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    Home » Imagens de satélite mostram antes e depois de chuvas no RS – 15/05/2025 – Ambiente
    Meio Ambiente

    Imagens de satélite mostram antes e depois de chuvas no RS – 15/05/2025 – Ambiente

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 15, 2025Nenhum comentário4 minutos de leitura
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    Um ano após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, milhares de hectares de áreas verdes do estado estão deterioradas. Imagens de satélite obtidas pela Folha mostram o antes e depois da devastação nos municípios de Porto Alegre, Eldorado do Sul, Lajeado e Roca Sales.

    Mais de 1,28 milhão de hectares do bioma pampa foram atingidos pelas enchentes de 2024. Desse total, 860.773 ha são de áreas de cultivo agrícola, 304.405 ha de formações campestres naturais e 143.934 ha de formações florestais, segundo dados do Mapbiomas.

    As imagens mostram perdas significativas na vegetação da área metropolitana de Porto Alegre, em especial em Eldorado do Sul, um dos municípios mais comprometidos em maio de 2024.

    Durante e após a enchente em Eldorado do Sul

    Um mapa aéreo da região de Eldorado do Sul e Guaíba, mostrando áreas agrícolas e a proximidade com o lago Guaíba. O mapa é datado de 17 de março de 2025 e inclui a legenda 'Depois da enchente'. As áreas estão demarcadas com nomes das localidades e a fonte é mencionada como Planet Labs, PBC.

    – Planet Labs PBC

    Um dos prejuízos da devastação é o enfraquecimento do solo. Pesquisadores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) encontraram 15.376 cicatrizes de movimentos de massa, que são marcas da movimentação do solo ou das rochas, numa área que abrange mais de 10 mil propriedades rurais no estado.

    Entre as terras analisadas pelo estudo, 23,7% apresentavam ao menos duas cicatrizes e 22% tiveram três ou mais cicatrizes. Também foram identificados 2.430 trechos de estradas e rodovias comprometidas pelos movimentos de massa, sendo 238 pontos em Bento Gonçalves e 163 em Veranópolis, na Serra Gaúcha, e 144 em Roca Sales, cidade situada no Vale do Taquari, um dos locais mais afetados pela água.

    Antes e depois da enchente em Roca Sales

    A imagem é uma fotografia de satélite da área de Roca Sales, mostrando a disposição geográfica da cidade e do rio Taquari. A imagem é datada de 1º de janeiro de 2023 e apresenta uma legenda no canto superior esquerdo com a frase 'Antes da enchente'. O rio Taquari é visível contornando a cidade, que está localizada em uma área predominantemente rural, com campos e vegetação ao redor. A escala da imagem é de 250 metros.

    A imagem é uma fotografia de satélite que mostra a área de Roca Sales, destacando a cidade e seus arredores. O rio é visível ao lado da cidade, e a vegetação e a agricultura são predominantes na região. Há uma legenda que indica 'Um ano depois da enchente'. O logotipo da Planet Labs está presente no canto superior direito, e uma pequena legenda no canto inferior esquerdo indica a fonte da imagem.

    – Planet Labs PBC

    Rualdo Menegat, professor do Instituto de Geociências da UFRGS, afirma que o solo do Rio Grande do Sul já estava muito degradado pela ocupação urbana e pelo agronegócio, o que contribuiu para um prejuízo maior. “É uma reação dominó de retroalimentação negativa”.

    Segundo ele, obras de infraestrutura não são suficientes para evitar que chuvas futuras causem estragos semelhantes. “A chuva acumulada foi de 800 mm, e trabalhamos com essa ideia, mas no futuro podem vir 1.200 mm. Não sabemos o dia de amanhã. Sem a natureza, não conseguimos enfrentar essas calamidades”, afirma.

    O processo de erosão causado pelas correntes também foi agravado pela quantidade de detritos carregada pelas águas. “Foram mais de 30 mil m³ de sedimentos carregados por segundo, ou 11 mil toneladas por dia, quando o normal do Guaíba [lago que banha Porto Alegre] fica entre 1.000 m³ e 2.000 m³ por segundo e 3.000 toneladas por dia”, afirma Tatiana Silva, professora da área de geociências da mesma universidade.

