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    Home » Feridas em humanos cicatrizam mais lentamente – 11/05/2025 – Ciência
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    Feridas em humanos cicatrizam mais lentamente – 11/05/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 11, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Observando babuínos selvagens no Quênia, a bióloga e primatologista Akiko Matsumoto-Oda, da Universidade de Ryukyus, no Japão, testemunhou a violência entre esses macacos, sobretudo os machos.

    “Fiquei impressionada com a frequência com que se feriam, e, ainda mais, com a rapidez com que se recuperavam, mesmo de feridas aparentemente graves.”

    Comparada com suas próprias experiências com cortes e arranhões, a capacidade de cicatrização dos babuínos parecia um superpoder.

    Em um estudo publicado no último dia 30 no periódico Proceedings of the Royal Society B, Matsumoto-Oda e seus colegas compararam as taxas de cicatrização de humanos, chimpanzés, macacos e ratos.

    O grupo de pesquisadores descobriu que as feridas humanas demoravam mais do que o dobro do tempo para cicatrizar em comparação com as de qualquer um dos outros mamíferos.

    Nossa cicatrização lenta pode ser resultado de uma compensação evolutiva que fizemos há muito tempo, quando abandonamos os pelos em favor de uma pele nua e suada que nos mantém frescos.

    Quando possível, os pesquisadores queriam estudar a cicatrização de uma maneira menos violenta e mais controlada do que observar babuínos selvagens.

    Para medir a cicatrização humana, eles recrutaram 24 pacientes que estavam removendo tumores de pele no Hospital da Universidade de Ryukyus. E, para coletar dados sobre chimpanzés, que estão entre nossos parentes animais mais próximos, observaram cinco indivíduos mantidos no Santuário Kumamoto do Centro de Pesquisa de Vida Selvagem da Universidade de Kyoto, que abriga animais antes usados em pesquisas farmacêuticas.

    As feridas dos chimpanzés, assim como as dos babuínos selvagens, tinham como origem principalmente desentendimentos entre os animais.

    Os outros primatas analisados no estudo, todos mantidos no Instituto de Pesquisa de Primatas do Quênia, incluíam babuínos-oliva, macacos-azuis e macacos-vervet. Os pesquisadores anestesiaram os macacos, fizeram feridas cirúrgicas neles e depois monitoraram a recuperação.

    “Como pesquisadora de campo, acredito pessoalmente que estudos invasivos devem ser minimizados o máximo possível”, afirmou Matsumoto-Oda.

    Para comparar humanos e primatas com mamíferos mais distantemente relacionados, os pesquisadores anestesiaram e fizeram feridas cirúrgicas em camundongos e ratos.





    Nós evoluímos para nos resfriar por meio da transpiração profusa

    Com base em suas observações de campo, Matsumoto-Oda estava preparada para ver humanos cicatrizando mais lentamente do que os outros animais. As 24 pessoas que participaram do estudo tiveram uma regeneração de pele a uma taxa média de cerca de um quarto de milímetro por dia.

    O que surpreendeu a cientista ainda mais foi a consistência entre as taxas de cicatrização dos animais estudados, incluindo chimpanzés. Não houve diferença significativa na rápida regeneração da pele entre diferentes primatas, que desenvolveram cerca de 0,62 milímetros de pele nova por dia, ou entre primatas e roedores. Os humanos foram claramente os casos atípicos.

    A bióloga Elaine Fuchs, da Universidade Rockefeller, que estuda o crescimento e a reparação da pele e não esteve envolvida na nova pesquisa, disse que os resultados eram o que ela esperaria. Isso porque a cicatrização da pele depende do cabelo.

    Cada pelo cresce a partir de um folículo capilar, que também abriga células-tronco. Normalmente, essas células-tronco só produzem mais cabelo. Porém, quando solicitadas, elas podem desenvolver nova pele em vez disso. “Quando a epiderme é ferida, como na maioria dos tipos de arranhões e escoriações, são as células-tronco do folículo capilar que fazem o reparo”, explicou Fuchs.

    Animais peludos são cobertos de folículos, que ajudam a fechar rapidamente feridas. Em comparação, “a pele humana tem folículos capilares muito pequenos”, disse Fuchs. E nossos ancestrais perderam muitos desses folículos, preenchendo sua pele com glândulas sudoríparas em vez disso. As glândulas sudoríparas também têm células-tronco, mas são muito menos eficientes na reparação de feridas, acrescentou a bióloga.

    Por que fizemos essa troca durante a evolução, abrindo mão de tanto pelo e suas propriedades protetoras?

    As glândulas que produzem o suor que umedece nossas camisas em um dia quente são chamadas de glândulas écrinas. A maioria dos mamíferos peludos as têm só em certos lugares, principalmente nas solas de suas patas. Mas os ancestrais humanos apostaram tudo no suor —os humanos modernos contam com milhões de glândulas sudoríparas por todo o corpo, e elas são cerca de dez vezes mais densas do que as dos chimpanzés.

    “Nós evoluímos para nos resfriar por meio da transpiração profusa”, afirmou o biólogo Daniel Lieberman, da Universidade Harvard.

    Nossas abundantes glândulas sudoríparas e a falta de pelos permitiram que nossos ancestrais se envolvessem em atividades físicas em ambientes quentes, segundo Lieberman, e resfriaram a maquinaria de nossos grandes cérebros.

    Os benefícios de trocar pelos por suor devem ter superado os custos. Matsumoto-Oda e seus coautores especulam que o apoio social entre os humanos pré-históricos pode ter ajudado pessoas feridas a permanecerem vivas, apesar de nossa cicatrização mais lenta. Ou talvez eles tivessem maneiras de tratar feridas, como orangotangos e chimpanzés parecem ter.

    “A desvantagem evolutiva é que a cicatrização de feridas é mais lenta”, disse Fuchs. Mas os humanos também ganharam vantagens evolutivas ao perder pelos. “Eles podem vestir um casaco se precisarem.”



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