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    Home » Dívida pública vai subir 12 pontos durante governo Lula, prevê IFI
    Economia

    Dívida pública vai subir 12 pontos durante governo Lula, prevê IFI

    Brasil ElevePor Brasil Elevenovembro 19, 2024Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    A Instituição Fiscal Independente (IFI) prevê que a dívida pública chegará a 84,1% do PIB em 2026. Isso significa que a relação entre a dívida e a geração de riqueza do país pode ter um aumento de 12,4 pontos percentuais ao longo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – em dezembro de 2022, esse percentual era de 71,7%.

    Em agosto deste ano, a dívida pública era de 78,3% do PIB, e a previsão da IFI – órgão que é formalmente vinculado ao Senado – é de que feche o ano em 80%. Até junho, a projeção da IFI era de que a dívida chegasse a 78% do PIB, mas a instituição revisou para cima esse número.

    “Contribuiu para essa revisão: (i) a trajetória recente da dívida; (ii) o cenário de alta dos juros; e (iii) a expectativa de ligeira piora no déficit primário do setor público consolidado para 2024, agora de 0,8% do PIB, ante déficit de 0,7% do PIB esperado em junho”, diz relatório publicado em outubro.

    À Gazeta do Povo, o diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, afirmou que a escalada da dívida pública é o principal sintoma de deterioração e de insustentabilidade do regime fiscal do país.

    “A relação entre a dívida pública e o PIB é tida como o principal termômetro da saúde fiscal de um país. Essa escalada de uma dívida – que chegou a ser de 51% do PIB em dezembro de 2013 e vai acabar esse ano em 80%, com um viés de alta de 82,2% e de 84,4% em 2025 e 2026; e, se nenhuma reforma estrutural for feita, chegará a 90% em 2029, e 100% do PIB em 2034 – é o principal sintoma de insustentabilidade do nosso quadro fiscal”, disse.

    Veja a seguir um gráfico com as projeções da IFI para dívida pública nos próximos anos:

    Gráfico demonstra evolução da Dívida Bruta do Governo Geral, segundo projeções da IFIGráfico demonstra evolução da Dívida Bruta do Governo Geral, segundo projeções da IFI (Foto: reprodução / IFI)

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) também vê aumento da dívida pública. Para este ano, a projeção é de que ela chegue a 87,6% – a discrepância em relação ao cálculo da IFI se deve à metodologia usada pelo Fundo. O FMI também acredita que o país só conseguirá equilibrar as contas em 2027.

    De acordo com relatório do Fundo publicado em outubro, “a perspectiva fiscal de muitos países pode ser pior do que o esperado por três motivos: grandes pressões de gastos, viés otimista nas projeções de dívida e dívida considerável não identificada”.

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    Juros altos e déficits primários alavancam crescimento da dívida pública

    Um dos pontos destacados no relatório da Instituição Fiscal Independente é que parte da dívida, de fato, tem sido alavancada pela despesa com juros para a rolagem da dívida pública.

    Em 2024, por exemplo, a dívida pública subiu o equivalente a 3,8 pontos porcentuais do PIB. Segundo o Banco Central, esse aumento se deve principalmente à incorporação de juros nominais (+5,6 p.p.), e também à emissão líquida de dívida (+1,2 p.p.), desvalorização cambial (+0,5 p.p.) e reconhecimento de dívida (+0,2 p.p.). O que evitou uma alta maior do indicador foi o crescimento do PIB nominal, com impacto de -3,6 p.p. sobre a variação da dívida.​

    A emissão líquida de dívida tem a ver com a necessidade de cobrir o rombo nas contas primárias. “Por que um governo precisa emitir títulos novos? Porque não está produzindo superávit primário, porque se ele tivesse uma poupança primária operacional, pagaria os juros com a poupança formada com a diferença entre receita e despesa primária. Como o governo está produzindo déficits primários, não tem dinheiro para pagar os juros. E tem que pagar juros com mais dívida, aí emite mais título”, explicou.

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    Esse processo, diz o diretor da IFI, é um ciclo vicioso: quanto maior a dívida, maior é o prêmio que os emprestadores exigem. Assim, o saldo negativo do resultado primário – que são as receitas menos as despesas, sem contabilizar o pagamento dos juros – leva a um aumento de juros que acaba gerando o crescimento do déficit nominal, que inclui o pagamento de juros.

    Os resultados negativos do governo dificultam a queda dos juros, como já destacou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “Em todos os momentos na história recente brasileira, você ser capaz de cair os juros e conviver com os juros mais baixos está associado a um choque positivo no fiscal. Não existe harmonia monetária sem ter harmonia fiscal. Isso é importante”, afirmou durante evento em setembro. 

    Brasil tem dívida pública maior que demais países emergentes e América Latina

    Pestana, da IFI, assinala o ano de 2014 como um divisor de águas para o aumento mais expressivo da dívida. Naquele ano, começaram as chamadas “pedaladas fiscais”, a contabilidade criativa do governo da então presidente Dilma Rousseff (PT).

    “A contabilidade criativa foi deteriorando o cenário fiscal. A dívida voltou a fazer uma rampa inclinada até a pandemia, mas ela já estava com essa tendência de crescimento antes. Já tinha saído de 51,5% do PIB para 74,4% no fim de 2019. E isso no período em que já tinha acabado boom das commodities e em que o Brasil já tinha feito muita bobagem no plano fiscal, em 2014, 2015 e 2016”, comentou.

    A respeito do patamar atual da dívida brasileira, que alguns dizem ainda estar abaixo da média da OCDE, Pestana avalia que não há comparação. Segundo o diretor-executivo, no Japão, por exemplo, a dívida é de 210% do PIB, mas os títulos têm vencimento em 40 ou 50 anos e os juros são negativos.

    Maior economia do mundo, os Estados Unidos também têm dívida maior que a brasileira, de mais de 120% do PIB. Porém, eles emitem a principal moeda do mundo e pagam juros bem mais baixos que os nossos.

    De acordo com o relatório da IFI, “a dívida bruta de 84,7% do PIB, segundo os critérios do FMI, coloca o Brasil em linha com o endividamento da Zona do Euro, por exemplo, que marcou 88,7% do PIB ao final de 2023. Esse valor indica que o país está em situação vulnerável a choques, conforme estudos do FMI vistos anteriormente, que demonstram que os países que efetuam renegociação de dívida apresentavam uma média de dívida bruta entre 70% e 88% do PIB, na época das reestruturações”.

    O documento ainda chama a atenção para a falta de um planejamento sólido para a redução da dívida pública brasileira, ao contrário do que ocorre em economias da zona do Euro, que preveem sua redução de longo prazo para esse percentual. E destaca que, conforme as regras atuais, a dívida pode ser deslocada para frente e para cima, a cada nova projeção.

    “Mesmo economias avançadas, que historicamente contam com condições macroeconômicas mais favoráveis que o Brasil, estão com nível de dívida bruta inferior ou em linha com o observado no país (com exceção dos países do G7), além de possuírem planos de redução gradual do estoque da dívida, enquanto o arcabouço nacional pretende apenas estabilizar o nível da dívida, resultado ainda não alcançado”, aponta o relatório.



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