Fechar menu
Brasil Eleve

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias do Brasil Eleve

    O que há de novo

    quais as denúncias e o que a empresa diz sobre elas

    junho 7, 2025

    Revisão da Moody’s acaba com sonho do grau de investimento

    junho 6, 2025

    Brasil recebe certificado de livre de febre aftosa sem vacinação

    junho 6, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Brasil Eleve
    Anunciar
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos de Uso
    Brasil Eleve
    Home » Desinformação realmente se espalha como um vírus – 15/11/2024 – Ciência
    Ciência

    Desinformação realmente se espalha como um vírus – 15/11/2024 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevenovembro 15, 2024Nenhum comentário6 minutos de leitura
    Compartilhar
    Whatsapp Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Link de cópia


    Estamos cada vez mais conscientes de como a desinformação pode influenciar eleições. Cerca de 73% dos americanos relatam ter visto notícias eleitorais enganosas, e aproximadamente metade tem dificuldades para discernir o que é verdadeiro ou falso.

    Quando se trata de desinformação, “tornar-se viral” parece ser mais do que uma simples frase de efeito. Cientistas descobriram uma estreita analogia entre a disseminação da desinformação e a disseminação de vírus. Na verdade, a forma como a desinformação se espalha pode ser efetivamente descrita por meio de modelos matemáticos criados para simular a disseminação de patógenos.

    As preocupações com a desinformação estão amplamente difundidas, com uma pesquisa recente da ONU sugerindo que 85% das pessoas em todo o mundo estão preocupadas com isso.

    Essas preocupações são bem fundamentadas. A desinformação estrangeira cresceu em sofisticação e escopo desde a eleição de 2016 nos EUA. O ciclo eleitoral de 2024 viu teorias de conspiração perigosas sobre “manipulação do clima” minando o enfrentamento adequado de furacões, notícias falsas sobre imigrantes comendo animais de estimação incitando a violência contra a comunidade haitiana e teorias de conspiração eleitorais enganosas amplificadas pelo homem mais rico do mundo, Elon Musk.

    Estudos recentes empregaram modelos matemáticos extraídos da epidemiologia (a ciência de como as doenças ocorrem na população e por quê). Esses modelos foram originalmente desenvolvidos para estudar a propagação de vírus, mas podem ser usados com eficácia para estudar a difusão de desinformação nas redes sociais.

    Um tipo de modelo epidemiológico que funciona com a desinformação é conhecido como suscetível-infectado-recuperado (SIR). Esses modelos simulam a dinâmica entre indivíduos suscetíveis (S), infectados (I) e recuperados ou resistentes (R).

    Esses modelos são gerados a partir de uma série de equações diferenciais (que ajudam os matemáticos a entender as taxas de mudança) e se aplicam prontamente à disseminação de informações enganosas. Por exemplo, nas mídias sociais, informações falsas são passadas de indivíduo para indivíduo, alguns dos quais são infectados, outros permanecem imunes. Outros atuam como vetores assintomáticos (portadores de doenças), disseminando informações errôneas sem saber ou sem serem afetados negativamente por elas.

    Esses modelos são incrivelmente úteis porque nos permitem prever e simular a dinâmica da população e chegar a medidas como o número básico de reprodução (R0) —o número médio de casos gerados por um indivíduo “infectado”.

    Como resultado, tem havido um crescente interesse em aplicar essas abordagens epidemiológicas ao nosso ecossistema de informações. A maioria das plataformas de mídia social tem um R0 estimado maior que 1, indicando que as plataformas têm potencial para a disseminação epidêmica de desinformação.

    Procurando soluções

    Normalmente, a modelagem matemática envolve o que é chamado de pesquisa fenomenológica (em que os pesquisadores descrevem padrões observados) ou trabalho mecanicista (que envolve fazer previsões com base em relações conhecidas). Esses modelos são especialmente úteis porque nos permitem explorar como possíveis intervenções podem ajudar a reduzir a disseminação da desinformação nas redes sociais.

    Podemos ilustrar esse processo básico com um modelo ilustrativo simples mostrado no gráfico abaixo, que nos permite explorar como um sistema pode evoluir sob uma variedade de suposições hipotéticas, que podem então ser verificadas.

    Figuras proeminentes da mídia social com grande número de seguidores podem se tornar “superdisseminadores” de desinformação eleitoral, divulgando falsidades para potencialmente centenas de milhões de pessoas. Isso reflete a situação atual em que as autoridades eleitorais relatam estar sendo superadas em suas tentativas de checagem de informações.

    Em nosso modelo, se presumirmos, de forma conservadora, que as pessoas têm apenas 10% de chance de infecção após a exposição, desmascarar a desinformação tem apenas um pequeno efeito, de acordo com estudos. No cenário de 10% de chance de infecção, a população infectada pela desinformação eleitoral cresce rapidamente (linha laranja, painel esquerdo).

    ‘Inoculação psicológica’

    A analogia da disseminação viral da desinformação é adequada exatamente porque permite que os cientistas simulem maneiras de combater sua disseminação. Essas intervenções incluem uma abordagem chamada “inoculação psicológica”, também conhecida como prebunking.

    A inoculação psicológica acontece quando os pesquisadores introduzem preventivamente e depois refutam uma falsidade para que as pessoas ganhem imunidade futura à desinformação. É semelhante à vacinação, em que as pessoas são apresentadas a uma dose (enfraquecida) do vírus para preparar seus sistemas imunes para exposição futura.

