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    Home » Hurrem Sultan, a mulher mais poderosa do Império Otomano – 05/05/2025 – Ciência
    Ciência

    Hurrem Sultan, a mulher mais poderosa do Império Otomano – 05/05/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 5, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    Considerada a mulher mais influente do Império Otomano, Hurrem Sultan, a amada esposa de um dos governantes mais poderosos da história, Solimão, o Magnífico, é uma figura enigmática, que desperta fascínio mais de quatro séculos após sua morte.

    Também conhecida como Roxelana, Hurrem Sultan não foi apenas uma concubina ou esposa. Ela teve uma jornada extraordinária, saindo da escravidão para o auge da influência imperial, tornando-se uma presença transformadora que reformulou o cenário político da corte otomana do século 16.

    O Império Otomano dominou o sudeste da Europa, o oeste da Ásia e o norte da África do século 14 ao início do século 20. Ele é considerado um dos maiores e mais duradouros impérios da história.

    De acordo com muitos historiadores, o “sultanato das mulheres” —período durante o qual as mulheres da realeza exerceram uma influência sem precedentes no governo otomano— começou com a ascensão de Hurrem.

    Sua temporada no harém otomano, os aposentos privados dentro do palácio do sultão, onde residiam as esposas, concubinas, familiares mulheres, servas do sultão, e assim por diante, está bem documentado.

    No entanto, séculos depois, o mistério sobre suas origens continua a suscitar debates. Seria ela uma cativa da atual Ucrânia, filha de um padre ortodoxo ou, como sugere uma teoria inusitada, uma nobre italiana raptada por piratas?

    Do cativeiro para a corte

    A maioria dos historiadores acredita que Hurrem Sultan nasceu no início dos anos 1500 na Rutênia, uma região histórica que abrangia partes da atual Ucrânia, Polônia e Belarus.

    Não há registro definitivo do nome de nascimento de Hurrem. Enquanto algumas fontes ucranianas se referem a ela como Aleksandra Lisovska ou Anastasia, outras acreditam que ela era conhecida por nomes como La Rossa (vermelha), Rozanna (rosa elegante), Roksolan (mulher da Rutênia), Roksana ou Roxelana na Europa Ocidental.

    Documentos oficiais otomanos, no entanto, se referem a ela como Haseki Hurrem Sultan. “Hurrem” significa algo como alegre em persa, e “haseki” é um título honorário reservado à mãe do filho de um sultão.

    Algumas fontes afirmam que Hurrem era filha de um padre ortodoxo; outras sugerem que ela nasceu em uma família de camponeses.

    Há registros que indicam que ela foi capturada por invasores tártaros da Crimeia em Rohatyn, uma cidade que na época fazia parte do reino polonês, e que hoje fica no oeste da Ucrânia, explica o professor de história Feridun Emecen, da Turquia.

    Em seguida, foi vendida como escravizada, levada para o Império Otomano no início da adolescência e presenteada à mãe do príncipe Solimão, que mais tarde ficaria conhecido como Solimão, o Magnífico, diz a professora turca Zeynep Tarim.

    Ela pode ter entrado para o harém em 1520, afirma o historiador, com base no fato de que o primeiro filho do casal, o príncipe Mehmed, nasceu no ano seguinte.

    Rompendo séculos de tradição, Suleiman se casou com ela depois —um ato que chocou a corte e elevou o status de Hurrem de forma sem precedentes. Até então, nenhum outro sultão otomano havia se casado com uma concubina.

    Um toque italiano?

    Apesar do amplo consenso sobre as raízes rutenas de Hurrem, há teorias alternativas sobre sua origem.

    Uma alegação particularmente controversa vem do pesquisador Rinaldo Marmara, que diz ter descoberto um manuscrito nos arquivos do Vaticano sugerindo que Hurrem era, na verdade, uma nobre italiana chamada Margherita, da família Marsigli em Siena.

    De acordo com este documento, ela e o irmão foram capturados por piratas e vendidos como escravizados na corte otomana, diz ele.

