Fechar menu
Brasil Eleve

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias do Brasil Eleve

    O que há de novo

    Biocombustíveis reduzem produção de alimentos? Não no Brasil

    maio 24, 2025

    Chinesas Meituan e 99Food sacodem mercado de Delivery

    maio 24, 2025

    TCU cobra explicações da Casa Civil sobre comissão de contas da Itaipu

    maio 23, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Brasil Eleve
    Anunciar
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos de Uso
    Brasil Eleve
    Home » Degradação da Amazônia cresce 163% em dois anos – 14/05/2025 – Ambiente
    Meio Ambiente

    Degradação da Amazônia cresce 163% em dois anos – 14/05/2025 – Ambiente

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 14, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
    Compartilhar
    Whatsapp Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Link de cópia


    O acelerado crescimento da degradação da amazônia brasileira, causado principalmente por incêndios, ofuscou a expressiva queda do desmatamento entre 2022 e 2024. Esse “saldo negativo” na proteção do bioma compromete as metas internacionais de combate à crise climática assumidas pelo país, que neste ano é sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

    O alerta vem de um artigo publicado na revista Global Change Biology por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e instituições do Reino Unido e dos Estados Unidos.

    Planeta em Transe

    Uma newsletter com o que você precisa saber sobre mudanças climáticas

    Enquanto o desmatamento remove totalmente a cobertura de vegetação nativa, a degradação enfraquece a floresta sem destruí-la por completo (por exemplo, por meio do corte seletivo de árvores).

    Segundo o estudo, os alertas de degradação na amazônia subiram 44% de 2023 para 2024 –163% em relação a 2022. Isso significa que somente no ano passado 25.023 km² de floresta foram degradados, sendo cerca de 66% por incêndios florestais. Trata-se de uma área maior do que o Estado de Sergipe.

    No sentido oposto, o desmatamento caiu, respectivamente, 27,5% e 54,2%, representando o menor incremento em dez anos. Foram 5.816 km² desmatados no período referente a 2024, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Inpe.

    “A degradação é um processo mais difícil de ser identificado do que o desmatamento porque ocorre enquanto ainda existe a floresta em pé. É decorrente principalmente do fogo, que nos últimos dois anos foi agravado pelo cenário de seca na amazônia. Há ainda o corte seletivo de árvores e o efeito de borda. Tudo isso diminui os serviços ecossistêmicos prestados por essas florestas. O entendimento desse dado contribui para a formulação de políticas públicas”, diz Guilherme Mataveli, pós-doutorando na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.

    Entre 2023 e 2024, uma forte seca atingiu a amazônia, com déficits de precipitação de 50 a 100 milímetros ao mês; aumento de temperatura acima de 3 °C e atraso na estação chuvosa, deixando os rios em níveis mínimos. Com isso, o bioma registrou no ano passado o maior número de focos de calor desde 2007 –foram 140.328 no total.

    Primeiro autor do artigo, Mataveli faz parte do laboratório Tropical Ecosystems and Environmental Sciences (Trees), liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão, que também assina o trabalho, e Liana Anderson.

    Para Aragão, a importância do estudo foi demonstrar que hoje os satélites –tecnologias espaciais críticas para o país e utilizadas no sistema de monitoramento do Inpe– já permitem a detecção dos processos de degradação.

    “Esses processos vinham comprometendo a integridade de nossas florestas de forma silenciosa. As tecnologias atualmente conferem não só capacidade de monitorar os eventos, reportar as emissões de carbono associadas, seus impactos no ambiente, na população e no clima planetário, como também permitem o planejamento estratégico para uma gestão territorial sustentável e de baixo carbono”, diz o pesquisador do Inpe e coordenador do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

    E completa: “A liderança do Brasil no cenário internacional em relação a ações de combate às mudanças climáticas e à perda da biodiversidade depende de respostas eficazes à degradação florestal. Reportar as emissões associadas a esses processos é um caminho sem volta dentro dos Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa. Portanto, a intensificação de medidas de controle, com a implantação de políticas consistentes que abordem esse processo, torna-se uma prioridade nacional”.

    O Brasil foi o primeiro país a entregar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, sigla para Nationally Determined Contributions). Nela, assume o compromisso de reduzir de 59% a 67% as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035 em comparação com os níveis de 2005 (850 milhões a 1,05 bilhão de toneladas de CO2 equivalente).

    As NDCs são as metas de cada país para reduzir a emissão de gases estufa e evitar que o aumento médio da temperatura global ultrapasse 1,5 °C, conforme estabelecido no Acordo de Paris. Elas devem ser revisadas e atualizadas até a COP30, que acontece em novembro, em Belém (PA).

