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    Home » Derrite pavimenta projeto ao Senado em 2026
    Política

    Derrite pavimenta projeto ao Senado em 2026

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 15, 2025Nenhum comentário8 minutos de leitura
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    Sem alarde mas com passos rápidos, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), traça os planos para a disputa eleitoral do próximo ano, enquanto segue a indefinição do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) sobre seu papel em 2026. Agora a bordo do Progressistas, Derrite pavimenta desde já sua candidatura ao Senado pelo estado.

    O anúncio oficial da transferência de partido está marcado para o dia 22 deste mês, quando lideranças do partido, como o senador Ciro Nogueira e o deputado federal Arthur Lyra, ex-presidente da Câmara, devem desembarcar na capital paulista para lançar a pré-candidatura de Derrite e tentar projetá-lo como uma liderança nacional no combate à criminalidade que assola o país. 

    “Articulamos o retorno do Derrite porque entendemos que o Progressistas é o partido da segurança e, segundo as pesquisas, a segurança pública está entre as principais preocupações da população”, afirma o presidente do partido em São Paulo, deputado federal Maurício Neves, em entrevista à Gazeta do Povo. ”Estamos preparados para esse retorno e vamos disputar uma vaga no Senado com o candidato mais preparado. Trabalhamos juntos pelo fim da saidinha e estamos atuando por leis mais rígidas, para que os criminosos paguem efetivamente pelos seus crimes”, diz Neves. 

    O diagnóstico do partido é que o tema superou saúde e educação como principal preocupação dos eleitores. Derrite supostamente teria vantagem sobre eventuais concorrentes no ano que vem neste quesito. A sigla planeja promover fóruns de segurança pública por meio da Fundação Francisco Dornelles, com a ideia de promover o secretário. A ideia seria realizar um evento nacional em outubro ou novembro, além de encontros regionais no interior de São Paulo. 

    Contra o plano político, podem pesar críticas e desafios enfrentados pelo secretário justamente na condução da pasta da Segurança Pública em São Paulo, que amarga alguns índices desfavoráveis de criminalidade e alta na sensação de insegurança da população na região metropolitana da capital, além da infiltração do crime organizado na PM e Polícia Civil. Mais que isso, a postura da família Bolsonaro pode definir a candidatura de Derrite.

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    Eduardo Bolsonaro está licenciado do mandato de deputado federal, mudou-se para os EUA com mulher e filhos e não marcou data para voltar. Inicialmente, o plano do deputado era lançar-se ao Senado em 2026 justamente por São Paulo, ocupando uma vaga da direita nas eleições. Em um mundo ideal, a tentativa do secretário de Segurança Pública de São Paulo de conquistar uma vaga no Senado no ano que vem contará com o apoio explícito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de Eduardo e de Valdemar Costa Neto, presidente do PL que Derrite está para abandonar, além do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas isso não está garantido até o momento. 

    Apesar de o estado de São Paulo ter duas vagas ao Senado nas eleições de 2026 e a direita ter força para eleger dois candidatos, há dúvidas se a família Bolsonaro concordaria em arriscar “dividir” os votos entre Derrite e Eduardo para tentar eleger os dois candidatos na disputa pelos votos com o centro e com a esquerda.

    Em sondagem do instituto Paraná Pesquisas sobre a corrida ao Senado em São Paulo, divulgada na semana passada, Eduardo Bolsonaro lidera os dois cenários espontâneos com 36,5%, tecnicamente empatado com aliados do presidente Lula (PT). No primeiro cenário, o ministro Fernando Haddad tem 32,3% e na outra simulação, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) teve 34,6% da preferência dos entrevistados. Em ambos cenários, Derrite é o terceiro colocado com 23,3% e 23,6%, respectivamente.

    Com o avanço do processo pela suposta tentativa de golpe de Estado contra o ex-presidente Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), a estratégia eleitoral do secretário de Segurança Pública paulista ficou congelada. Eduardo pode ser uma opção de vice na chapa presidencial do pai, caso o ex-presidente da República decida manter sua candidatura a despeito da inelegibilidade até 2030. 

    Neste caso, a estratégia de Bolsonaro seria registrar a candidatura e seguir com ela até o último momento. Caso o TSE não reveja a inelegibilidade, ele “passaria o bastão” para o vice. Como Tarcisio não parece disposto a abandonar a reeleição em São Paulo para tentar a Presidência em cima da hora na condição de vice de Bolsonaro, caberia a Eduardo este papel. Por outro lado, se o ex-presidente apoiar o governador de São Paulo em um projeto presidencial de forma precoce e o deputado federal não for o vice na chapa, poderia ficar livre para tentar o Senado.

