Fechar menu
Brasil Eleve

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias do Brasil Eleve

    O que há de novo

    Reforma tributária pode dobrar impostos para arquitetura

    maio 16, 2025

    Juros altos e inflação persistente complicam vida dos mais pobres

    maio 16, 2025

    avicultura do Brasil espera retomar logo exportações

    maio 16, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Brasil Eleve
    Anunciar
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos de Uso
    Brasil Eleve
    Home » EUA e China selam “trégua” com perspectiva de acordo definitivo
    Internacional

    EUA e China selam “trégua” com perspectiva de acordo definitivo

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 12, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
    Compartilhar
    Whatsapp Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Link de cópia



    A diminuição de tarifas anunciada por Estados Unidos e China nesta segunda-feira (12) marcou a primeira “trégua” significativa na guerra comercial travada entre as duas maiores economias do mundo. Após meses de escalada tarifária, com taxas punitivas atingindo até 145% para produtos chineses e 125% para mercadorias americanas, os dois países concordaram em reduzir temporariamente essas tarifas para 30% e 10%, respectivamente, por um período de 90 dias, enquanto negociam um acordo mais amplo.

    A trégua, que deve entrar em vigor nesta quarta-feira (14), foi oficializada após uma rodada de negociações em Genebra, na Suíça, neste final de semana, liderada pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, com o vice-premiê do regime comunista chinês, He Lifeng. Segundo Bessent, o consenso foi de que “nenhum dos lados deseja uma separação econômica”. As tarifas agora ficam limitadas a 30% para produtos chineses e 10% para bens americanos, revertendo parte dos aumentos mais recentes.

    “Não estamos procurando prejudicar a China”, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, ao anunciar a trégua tarifária, afirmando ainda que pretende conversar diretamente com o ditador chinês, Xi Jinping, nos próximos dias. O que indica que ambos os países querem chegar a um acordo definitivo o mais breve possível.

    Fentanil e terras raras

    Na prática, ambos os países cortaram 115% nas tarifas, com os EUA ainda mantendo a tarifa de 20% aplicada em março contra produtos chineses por causa do fentanil. O governo Trump vê essa abordagem como uma forma de pressionar Pequim a combater o tráfico da substância, responsável por diversas mortes no país. Segundo os EUA, a China é o principal fornecedor dos componentes químicos usados na fabricação do fentanil que entra ilegalmente em solo americano.

    Além da redução tarifária, a China comprometeu-se a suspender as restrições à exportação de terras raras, materiais essenciais para a produção de eletrônicos e equipamentos industriais americanos. Pequim havia imposto essas restrições em retaliação às tarifas dos EUA, afetando setores estratégicos do país, como o de semicondutores.

    Impacto econômico nos dois países

    O acordo temporário representa uma mudança importante em relação ao cenário dos últimos meses. Desde que Trump iniciou a aplicação de tarifas no começo deste ano, as taxas sobre produtos chineses começaram em 10%, subiram posteriormente para 20% (taxa do fentanil) e logo em seguida foram progressivamente ampliadas, atingindo 145% em abril. Pequim respondeu com tarifas próprias, chegando a 125% sobre produtos americanos. A disputa afetou diretamente empresas dos EUA, que relataram quedas nas vendas e aumento de custos. Contudo, o governo Trump também viu um aumento expressivo na arrecadação federal com a aplicação das tarifas. Em abril, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos arrecadou US$ 16 bilhões em receitas tarifárias, um salto de 130% em relação ao mês anterior, quando o total arrecadado foi de US$ 7 bilhões, segundo dados divulgados pela Bloomberg nesta segunda-feira.

    Na China, os efeitos também foram sentidos. Embora o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido 5,4% no primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas dos analistas, autoridades chinesas alertaram para os desafios que foram impostos pelas tarifas americanas. A Administração Nacional de Estatísticas da China destacou a “complexidade do ambiente externo” e a “baixa demanda interna” como fatores de preocupação. Parte dessas dificuldades ocorreram por causa do aumento das tarifas dos EUA.

    As tarifas também afetaram diretamente as exportações chinesas para os Estados Unidos, resultando em uma redução nas encomendas e pressionando setores industriais do país comunista. Pequim enfrentou desafios para redirecionar suas exportações a outros mercados e lidou com a instabilidade nas cadeias globais de suprimentos. O impacto econômico foi um alerta para o regime comunista chinês, que precisou reavaliar suas estratégias comerciais e reforçar medidas para sustentar o crescimento interno.

    Acordo final em vista?