    Por exemplo, um estudo recente utilizou chatbots de Inteligência Artificial para criar prebunks contra mitos comuns sobre fraude eleitoral. Isso envolveu alertar as pessoas com antecedência sobre a possibilidade de os agentes políticos manipularem suas opiniões com histórias sensacionalistas, como a falsa alegação de que “grandes números de votos durante a noite estão virando a eleição”, juntamente com dicas importantes sobre como identificar esses rumores enganosos. Essas “inoculações” podem ser integradas a modelos populacionais de disseminação de desinformação.

    Você pode ver em nosso gráfico que, se a inoculação não for empregada, demora mais para as pessoas criarem imunidade à desinformação (painel esquerdo, linha laranja). Já o painel direito ilustra que se o prebunking for implementado em grande escala, ele poderá conter o número de pessoas desinformadas (linha laranja).

    O objetivo desses modelos não é fazer com que o problema pareça assustador ou sugerir que as pessoas são vetores crédulos de desinformação. Mas há evidências claras de que algumas notícias falsas se espalham como um simples contágio, infectando os usuários imediatamente.

    Enquanto isso, outras histórias se comportam mais como uma doença complexa, em que as pessoas precisam ser expostas repetidamente a fontes de informação enganosas para serem “infectadas”.

    O fato de que a suscetibilidade individual à desinformação pode variar não diminui a utilidade das abordagens extraídas da epidemiologia. Por exemplo, os modelos podem ser ajustados dependendo de quão difícil é para a desinformação “infectar” diferentes subpopulações.

    Embora pensar nas pessoas dessa forma possa ser psicologicamente desconfortável para alguns, a maior parte da desinformação é difundida por um pequeno número de superdisseminadores influentes, assim como acontece com os vírus.

    A adoção de uma abordagem epidemiológica para o estudo de notícias falsas nos permite prever sua disseminação e modelar a eficácia de intervenções como o prebunking.

    Alguns trabalhos recentes validaram a abordagem viral usando a dinâmica da mídia social da eleição presidencial de 2020 nos EUA. Um estudo constatou que uma combinação de intervenções pode ser eficaz para reduzir a disseminação de desinformação.

    Modelos nunca são perfeitos. Mas, se quisermos impedir a disseminação da desinformação, precisamos entendê-la para combater efetivamente seus danos sociais.

    Este artigo foi publicado no The Conversation Brasil e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail Link de cópia

    Related Posts

    Niède integrou locais à preservação da serra da Capivara – 07/06/2025 – Ciência

    junho 7, 2025

    Como caçadores-coletores viraram cavaleiros – 07/06/2025 – Reinaldo José Lopes

    junho 7, 2025

    Camundongo geneticamente macho desenvolve ovários – 07/06/2025 – Ciência

    junho 7, 2025

    EUA dependem da SpaceX, de Elon Musk, para ir ao espaço – 06/06/2025 – Ciência

    junho 6, 2025

    Bactérias podem combater a desertificação da caatinga – 06/06/2025 – Ciência Fundamental

    junho 6, 2025

    Primeira infância pode ser afetada por crise climática – 06/06/2025 – Marcia Castro

    junho 6, 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte e design.

    Últimas postagens
    Manter contato
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Não perca

    Jogos do Brasileiro mostram mais bets do que bola rolando – 07/06/2025 – Esporte

    junho 7, 2025

    Se você tem a impressão de que acompanha mais anúncios de bets do que a…

    Há 5 anos, consórcio deu transparência a dados da pandemia – 07/06/2025 – Equilíbrio e Saúde

    junho 7, 2025

    Conferência sobre o oceano da ONU luta para ser relevante – 07/06/2025 – Ambiente

    junho 7, 2025

    Recent Posts

    • Jogos do Brasileiro mostram mais bets do que bola rolando – 07/06/2025 – Esporte
    • Há 5 anos, consórcio deu transparência a dados da pandemia – 07/06/2025 – Equilíbrio e Saúde
    • Conferência sobre o oceano da ONU luta para ser relevante – 07/06/2025 – Ambiente
    • Quantos insetos você precisa comer para a carne – 07/06/2025 – Equilíbrio
    • Quantos insetos você precisa comer para a carne – 07/06/2025 – Equilíbrio

    Recent Comments

    Nenhum comentário para mostrar.
    junho 2025
    D S T Q Q S S
    1234567
    891011121314
    15161718192021
    22232425262728
    2930  
    « maio    
    Sobre nós
    Sobre nós

    Brasil Eleve - Informação de Crescimento um portal de notícias sobre economia, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

    Envie-nos um e-mail: contato@brasileleve.com

    Facebook Instagram Pinterest YouTube
    Nossas escolhas

    Jogos do Brasileiro mostram mais bets do que bola rolando – 07/06/2025 – Esporte

    junho 7, 2025

    Libertadores não terá os dois mais bem colocados na final – 07/06/2025 – O Mundo É uma Bola

    junho 7, 2025

    Em plano de Ancelotti ante Equador, faltou a melhor parte – 07/06/2025 – Tostão

    junho 7, 2025
    Mais popular

    JD defende Donald Trump em embate público com Musk

    junho 7, 2025

    Israel anuncia morte de terrorista que sequestrou família Bibas

    junho 7, 2025

    Era Trump coloca em xeque papel das organizações internacionais

    junho 7, 2025
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por bomscript.com.br
    • Início
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.