    Marmara vai além, afirmando que o manuscrito revela um suposto parentesco entre o descendente de Hurrem, o sultão Mehmed 4°, e o papa Alexandre 7° —lançando dúvidas sobre sua identidade rutena e sugerindo uma linhagem nobre velada.

    Os historiadores, no entanto, permanecem céticos. Tarim adverte que a autenticidade desta alegação requer muito mais comprovação.

    Ela ressalta a ausência de qualquer menção nos registros altamente detalhados dos embaixadores venezianos —uma das fontes mais confiáveis de fofocas da corte e assuntos diplomáticos do período.

    “Se tivesse havido algo do tipo, os [registros] teriam nos informado sobre isso, teríamos sabido muito antes”, diz ela.

    Emecen compartilha deste ceticismo, reconhecendo que, embora Hurrem tenha se correspondido com a família real polonesa, isso provavelmente fazia parte da diplomacia formal, e não era evidência da suposta origem nobre.

    A ‘bruxa russa’

    A confusão é agravada pela forma como se referiam a Hurrem Sultan em diferentes fontes.

    Documentos e poesias da era otomana às vezes a rotulavam como a “bruxa russa”, um apelido depreciativo usado por seus críticos, especialmente após a execução do filho mais velho de Solimão, o príncipe Mustafa, fruto do relacionamento com outra mulher, e o primeiro na linha de sucessão ao trono otomano.

    Acreditava-se amplamente que Hurrem havia orquestrado sua queda, abrindo caminho para a ascensão de seus próprios filhos.

    Emecen esclarece que o termo “Rus” no contexto otomano não era exclusivo da etnia russa. Em vez disso, era uma designação geográfica para qualquer pessoa do norte, incluindo o povo da atual Ucrânia e Belarus.

    Os viajantes ocidentais e os diplomatas venezianos da época também se referiam a Hurrem como russa, mas os acadêmicos argumentam que isso era mais um reflexo de suas origens geográficas do que de sua etnia.

    “Naquela época, não havia Rússia dentro das fronteiras atuais. [Nas correspondências da época], o que eles querem dizer com russo é ‘da geografia russa'”, explica Emecen.

    “No século 16, os territórios com população ucraniana na Polônia eram chamados de província ‘Ruske’, e Rohatyn fazia parte dela”, acrescenta o jornalista Vitalii Chervonenko, do serviço ucraniano de notícias da BBC.

    “Na época, os ucranianos eram chamados de ‘rusyns’, mas isso não tinha nenhuma relação com a Rússia.”

    Nos últimos anos, a identidade de Hurrem Sultan ganhou um significado político renovado, especialmente na Ucrânia, onde ela é celebrada como uma figura nacional.

    Estátuas em sua homenagem foram colocadas em sua suposta cidade natal, Rohatyn, e uma mesquita na cidade de Mariupol, agora ocupada pela Rússia, leva seu nome ao lado do de Solimão.

    Em 2019, a pedido da Embaixada da Ucrânia em Ancara, uma referência à sua “origem russa” foi removida da inscrição em seu túmulo no complexo da Mesquita de Solimão em Istambul.

    A inscrição atualizada agora destaca sua ascendência ucraniana, ressaltando como seu legado continua no contexto da geopolítica moderna.

    Obras filantrópicas

    A influência de Hurrem vai muito além dos muros do harém, mas talvez suas obras filantrópicas tenham sido mais duradouras.

    Ela encomendou a construção de mesquitas, refeitórios comunitários e fundações de caridade em Istambul e Jerusalém, então parte do Império Otomano.

    Segundo registros históricos, Hurrem Sultan morreu de causas naturais em Istambul, em 15 de abril de 1558. Seu corpo foi sepultado na Mesquita de Solimão. Mais tarde, por ordem do próprio sultão Solimão, foi construído um mausoléu onde seu túmulo se encontra.

    Sua morte marcou o fim de uma vida extraordinária, mas não o término das questões que a cercavam.

    Seja uma cativa rutena, uma aristocrata italiana ou uma mulher incompreendida e poderosa, Hurrem Sultan continua sendo uma das figuras mais fascinantes e controversas da história otomana e mundial.



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