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    Home » Governo Lula prepara guinada para petismo ideológico
    Política

    Governo Lula prepara guinada para petismo ideológico

    Brasil ElevePor Brasil Elevefevereiro 25, 2025Nenhum comentário7 minutos de leitura
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    A reforma ministerial no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou com a saída de Nísia Trindade do Ministério da Saúde. A pasta será comandada por Alexandre Padilha, que estava na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Além dessa mudança, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também pode ganhar um ministério – ainda a ser definido.

    Na avaliação de especialistas consultados pela Gazeta do Povo, contudo, as mudanças previstas até agora demonstram uma guinada do governo ao petismo ideológico e não resolvem o problema de articulação do Executivo com o Congresso Nacional, onde a base governista tem minoria na Câmara. As mudanças também são vistas como arriscadas em um momento em que Lula enfrenta uma crise de popularidade.

    A nova configuração, com Alexandre Padilha na Saúde, também contraria as expectativas do Centrão de obter o comando da pasta mais cobiçada da Esplanada – devido ao grande volume de recursos que administra e por sua capilaridade. Gleisi, por sua vez, é cotada para a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macedo, ou para a Secretaria de Relações Institucionais, que agora está vaga.

    “A saída de Nísia e a entrada do Padilha no lugar dela é uma movimentação palaciana e que não atinge o objetivo de aproximar-se do Centrão, porque a troca envolve uma pessoa técnica por um político do PT. O que acontece é que o poder do PT na Esplanada deve aumentar mais ainda”, avalia o advogado e cientista político Valdir Pucci. Atualmente, dez das 37 pastas com status de ministério são comandadas por petistas.

    O analista pontua ainda que o perfil de Gleisi não sugere que ela vá buscar uma articulação com partidos da oposição ou com aqueles que, tradicionalmente, não fazem parte do apoio ao governo, como as legendas do Centrão. “A Gleisi não é uma interlocutora com outros partidos. Ela fala muito para dentro do próprio PT e para o militante tradicional do Partido dos Trabalhadores”, analisa Pucci.

    De acordo com o cientista político, a depender da pasta para a qual Lula nomeie Gleisi, a mudança pode até mesmo aumentar o distanciamento entre o governo e o Congresso.

    “Gleisi não é o nome ideal para assumir um cargo que dependa da comunicação com outros setores além do PT. Em vez de abrir portas, ela tem a tendência a fechar portas, o que seria ruim para o governo”, avalia o cientista político.

    Ele salienta que a gestão Lula tem enfrentado dificuldades no relacionamento com os deputados. No ano passado, por exemplo, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reclamou da falta de interlocução do Executivo com os parlamentares.

    Com a queda de popularidade e já preocupado com as eleições de 2026, Lula tenta correr atrás dos prejuízos para chegar competitivo ao pleito do próximo ano. O cientista político Adriano Cerqueira avalia que a melhora na relação com o Congresso é fundamental e poderia ser impulsionada por mudanças ministeriais.

    A reforma ministerial vem sendo cogitada desde o ano passado, inicialmente devido às eleições para a presidência da Câmara e do Senado. No entanto, as mudanças não se concretizaram naquele momento. Agora, especialistas avaliam que as alterações são limitadas e podem gerar um cenário arriscado para o governo, que busca reverter a queda em sua popularidade e não parece ter um plano concreto para articular uma melhor atuação no Congresso.

    Além da transição da Saúde para Padilha e o possível retorno de Gleisi à Esplanada, há outros nomes cogitados por Lula para deixarem o governo. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), também está na “corda bamba”, assim como o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT). Seus destinos e sucessores, contudo, ainda são incertos.

    Mudanças previstas dão tom mais ideológico ao governo

    Apesar de ainda não estar definido quem vai assumir a pasta deixada por Padilha – a Secretaria de Relações Institucionais -, a presença de Gleisi Hoffmann no Palácio do Planalto é tida como certa. A parlamentar deixa a presidência do PT nas próximas semanas. Gleisi já foi ministra da Casa Civil na gestão de Dilma Rousseff (PT) e é uma aliada leal de Lula, tendo protagonizado embates em defesa do presidente.

    De perfil progressista e de esquerda, analistas ouvidos pela Gazeta do Povo avaliam que Gleisi pode dar um tom mais “radical” ao governo. Adriano Cerqueira, professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e do Ibmec-BH, acredita que colocar Gleisi no Planalto pode representar um desejo de Lula de “engrossar o debate político e se aproximar do tradicional eleitor petista”.

    “Diria que o Lula está querendo reforçar a sua comunicação política através de um discurso mais aguerrido, voltado para a base mais petista e a Gleisi faz o embate direto e agita a base de militância petista. Portanto, um discurso mais radical e extremista, pegando temas fortes da esquerda, é uma forma do Lula poder recuperar parte dessa base que ele perdeu”, pontua Cerqueira, referindo-se a recentes pesquisas indicam que Lula perdeu o apoio na sua base eleitoral.

    Levantamento realizado pela Genial/Quaest, divulgado no final de janeiro, mostrou que a avaliação positiva de Lula teve queda inclusive no Nordeste, em comparação com dezembro. Foi o pior resultado de popularidade no seu terceiro mandato na região que, historicamente, vota em candidatos do PT.

    A nomeação da parlamentar petista também não é bem-vista por membros do Centrão. Na concepção de congressistas que integram os partidos de Centro, como o PSD e o MDB, colocá-la no Palácio do Planalto não resolve o problema do governo com o Congresso e mira apenas o PT. Para parlamentares, a “dança das cadeiras” no Planalto não é vista como satisfatória, pois não amplia a base aliada, apenas substitui nomes dentro das mesmas legendas que já ocupam cargos na Esplanada.

    Gleisi integra ala “radical” do PT e já teve embates com membros do governo 

    Gleisi enfrenta um racha dentro da própria legenda que preside, o que fez o PT adiantar as eleições para substituí-la. Um possível sucessor é o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT-SP), com quem ela não tem um bom relacionamento.

    A parlamentar também já protagonizou embates com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre políticas econômicas. No último ano, Gleisi fez críticas a medidas anunciadas por Haddad e afirmou que tinha “divergências” com o ministro.

    “O ministro Fernando Haddad está fazendo o papel dele como ministro da Fazenda. Ele tem a visão dele e nós temos uma visão um tanto quanto divergente”, disse Gleisi no ano passado ao criticar as medidas de austeridade fiscal anunciadas por Haddad. O ministro virou alvo de ataques do PT por adotar medidas econômicas consideradas “conservadoras”.

    Gleisi, por sua vez, integra a ala do PT que defende maior investimento estatal e ampliação de recursos para programas sociais, medidas que sofreram cortes da Fazenda para conter gastos. Analistas apontam que o embate entre as duas figuras petistas pode gerar ruídos internos no governo e enfraquecer ainda mais a posição de Lula no Executivo.

    “O que o ministro [Fernando Haddad] precisa nesse momento é demonstrar força política. Agora, se tiver um integrante do núcleo palaciano, ou seja, a Gleisi Hoffmann, criticando ou indo no sentido oposto sempre que Haddad tentar uma medida de aproximação com o mercado, o que veremos é um cenário de enfraquecimento do ministro Haddad perante o mercado e perante investimentos”, avalia Valdir Pucci, ao pontuar que esse cenário também prejudica o governo.

    Metodologia

    A pesquisa da Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos. Foram entrevistados 4.500 eleitores em todo o Brasil, de 23 e 26 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 1 p.p. (ponto percentual), para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.



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