    Além dos danos físicos, a alta quantidade de argila nos rios diminui a disponibilidade de oxigênio na água, comprometendo a fauna e flora aquática e ribeirinha.

    A Prefeitura de Lajeado informou que cerca de 2.700 imóveis foram atingidos durante as enchentes de 2024 e 450 residências foram condenadas ou demolidas. O município informou que não conseguiu contar quanta vegetação foi arrastada pelas águas, mas que 435 árvores foram licenciadas para corte após a enchente.

    Antes e depois da enchente em Lajeado e Estrela

    A imagem de satélite mostra a área urbana de Lajeado e Estrela, com o rio Taquari passando entre as duas cidades. A imagem é datada de 7 de janeiro de 2024 e apresenta detalhes da vegetação e da urbanização na região. O título "Antes da enchente" sugere que a imagem foi capturada antes de um evento de inundação. No canto superior esquerdo, há um pequeno mapa de localização.

    A imagem mostra uma vista aérea da região entre as cidades de Lajeado e Estrela, com um rio que as separa. A área urbana é visível, com várias construções e ruas. O rio está destacado, e há áreas verdes ao redor. A imagem é datada de 23 de março de 2025, e inclui uma legenda que menciona que é um ano após uma enchente. No canto superior esquerdo, há um pequeno mapa de localização.

    – Planet Labs PBC

    No mapa que mostra a bacia do Guaíba, na capital, é possível perceber a formação de pequenas ilhas. De acordo com o professor Elírio Toldo, do Departamento de Mineralogia da UFRGS, é como se as ilhas tivessem mudado de lugar.

    “Houve trechos com escavação do canal, ou seja, aumento de profundidade, e com assoreamento, que é a deposição de partículas. Onde a velocidade da água foi menor, houve a formação de novas ilhas, por causa da deposição dessas partículas”, diz.

    Segundo ele, as novas ilhas ainda não foram nomeadas, mas são parte da Unidade de Conservação do Parque Estadual Delta do Jacuí.

    Antes e depois da enchente em Porto Alegre

    Um mapa da cidade de Porto Alegre, mostrando a área antes de uma enchente. O mapa destaca a localização de pontos como a Ilha das Pedras Brancas e o Lago Guaíba. A imagem é uma representação aérea, com áreas urbanas e corpos d'água visíveis. A legenda indica que a imagem foi feita pela Planet Labs e é datada de 19 de abril de 2024.

    Imagem original     Imagem de um mapa aéreo de Porto Alegre, mostrando a cidade e suas áreas adjacentes. A legenda indica que é um ano após uma enchente, datada de 21 de abril de 2025. O mapa inclui detalhes como a Ilha das Pedras Brancas e o Lago Guaíba, além de áreas urbanas e vegetação ao redor. A escala do mapa é de 250 metros.zoom Legenda: atualizado: DELTA Chuvas RS - Porto Alegre DEPOIS Descrição para acessibilidade: Imagem de um mapa aéreo de Porto Alegre, mostrando a cidade e suas áreas adjacentes. A legenda indica que é um ano após uma enchente, datada de 21 de abril de 2025. O mapa inclui detalhes como a Ilha das Pedras Brancas e o Lago Guaíba, além de áreas urbanas e vegetação ao redor

    – Planet Labs PBC

    Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente do RS diz que, em março deste ano, o governo do estado lançou projeto para recuperar a flora nativa gaúcha em parceria com a empresa de celulose CMPC, a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e a UFV (Universidade Federal de Viçosa).

    O projeto visa plantar mais de seis mil mudas de 30 espécies florestais nativas. O tempo normal para que as mudas floresçam após o plantio é entre 20 e 30 anos, mas será reduzido para seis a oito anos com tecnologia desenvolvida pela UFV, segundo o governo. A técnica foi usada na recuperação ambiental de áreas atingidas pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, em 2019.

    Entre o mapeamento de espécies nativas, a coleta do material genético, a produção de mudas e o plantio, o projeto deve durar três anos. “O investimento é de R$ 7,5 milhões, dos quais R$ 2,86 milhões vêm da CMPC, R$ 2,34 milhões da Embrapii e R$ 2,30 milhões da UFV”, afirma a secretaria.



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