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    Home » Jardim Ângela tem a maior incidência de dengue de SP – 26/03/2025 – Equilíbrio e Saúde
    Saúde

    Jardim Ângela tem a maior incidência de dengue de SP – 26/03/2025 – Equilíbrio e Saúde

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 26, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    O distrito de Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo está muito perto de se tornar epidêmico para a dengue. É o que mostra o boletim epidemiológico de arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde.

    Até 19 de março deste ano, o coeficiente de incidência do local estava em 290,9 casos por 100 mil habitantes. Capão Redondo (253,4), na mesma região, Cachoeirinha (213,1) e Perus (223,5), na zona norte, e Rio Pequeno (202,9), na oeste, também possuem crescimento mais expressivo. Os dados são provisórios.

    O coeficiente de incidência mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novas ocorrências. A partir de 300, indica que a região está epidêmica.

    Nesta segunda-feira (24), a Folha visitou o Jardim Capela, um dos bairros do distrito do Jardim Ângela. Ao caminhar pela rua Conde de Silva Monteiro, fica fácil explicar a alta incidência de dengue. São mais de 30 casos da doença desde fevereiro deste ano, segundo moradores ouvidos pela reportagem.

    Em uma das casas, há uma caixa d’água destampada. Em outra, a reportagem observou quatro garrafas PET cheias de água amarradas ao portão de entrada —duas delas abertas. Duas caçambas em via pública acumulavam lixo desde sábado (22). Ao longo da rua, também havia copos e vasilhas com água espalhados pelo chão, além de três poças. Em uma delas era possível enxergar larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

    O jornal presenciou, ainda, um terreno com lixo e recipiente vazio, e uma residência abandonada com panelas a céu aberto.

    O açougueiro Roberto Carlos Gomes da Silva, 58, pegou dengue há três semanas. “Comecei com dor de cabeça, dor na batata da perna, tontura e diarreia. Não conseguia comer. Procurei a UPA. Lá, constataram que as plaquetas estavam baixas. Precisei cancelar uma cirurgia de varizes“, relata.

    Silva se recuperou e o filho, Isaque Gomes da Silva, 18, adoeceu. O rapaz passou o dia do aniversário doente. A família programou a comemoração, mas teve que cancelar. A mãe, Edneide Pereira da Silva, disse que a família inteira pegou dengue —menos ela, até o momento.

    Gilberto Pereira da Silva é conselheiro de saúde da região de M’ Boi Mirim, que engloba o Jardim Ângela. O neto, Rodrigo, 17, foi infectado. Perdeu uma semana de aulas na escola. “Não posso nem pensar em ser picado pelo mosquito. Já sofri seis infartos e dois AVCs. Passo o repelente direto. É o único jeito de me proteger”, afirmou.

    Segundo os moradores, equipes da Secretaria Municipal da Saúde visitam o local, mas faltam ações mais efetivas, como a tomada de providências contra as situações encontradas e a educação coletiva.

    “A gente vê que nem as pessoas e nem a prefeitura estão fazendo a sua parte. Infelizmente é assim. A maioria da rua pertence à minha família. O mosquito não vai escolher quem picar”, diz Gilberto. Como é conselheiro de saúde, ele tenta conscientizar a população.

    Procurada, a SMS (Secretaria Municipal da Saúde) afirmou que a rua é monitorada pela Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) e Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, recebendo constantemente ações de bloqueio de criadouro, nebulização, aplicação de larvicida com drone dispersor, além de orientações aos moradores. Diz que, desde fevereiro, foram visitados mais de 4.000 imóveis e realizadas cinco ações de nebulização na região.

    Segundo a Prefeitura, no último sábado (22), a via também foi contemplada nas ações de intensificação do combate à dengue e que o próximo mutirão de zeladoria para a rua Conde de Silva Monteiro está programado para o dia 30 de abril.

    Até 19 de março de 2025, a capital confirmou 14.047 ocorrências de dengue e uma morte. No mesmo período de 2024, eram 67.168 casos e 19 óbitos.

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    Em 2025, até o momento, a doença está mais branda, o que era esperado, de acordo com Paulo Abrão, vice-presidente da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia) e professor de infectologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). No ano passado, a cidade de são Paulo bateu recorde de dengue.

    Na opinião do infectologista, o poder público e a população estão mais atentos à prevenção. “Sabemos que esses grandes surtos de dengue são periódicos e muitas vezes há novas variantes genéticas. É como se fosse uma tempestade perfeita: aumenta a chuva, tempo muito quente. No nosso caso, o sistema de saúde estava desarticulado e não fez as medidas de prevenção. Neste ano, o regime de chuvas mudou, a temperatura não foi tão elevada e as pessoas ficaram mais atentas aos criadouros”.

    Segundo ele, incidências mais altas em alguns distritos podem ser explicadas pela condição mais propícia à proliferação do mosquito vetor.

    “A dengue é uma doença de focos, de epidemia, de microambientes. Em alguma região, você pode ter uma condição de mais vegetação, de mais coleções hídricas, de mais chuvas do que em outras. Eventualmente, você verá nestes locais mais carência social e menos acesso à informação. Até o relevo da região pode influenciar”, explica.

    Mesmo com números menores, não há motivos para relaxar nas medidas de prevenção. “Zero óbito é a nossa meta. A dengue é prevenível. É uma doença de saneamento, de condição social, de informação, de educação em saúde. Temos que continuar reforçando e pressionando, inclusive o poder público”, diz Abrão.

    Matheus Polly, médico do Departamento de Medicina Tropical e Infectologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), lembra que áreas periféricas da cidade têm menos acesso à prevenção.

    “Essas regiões de São Paulo onde há uma subida alarmante de casos são áreas com mais vulnerabilidade social e menos atenção, tanto de autoridades públicas quanto da população. Nesses locais achamos mais galpões, mais áreas abandonadas e tudo aquilo que a gente escuta, como pneu jogado, reservatórios de água sem controle e um acesso mais difícil da força pública no controle do mosquito”, afirma Polly.

    “Regiões mais periféricas, no geral, têm uma dificuldade maior de acessar a prevenção. São áreas muito povoadas, com mais oportunidade do mosquito picar pessoas. Então o número de doenças vai ser maior”, acrescenta.

    Para Matheus Polly, os pacientes acabam tendo complicações maiores pela dificuldade de acesso. “Quem está mais no centro, com uma abrangência melhor do sistema de saúde, tem diagnósticos e tratamentos mais precoces, e medidas de controle mais adequadas. Na periferia, até a percepção do adoecimento de uma parte grande da população pode demorar. Não dá tempo para as autoridades sanitárias implantarem as medidas necessárias.”

    A dengue deixou de ser uma doença sazonal. O Aedes aegypti se adaptou às cidades e ao clima. Se o outono for quente e chuvoso, a tendência é que os números aumentem. “O Aedes veio para ficar. A erradicação dele é impossível, pela característica de disseminação urbana que ele tem. Então, temos que nos preparar”.

    O projeto Saúde Pública tem apoio da Umane, associação civil que tem como objetivo auxiliar iniciativas voltadas à promoção da saúde



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