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    Home » Investida da PF prejudica anistia, mas direita quer manter debate
    Cidadania

    Investida da PF prejudica anistia, mas direita quer manter debate

    Brasil ElevePor Brasil Elevenovembro 22, 2024Nenhum comentário9 minutos de leitura
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    O indiciamento pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (21), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 36 pessoas, suspeitas de integrar um suposto plano de golpe de Estado, desarticulou a mobilização no Congresso em favor da anistia dos presos do 8 de Janeiro. Apesar disso, a bancada de direita que faz oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete reorganizar forças e seguir adiante.

    O propósito dos parlamentares é continuar esse debate em todos os espaços disponíveis, independentemente da figura de Bolsonaro, e seguir na estratégia de focar no tema do perdão legislativo aos condenados, na realidade concreta de centenas de pessoas, vistas como vítimas de abusos judiciais e de perseguição política. Nesse sentido, deputados e senadores avisam que buscarão a anistia até quando for preciso.

    Para as bancadas conservadoras do Congresso, que dependem de articulação com partidos do Centrão para atingirem a maioria em votações, a investida da PF que mirou militares suspeitos de envolvimento em suposta trama golpista não invalida a necessidade de corrigir excessos, como falhas no devido processo legal, falta de individualização de condutas e desproporcionalidade das penas aplicadas.

    Apesar da ofensiva policial, amparada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e das condenações crescentes, a avaliação é de que o tema continua sendo uma bandeira política da direita e uma batalha jurídica das famílias dos presos com grande apoio da sociedade, tudo ainda marcado por um cenário de forte polarização do cenário nacional e por conflitos entre os poderes da República.

    O projeto que prevê anistia aos envolvidos nos protestos de 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, estava em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Mas o texto foi direcionado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), no começo do mês para uma nova comissão especialmente dedicada ao tema. Sem a definição dos 34 membros nomeados para o colegiado especial, a tramitação da proposta segue sem previsão de avanço.

    Nas últimas semanas, as vitórias da direita nas eleições municipais e a reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos injetaram ânimo no movimento pró-anistia.
    No entanto, explosões em frente ao STF no último dia 13, que resultaram na morte do autor, serviram como combustível para os críticos do perdão a réus do 8 de Janeiro. Não por acaso, o PT se apressou em pedir o arquivamento dos projetos nessa direção. A esse cenário, somam-se os novos eventos desta semana – Operação Contragolpe e indiciamento de 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Parlamentares da direita prometem seguir na causa dos presos do 8 de janeiro

    Da tribuna, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) prometeu não abandonar a causa da anistia dos presos do 8 de janeiro, e comparou o caso com outros processos históricos adotados no país em nome da pacificação social e política, sobretudo o de 1979. “Se no passado assaltantes, assassinos e torturadores foram anistiados, por que donas de casa inocentes não merecem o mesmo tratamento?”, discursou.

    O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) estranhou as ações da PF na Operação Contragolpe, e afirmou que não existe na lei previsão de crimes de planejamento, adotando a mesma linha de raciocínio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

    O deputado disse ser também intrigante a reunião secreta no Palácio do Alvorada da semana passada entre Lula, ministros do STF e o diretor-geral da PF, que só veio à tona devido às explosões no DF.

    “Parece que tudo foi pensado pelo STF para atrapalhar o projeto para anistiar os presos do 8 de janeiro. Mas os abusos e absurdos dessa e tantas outras operações da PF só reforçam a necessidade da anistia”, disse o parlamentar à Gazeta do Povo.

    Em referência ao primeiro aniversário da morte de Clériston Cunha, o Clezão, nesta quarta-feira (20), durante prisão por envolvimento no 8 de janeiro e após apelos pela soltura da defesa e do Ministério Público em razão do estado de saúde, Van Hattem disse que “a vida dele não será em vão”.

    “Um homem que representava o povo brasileiro decente e trabalhador, que não poderá ter justiça em vida por conta da perseguição cruel a que foi submetido. Clezão se tornou um símbolo, junto com a sua família, que segue forte e unida lembrando de seu legado todos os dias”, sublinhou.

    A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) ressaltou – durante audiência pública na última terça-feira (19) com familiares e advogados dos presos do 8 de janeiro – que a correção de injustiças nesse episódio é a prioridade de seu mandato desde o começo, em fevereiro de 2022. “Temos de seguir adiante até o fim, em nome do Estado Democrático de Direito”, enfatizou.

    O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou ao Valor Econômico que defende uma reação do seu partido caso o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não paute o projeto de anistia antes do fim do ano. Ele afirmou que qualquer decisão deve ser discutida com os líderes do PL e descartou se candidatar à presidência da Câmara, mas condicionou o seu apoio ao candidato Hugo Motta (Republicanos-PB), apoiado pela maioria das bancadas, à aprovação do perdão aos condenados do 8 de Janeiro.

    Flávio Bolsonaro defende anistia e diz que abusos de Moraes serão punidos

    Durante sessão especial no Senado para tratar da situação dos presos do 8 de janeiro, realizada na Comissão de Segurança Pública (CSP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que a anistia é essencial para garantir justiça e “restaurar a democracia”. Segundo ele, a ausência da medida perpetua arbitrariedades e desequilíbrios institucionais. “A anistia é caminho de pacificação e gesto político necessário para enfrentar ações desmedidas do Judiciário”, disse.