    “É uma articulação difícil”, afirma o cientista político Vinícius do Valle. “Eduardo saiu do país e não se sabe se ele vai concorrer ou não e a o quê, então isso de certa forma imobiliza todo o campo político em volta dele. Os candidatos de direita precisam do apoio de Bolsonaro, e isso implica em acomodar as pretenções da família dele, que também atua no jogo político.”

    Ao trocar o PL, partido de Eduardo, pelo Progressistas, Derrite tenta garantir que consegue sair candidato ao Senado mesmo que o deputado federal decida concorrer à mesma vaga em cima da hora, mas a estratégia embute riscos. “Uma troca de partido assim não é banal, uma coisa tranquila. Envolve todo um projeto de poder de vários atores, com vencedores e perdedores. O PL certamente não está feliz”, afirma Valle. 

    • Metodologia: 1.700 entrevistados pelo instituto Paraná Pesquisas em 85 municípios do estado de São Paulo entre os dias 1 e 4 de maio de 2025. Nível de confiança da pesquisa: 95%. Margem de erro: 2,4 pontos percentuais

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    • Pesquisa governo São Paulo

      Pré-candidatos da direita intensificam campanha pelo Senado com aval de Bolsonaro

    Vitrine da segurança pode virar vidraça para os planos de Derrite em 2026

    Para o analista, algo que será colocado à prova é a força do discurso eleitoral do secretário de Segurança de São Paulo caso este venha descolado de bons resultados práticos na condução do cargo. “Por um lado ele tem um discurso linha dura, que agrada um amplo eleitorado até fora da direita, mas por outro ele ainda não tem uma marca para mostrar na condução da segurança pública em São Paulo. Os resultados não são muito vistosos até o momento. Será que o eleitor vai comprar o discurso do candidato se o trabalho enquanto secretário estiver mal avaliado na hora da eleição?”, diz.   

    De acordo com dados da Secretária de Segurança Pública de São Paulo, o estado alcançou os menores índices dos crimes de homicídio e de roubo em 24 anos no final do ano passado. Mas o número de homicídios dolosos na cidade de São Paulo aumentou 16% no primeiro bimestre deste ano em comparação a 2024. Nos dois primeiros meses de 2025, foram registrados 94 casos. No mesmo período de 2024, foram 81 casos. As tentativas de homicídio também aumentaram 51%, e os estupros cresceram 30% na comparação do mesmo período entre os dois anos.

    Já o número de latrocínios — quando um roubo termina em morte — teve redução de 25%: foram 12 em 2024 e nove este ano. Os roubos caíram 14%, de 20.390 casos no início de 2024 para 17.638 casos neste ano, e os casos de furto cresceram 3%, chegando a 40.058. A concentração deste tipo de crimes em áreas nobres da capital, com casos de grande repercussão, fazem com que a sensação de insegurança na cidade com mais eleitores do estado seja alta. Os furtos e roubos de celulares até caíram 5% no início deste ano no estado. Apesar disso, a cidade de São Paulo registra um roubo ou furto de celular a cada três minutos. 

    Entre janeiro e fevereiro, foram contabilizados 29.169 boletins de ocorrência do tipo. Pinheiros, bairro tradicional de alto padrão na zona oeste, é o mais perigoso da cidade, com 1.023 ocorrências no período. Em 2024, a delegacia local registrou 3.569 assaltos, o recorde da série histórica iniciada em 2002. A avenida Paulista, cartão-postal da cidade, teve 469 registros de roubo ou furto de celulares no primeiro bimestre.

    Cenas de criminosos se aproximando em motocicletas e exigindo o celular das vítimas têm se repetido, como o caso do ciclista Victor Medrado, morto em fevereiro em frente ao Parque do Povo, ou do agente da CET José Domingos da Silva, também vítima de arma de fogo em uma tentativa de assalto em março. No início do mês, o adolescente Lucas Teles Santana, de 15 anos, foi morto a tiros por ladrões em um assalto na rua, mesmo após entregar o celular aos bandidos. Na semana passada um criminoso invadiu o condomínio onde vive o próprio Derrite, e fugiu pela garagem levando um carro de luxo, uma bicicleta e um módulo eletrônico de uma motocicleta BMW. Ninguém foi preso. 

    No consolidado de 2024, São Paulo segue com a menor taxa de homicídios do país, mas piorou nos rankings nacionais de estupro, feminicídio e latrocínio. Sob Derrite, a letalidade policial cresceu 98% em 2024 se comparadas a 2022, último ano do governo anterior, indo de 355 para 702.

    Outro desafio para o secretário de segurança é a infiltração da facção criminosa PCC na PM e Polícia Civil de São Paulo, desvelada a partir do assassinato em plena luz do dia do delator Vinícius Gritzbach, morto a tiros pouco após desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro do ano passado. Gritzbach havia denunciado ao Ministério Público corrupção na Polícia Civil do estado e colaborava com as autoridades. Três PMs estão presos pelo assassinato e três pessoas seguem foragidas. As investigações continuam.



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