

    Já o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui carros, motos autopeças e materiais de construção, registrou crescimento anualizado de 3% em março, após cinco meses de queda ou estabilidade. Destaque para o segmento de materiais de construção, que saltou de uma alta em 12 meses de 0,4% em abril de 2024 para 6,8% em março de 2025.



    Créditos

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail Link de cópia

    Related Posts

    Brasil tem potencial para ampliar exportação de frutas

    junho 15, 2025

    Manifesto de 20 frentes pede rejeição da “MP Taxa-Tudo”

    junho 13, 2025

    Tributação no agronegócio: como investimentos são afetados

    junho 13, 2025

    Nova regra do Atestmed modifica concessão de benefício

    junho 13, 2025

    Impasse entre governo e Legislativo apontam para colapso fiscal

    junho 12, 2025

    “país não pode abrir mão”

    junho 12, 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte e design.

    Últimas postagens
    Manter contato
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Não perca

    Dutra tem 250 km considerados críticos para neblina entre SP e RJ; confira os trechos e orientações

    junho 16, 2025

    De acordo com a concessionária que administra a rodovia, as chances de acidentes aumentam quando…

    Câncer de mama: paciente do SUS aguarda remédio desde 2021 – 16/06/2025 – Equilíbrio e Saúde

    junho 16, 2025

    Maracanã completa 75 anos sob risco de ser menos usado – 15/06/2025 – Esporte

    junho 15, 2025

    Recent Posts

    • Dutra tem 250 km considerados críticos para neblina entre SP e RJ; confira os trechos e orientações
    • Câncer de mama: paciente do SUS aguarda remédio desde 2021 – 16/06/2025 – Equilíbrio e Saúde
    • Maracanã completa 75 anos sob risco de ser menos usado – 15/06/2025 – Esporte
    • Agricultora se revolta contra energia eólica na Bahia – 15/06/2025 – Ambiente
    • Bianca Santana: Criança não trabalha – 15/06/2025 – Bianca Santana

    Recent Comments

    Nenhum comentário para mostrar.
    junho 2025
    D S T Q Q S S
    1234567
    891011121314
    15161718192021
    22232425262728
    2930  
    « maio    
    Sobre nós
    Sobre nós

    Brasil Eleve - Informação de Crescimento um portal de notícias sobre economia, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

    Envie-nos um e-mail: contato@brasileleve.com

    Facebook Instagram Pinterest YouTube
    Nossas escolhas

    Maracanã completa 75 anos sob risco de ser menos usado – 15/06/2025 – Esporte

    junho 15, 2025

    Mundial de Clubes começou bem – 15/06/2025 – Juca Kfouri

    junho 15, 2025

    Copa do Mundo de Clubes: Palmeiras e Porto empatam – 15/06/2025 – Esporte

    junho 15, 2025
    Mais popular

    Quem eram os generais iranianos mortos por Israel

    junho 15, 2025

    Guerra Israel-Irã tem mais de 200 mortos e quase 1500 feridos

    junho 15, 2025

    O Brasil como base operacional para mais espiões russos

    junho 15, 2025
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por bomscript.com.br
    • Início
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.