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    Home » Entenda relação entre plásticos e doenças cardíacas – 06/05/2025 – Equilíbrio e Saúde
    Saúde

    Entenda relação entre plásticos e doenças cardíacas – 06/05/2025 – Equilíbrio e Saúde

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 6, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Uma pesquisa mostrou que produtos químicos comuns em plásticos foram associados a 350 mil mortes por doenças cardíacas em todo o mundo em 2018.

    A estatística veio de um estudo publicado no último dia 28 na revista eBioMedicine. Os autores, um grupo de pesquisadores da Escola de Medicina Grossman da Universidade de Nova York, estimaram que aproximadamente 13% das mortes cardiovasculares entre pessoas de 55 a 64 anos em todo o mundo naquele ano poderiam ser atribuídas aos ftalatos, que são usados em embalagens de alimentos, shampoo, brinquedos e mais.

    A pesquisa sobre o efeito dos ftalatos nas doenças cardiovasculares ainda está emergindo, mas sua ligação com fatores de risco metabólicos como a obesidade sugere que eles podem desempenhar um papel nas doenças cardíacas.

    Embora os especialistas concordem que os ftalatos são prejudiciais, eles alertaram que o estudo se baseou em modelagem estatística complexa e em uma série de suposições e estimativas que tornam difícil determinar quantas mortes podem estar ligadas aos produtos químicos.

    “Este é um passo inicial para tentar entender a magnitude do problema”, diz Mark Huffman, cardiologista e codiretor do centro de saúde global da WashU Medicine em St. Louis. Mas, acrescenta, há necessidade de muito mais estudos para entender a relação entre ftalatos e saúde cardíaca, e quais outros fatores podem entrar em jogo.

    Contexto

    Os ftalatos são encontrados em produtos de cuidados pessoais como shampoo e loções, bem como em recipientes e embalagens de alimentos. É possível ingeri-los através dos alimentos, absorvê-los através da pele a partir de produtos que os contêm ou inalá-los como poeira.

    Estudos mostraram que os ftalatos são desreguladores endócrinos, o que significa que podem interferir em nossos hormônios. Eles têm sido associados a efeitos negativos na saúde reprodutiva, problemas na gravidez e no nascimento.

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    Alguns estudos mostraram uma associação entre ftalatos e doenças cardiovasculares, mas não há evidências fortes para mostrar que os produtos químicos causam diretamente problemas cardíacos, diz Sung Kyun Park, professor de epidemiologia e ciências ambientais da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan.

    Há evidências de que os ftalatos aumentam o risco de distúrbios metabólicos como obesidade e diabetes tipo 2, que podem causar doenças cardiovasculares.

    Uma maneira pela qual os ftalatos podem fazer isso é aumentando o estresse oxidativo —danos celulares e teciduais que ocorrem quando há muitas moléculas instáveis no corpo— e promovendo a inflamação, diz Leonardo Trasande, autor sênior do novo artigo e professor de pediatria e saúde populacional na Universidade de Nova Iorque.

    A pesquisa

    No estudo mais recente, os pesquisadores tentaram quantificar as mortes cardiovasculares globais atribuíveis especificamente a um tipo de ftalato, conhecido como DEHP. Um dos ftalatos mais amplamente utilizados e estudados, o DEHP é encontrado em produtos de vinil, incluindo toalhas de mesa, cortinas de chuveiro e pisos.

    Os pesquisadores basearam-se em estimativas de pesquisas anteriores para várias medidas: exposições a ftalatos, o risco de tais exposições nas mortes cardiovasculares e a carga global de doenças cardiovasculares. Em seguida, calcularam a proporção de mortes atribuíveis às exposições a ftalatos em diferentes países, afirma Trasande. O Oriente Médio, o Sul da Ásia, o Leste Asiático e o Pacífico representaram quase três quartos dessas mortes.

    As limitações

    Este foi um estudo observacional que mostrou uma correlação entre a exposição estimada ao produto químico e a doença no nível populacional. Os especialistas disseram que os métodos utilizados não eram incomuns para estudos que modelam doenças globais, mas que tais estudos vêm com ressalvas.

    Por exemplo, diz Huffman, as estimativas da literatura nas quais os autores se basearam em seus cálculos podem ter incorporado algum viés ou variáveis de confusão, como status socioeconômico ou comportamentos alimentares, que poderiam estar relacionados tanto à exposição ao plástico quanto às taxas de doenças cardiovasculares.

    “Uma parte bastante importante do resultado do modelo é o que você coloca no modelo”, afirma Huffman.

    O estudo também se baseou em uma análise anterior de Trasande para estimar o risco de morte cardiovascular pela exposição a ftalatos, após controlar outros fatores de risco conhecidos. Mas esse artigo examinou apenas pacientes dos EUA, o que significa que pode não ser possível generalizar os resultados para uma população global, onde hábitos alimentares, exposição à fumaça de cigarro, atividade física e outros fatores de risco cardiovascular podem variar.

    O que vem a seguir

    O que está claro a partir do estudo, dizem os especialistas, é que precisamos de mais pesquisas sobre a exposição a ftalatos e os riscos de saúde associados. Embora fosse eticamente impossível e impraticável fazer um ensaio randomizado clássico, no qual um grupo de pessoas fosse exposto a ftalatos e outros não, e fossem acompanhados por muitos anos, outros tipos de estudos poderiam ajudar a estabelecer uma ligação mais clara.

    Uma maneira, acrescenta Park, seria ter pesquisadores recrutando uma grande amostra representativa de pacientes, medindo seus níveis de exposição e acompanhando-os por anos, talvez até a morte. Huffman sugere que também valeria a pena experimentar estratégias que pudessem reduzir os níveis de exposição e, em seguida, medir quaisquer mudanças nos resultados de saúde.

    Tracey Woodruff, diretora do programa de saúde reprodutiva e meio ambiente da Universidade da Califórnia, São Francisco, diz que, apesar das incertezas nas estimativas do artigo atual, está claro que os ftalatos podem aumentar os riscos de parto prematuro, problemas reprodutivos e distúrbios metabólicos. Para ela, as descobertas apenas acrescentam à lista de razões para reduzir a quantidade de ftalatos na cadeia de suprimentos.



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