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    Home » Como reduzir os preços dos medicamentos nos EUA – 14/05/2025 – Equilíbrio e Saúde
    Saúde

    Como reduzir os preços dos medicamentos nos EUA – 14/05/2025 – Equilíbrio e Saúde

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 14, 2025Nenhum comentário4 minutos de leitura
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    O preço do Wegovy, o medicamento de sucesso da Novo Nordisk para perda de peso, é de US$ 1.349 (em R$ 7.567) por mês nos Estados Unidos; na Alemanha, é de US$ 328 (R$ 1.839). O preço do Keytruda, um tratamento contra o câncer, nos EUA, é de US$ 191 mil por ano (R$ 1.071.395); no Japão, é de US$ 44 mil (246.813). Os EUA pagam três vezes mais por medicamentos de marca, em média, do que outros países ricos. Certamente parece que os norte-americanos estão fazendo um mau negócio.

    A Casa Branca quer reduzir essa discrepância. Na segunda-feira (12), autoridades de saúde anunciaram um plano que alinharia melhor os preços dos EUA aos do exterior. Pode ser uma ideia que vale a pena tentar —se executada corretamente.

    Os formuladores de políticas passaram décadas tentando reduzir os preços dos medicamentos. A maioria buscou reformas incrementais que não conseguem resolver a raiz do problema: graças a um acidente histórico, a maioria dos americanos obtém seguro saúde de seus empregadores, não do governo. Como resultado, os EUA são o único país desenvolvido que não negocia os preços dos medicamentos diretamente. Preocupado com a possibilidade de um grande comprador governamental suprimir a inovação, o Congresso proibiu o Medicare de negociar os preços dos medicamentos em 2003.

    Para ser claro, essa preocupação tinha fundamento: os altos preços dos medicamentos são um dos motivos pelos quais os EUA se tornaram líderes globais em inovação médica. Alguns dos avanços mais importantes na área —desde tratamentos contra o câncer que salvam vidas até terapias de edição genética— tiveram origem nos Estados Unidos, impulsionados por pesquisas subsidiadas pelo contribuinte.

    No entanto, a falta de um único comprador governamental criou dois problemas principais.

    Primeiro, surgiu uma rede de intermediários para pechinchar em nome dos empregadores. Descobriu-se que suas taxas e práticas obscuras inflacionam os preços dos medicamentos. Embora a maioria dos pacientes não pague o preço integral, seus prêmios em constante aumento refletem os custos crescentes dos empregadores. Segundo, as negociações entre esses intermediários e a indústria criaram múltiplos descontos nos preços, que são mantidos em sigilo. (Uma investigação descobriu que um tratamento comum para câncer de próstata tinha 2.286 preços diferentes, variando de US$ 60, ou R$ 336 a US$ 7.645, ou R$ 42.883) Não é de se surpreender que tais distorções impeçam a dinâmica normal do mercado.

    Em 2022, a Lei de Redução da Inflação permitiu que o Medicare negociasse uma lista restrita de medicamentos de alto custo. O objetivo era emular a abordagem mais agressiva de outros países em relação aos preços. No entanto, os resultados em seu primeiro ano foram prejudicados pelo escopo limitado da lei e pelas exceções para certos tratamentos. Fortalecer e expandir essas negociações resultaria em preços iniciais mais baixos —mas também exigiria mais concessões, incluindo menos inovação.

    Como, então, reduzir os preços sem desencorajar o investimento em pesquisa e desenvolvimento?

    A Casa Branca quer usar preços negociados em outros países ricos como referência. O chamado sistema de preços da nação mais favorecida impediria a indústria farmacêutica de cobrar dos EUA mais do que o menor preço. Os potenciais benefícios são duplos: não apenas tenderia a reduzir os preços nos EUA, mas também ajudaria a transferir o custo da inovação, aumentando os preços em outros países, ao mesmo tempo em que se caminha para um número único e transparente.

    Vale a pena explorar. Embora a nação mais favorecida possa prejudicar as negociações arduamente conquistadas por outras nações, um dos motivos pelos quais esses governos conseguem negociar de forma tão agressiva é que, em última análise, os americanos estão pagando a conta da pesquisa. Até mesmo executivos da indústria farmacêutica reconheceram que outros países precisam pagar mais.

    É claro que tal estratégia poderia sair pela culatra. Para medicamentos específicos, os preços podem mudar de maneiras imprevistas, e não necessariamente em benefício dos EUA. Detalhes cruciais também estão faltando. Por exemplo, as autoridades de saúde, de acordo com uma ordem executiva, imporão à nação beneficiada somente se os fabricantes de medicamentos não fizerem “progresso significativo” em direção a tal precificação voluntariamente. Não está claro como tais métricas seriam definidas, ou a quais pagadores o preço da nação se aplicaria. Mesmo assim, a nação tenta retificar um desequilíbrio flagrante que beneficiou outras nações às custas dos americanos. É possível que alguma combinação de abordagens —por exemplo, incorporar a nação mais favorecida nas negociações do Medicare— seja o caminho mais realista a seguir.

    Há décadas, os americanos pagam caro por medicamentos e subsidiam inovações para o resto do mundo. A Casa Branca está, com razão, obcecada em oferecer aos americanos um acordo melhor. Ideias ousadas que abordem essas disparidades devem ser bem-vindas.



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