    Impacto

    Embora não remova totalmente a vegetação nativa, a degradação degenera a floresta que “sobra”, afetando a biodiversidade e reduzindo a capacidade de fornecer serviços essenciais, como a captura de carbono e a regulação do ciclo da água, funções vitais para a resiliência do ecossistema.

    Pesquisas anteriores já mostraram que quase 40% das florestas em pé na amazônia são degradadas por fatores como incêndios, efeito de borda, extração ilegal de madeira e eventos extremos de seca, enfatizando ainda mais a escala e a importância do problema.

    Nesse cenário, as emissões de carbono da perda gradual de vegetação –entre 50 milhões de toneladas e 200 milhões de toneladas ao ano– foram equivalentes ou até maiores do que as por desmatamento –entre 60 milhões de toneladas e 210 milhões de toneladas/ano.

    No artigo publicado agora, os cientistas sugerem que sejam adotados esforços para a melhoria do manejo de incêndios, juntamente com projetos de restauração e reflorestamento em larga escala. Outro caminho é uma integração dessas estratégias com mercados de crédito de carbono, criando incentivos financeiros para que proprietários de terras, empresas e comunidades locais adotem práticas sustentáveis.

    Eles apontam ainda desafios no aprimoramento de rastreio e quantificação da degradação, além da criação de mecanismos para responsabilizar responsáveis.

    O estudo teve apoio da Fapesp por meio do Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa (RCGI); de um Projeto Temático liderado pelo pesquisador Paulo Artaxo, do Centro de Estudos de Sustentabilidade Amazônica da Universidade de São Paulo (USP); e de bolsas concedidas a Mataveli (19/25701-8 e 23/03206-0) e a Lucas Maure, do Inpe (24/06641-2). Artaxo e Maure também são autores do trabalho.



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail Link de cópia

    Related Posts

    Parceria de Salgado ajudou a reflorestar área em MG – 24/05/2025 – Ambiente

    maio 24, 2025

    Encíclica ambiental do papa Francisco completa 10 anos – 23/05/2025 – Ambiente

    maio 23, 2025

    Justiça barra novas licenças para gás na amazônia – 23/05/2025 – Ambiente

    maio 23, 2025

    Na Venezuela, projeto quer salvar espécie de crocodilo – 23/05/2025 – Ambiente

    maio 23, 2025

    COP30 cobra países às vésperas de reunião na Alemanha – 23/05/2025 – Ambiente

    maio 23, 2025

    Novo licenciamento é prioridade para ruralistas na Câmara – 22/05/2025 – Ambiente

    maio 22, 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte e design.

    Últimas postagens
    Manter contato
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Não perca

    Com “eleição” para o Essequibo, Maduro pressiona a Guiana

    maio 24, 2025

    Neste domingo (25), a Venezuela realiza “eleições” regionais e para a Assembleia Nacional – as…

    Biocombustíveis reduzem produção de alimentos? Não no Brasil

    maio 24, 2025

    quem são os deputados da “linha de frente” de Bolsonaro

    maio 24, 2025

    Recent Posts

    • Com “eleição” para o Essequibo, Maduro pressiona a Guiana
    • Biocombustíveis reduzem produção de alimentos? Não no Brasil
    • quem são os deputados da “linha de frente” de Bolsonaro
    • Chinesas Meituan e 99Food sacodem mercado de Delivery
    • Crônica do indiciamento anunciado – 24/05/2025 – Juca Kfouri

    Recent Comments

    Nenhum comentário para mostrar.
    maio 2025
    D S T Q Q S S
     123
    45678910
    11121314151617
    18192021222324
    25262728293031
    « abr    
    Sobre nós
    Sobre nós

    Brasil Eleve - Informação de Crescimento um portal de notícias sobre economia, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

    Envie-nos um e-mail: contato@brasileleve.com

    Facebook Instagram Pinterest YouTube
    Nossas escolhas

    Crônica do indiciamento anunciado – 24/05/2025 – Juca Kfouri

    maio 24, 2025

    Entenda como zebra Samir Xaud virou a solução na CBF – 24/05/2025 – Esporte

    maio 24, 2025

    Treinadores precisam criar, ousar e sonhar; a vida é sonho – 24/05/2025 – Tostão

    maio 24, 2025
    Mais popular

    Com “eleição” para o Essequibo, Maduro pressiona a Guiana

    maio 24, 2025

    Quinta rodada de negociações Irã-EUA termina sem progresso

    maio 23, 2025

    Atentado nos EUA evidencia aumento mundial do antissemitismo

    maio 22, 2025
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por bomscript.com.br
    • Início
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.