    A trégua anunciada nesta segunda-feira não significa exatamente o fim imediato do confronto comercial. As negociações continuarão, com os EUA buscando garantias de que a China comprará mais produtos americanos e aumentará o acesso das empresas americanas ao seu mercado.

    “Queremos que a China abra suas portas para nossos produtos e serviços”, destacou Trump.

    Contudo, o avanço anunciado hoje já animou os mercados financeiros. O índice Dow Jones subiu mais de 1.100 pontos após a trégua tarifária desta segunda-feira, enquanto o S&P 500 avançou 3%. O petróleo também registrou alta, refletindo o otimismo de que uma redução nas tarifas impulsionará o comércio global e a demanda por energia.

    Economistas, no entanto, alertam que o impacto das tarifas já impostas ainda será sentido por mais tempo nos EUA, mesmo após o acordo temporário de redução com a China. Um estudo da Yale’s Budget Lab, o centro de pesquisa de políticas públicas da Universidade de Yale, estimou nesta segunda que os lares americanos enfrentarão um custo adicional médio de US$ 2.237 por ano devido às tarifas de Trump, mesmo após o acordo. O estudo apontou que os preços de roupas, eletrônicos e produtos de couro, como calçados, devem subir até 15%.

    Apesar da trégua, a posição de Trump permanece firme. O presidente americano afirmou que, caso as negociações não avancem para um acordo final justo, as tarifas poderão ser aumentadas novamente, embora tenha descartado o retorno aos níveis de 145%.

    “Se não houver acordo, as tarifas podem subir novamente, mas não chegarão ao nível mais alto”, declarou o presidente.



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail Link de cópia

    Related Posts

    Reino Unido é superado pelo Japão em força militar naval

    maio 16, 2025

    Eixo do mal ou oportunidade econômica? Entenda o Sul Global

    maio 16, 2025

    Em discurso, Papa defende família formada por homem e mulher

    maio 16, 2025

    Delegações de Rússia e Ucrânia negociam diretamente na Turquia

    maio 16, 2025

    Bishara Bahbah, árabe-americano virou canal entre EUA e Hamas

    maio 15, 2025

    Senado italiano aprova texto para restringir direito à cidadania

    maio 15, 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte e design.

    Últimas postagens
    Manter contato
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Não perca

    Ataxia de Friedreich: Anvisa aprova primeiro tratamento – 17/05/2025 – Equilíbrio e Saúde

    maio 17, 2025

    A ataxia de Friedreich, doença genética rara e degenerativa, ganhou seu primeiro tratamento específico no…

    A bioética da extinção proposital de espécies – 17/05/2025 – Reinaldo José Lopes

    maio 17, 2025

    Ascendência africana rivaliza com europeia na Bahia – 17/05/2025 – Ciência

    maio 17, 2025

    Recent Posts

    • Ataxia de Friedreich: Anvisa aprova primeiro tratamento – 17/05/2025 – Equilíbrio e Saúde
    • A bioética da extinção proposital de espécies – 17/05/2025 – Reinaldo José Lopes
    • Ascendência africana rivaliza com europeia na Bahia – 17/05/2025 – Ciência
    • Quanto custa comer nos novos restaurantes brasileiros premiados pelo Guia Michelin 2025
    • Apenas 6,9% dos materiais usados no mundo são reciclados – 16/05/2025 – Ambiente

    Recent Comments

    Nenhum comentário para mostrar.
    maio 2025
    D S T Q Q S S
     123
    45678910
    11121314151617
    18192021222324
    25262728293031
    « abr    
    Sobre nós
    Sobre nós

    Brasil Eleve - Informação de Crescimento um portal de notícias sobre economia, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

    Envie-nos um e-mail: contato@brasileleve.com

    Facebook Instagram Pinterest YouTube
    Nossas escolhas

    Augusto Melo diz que não vai renunciar se for indiciado – 16/05/2025 – Esporte

    maio 16, 2025

    Com eleição à vista, CBF se afunda em crise perto da Copa – 16/05/2025 – Esporte

    maio 16, 2025

    Como explicar a um europeu o que acontece com o futebol brasileiro? – 16/05/2025 – Marina Izidro

    maio 16, 2025
    Mais popular

    Reino Unido é superado pelo Japão em força militar naval

    maio 16, 2025

    Eixo do mal ou oportunidade econômica? Entenda o Sul Global

    maio 16, 2025

    Em discurso, Papa defende família formada por homem e mulher

    maio 16, 2025
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por bomscript.com.br
    • Início
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.