    Ao citar Moraes como símbolo dos abusos judiciais no país, Flávio Bolsonaro sublinhou que, sem a anistia, “o país perde a oportunidade de corrigir erros que violam princípios democráticos e direitos fundamentais”. O senador argumentou que o magistrado será derrotado pela combinação de mudanças políticas e institucionais nos próximos anos. “Ele só escapará da punição se incluir o próprio nome no projeto de anistia”, afirmou.

    O senador sustenta que o acúmulo de ações controversas por parte do magistrado, incluindo decisões arbitrárias e censura, enfraqueceu a legitimidade de suas ações. Além disso, com a eventual mudança na composição do Senado a partir de 2027, será possível atingir maioria necessária para aprovar o impeachment dele, por exemplo.

    Por fim, apontou que instituições internacionais já estão reagindo aos abusos, como nos casos das revelações feitas pelo Congresso dos EUA – documentos revelaram pelo ordens do STF para derrubar contas da direita no Brasil – e ainda as visitas feitas por congressistas brasileiros para denunciar naquele país a perseguição política contra a direita.

    Para a oposição, investida da PF é cortina de fumaça para encobrir erros do governo

    O inquérito da PF resultante da Operação Contragolpe ainda segue na maior parte protegido por sigilo, dentro da investigação que apura suposto plano para assassinar no fim de 2022 o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), associado a uma suposta tentativa de golpe de Estado.

    Parlamentares próximos de Jair Bolsonaro saíram em defesa do ex-presidente, apontando inconsistências legais e a falta de isenção em ações encabeçadas por Moraes, apontado pelo próprio juiz como vítima da suposta orquestração. Muitos postaram fotos ao lado de Bolsonaro em sinal de solidariedade e apoio e expuseram contradições dos fatos relatados pela PF.

    Segundo o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), Alexandre de Moraes não tem condições legais de julgar o suposto plano golpista. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele apontou que o magistrado seria uma das “vítimas”, por isso não poderia julgar o caso. Nas redes sociais, o parlamentar afirmou que a narrativa de golpe “já está cansativa”, bem como “inquéritos de ofício e ministros do STF fazendo análises políticas”. “É mais uma cortina de fumaça para encobrir o desastre desse desgoverno”, anotou.

    Bolsonaro e aliados lembram que ex-presidente foi alvo de plano de assassinato

    A nova operação da PF serviu também para reforçar a conexão narrativa entre os casos apurados nos inquéritos conduzidos por Moraes, ampliando a pressão contra a anistia. O Palácio do Planalto aposta em perda de capital político para Bolsonaro e esvaziamento de ações que pudessem ajudá-lo a recuperar sua elegibilidade em tempo de concorrer à Presidência em 2026.

    A deputada Bia Kicis (PL-DF) endossou a fala do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) de que o ex-presidente foi o único que efetivamente sofreu tentativa de assassinato. O próprio Jair Bolsonaro publicou na manhã desta quarta-feira (20), na plataforma X, vídeo de 2019 em que um youtuber sugere que a esquerda deveria elaborar um plano para assassiná-lo.

    Em pronunciamento sobre a Operação Contragolpe e o indiciamento pela PF, Bolsonaro frisou que todas decisões de Moraes foram tomadas fora do que manda a lei.

    Além disso, em entrevista à Veja, Bolsonaro afirmou que o suposto plano para eliminar adversários políticos nunca foi discutido com ele.

    “Lá na Presidência havia mais ou menos 3 000 pessoas naquele prédio. Se um cara bola um negócio qualquer, o que eu tenho a ver com isso? Discutir comigo um plano para matar alguém, isso nunca aconteceu”, disse o ex-presidente ao site da revista.

    Motivações e procedimentos da operação são criticados por juristas e parlamentares

    O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou na última terça-feira (19) a prisão preventiva de um policial federal e quatro militares, incluindo um general da reserva, por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado que incluiria o assassinato da chapa presidencial eleita em 2022, além do próprio Moraes, citado 44 vezes em seu próprio despacho.

    A decisão baseia-se em investigações da PF que indicam uma organização criminosa com “cinco eixos de atuação”, incluindo ataques às instituições democráticas e medidas sanitárias relacionadas à pandemia. Críticos, como o jurista André Marsiglia, apontam possíveis excessos na decisão, incluindo criminalização de opiniões e confusão entre planejamento e execução de crimes. Além disso, há críticas sobre como o debate científico foi tratado, sobretudo em relação a vacinas e medidas de combate à Covid.

    Denúncias de abuso de autoridade por parte do STF e de perseguição política contra a direita brasileira apontam ações do sistema judicial carregadas de medidas autoritárias e inconstitucionais justificadas pelo pretexto de “salvar a democracia”. Para os críticos, essas ações têm se acelerado no país, ao mesmo tempo que grupos conservadores ganham força no cenário político nacional e internacional e tentam denunciá-las.



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