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    Home » Cachorros e gatos evoluem para ficarem parecidos entre si – 07/05/2025 – Ciência
    Ciência

    Cachorros e gatos evoluem para ficarem parecidos entre si – 07/05/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 7, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    A domesticação tornou os cães e gatos mais diversificados, mas também curiosamente parecidos entre si, com sérias implicações para a saúde e o bem-estar deles, aponta uma nova pesquisa.

    À primeira vista, os gatos persas e os cães pugs não parecem ter muito em comum. Um é um gato, o outro é um cachorro, separados por 50 milhões de anos de evolução. Mas quando a bióloga evolucionária Abby Grace Drake e seus colegas escanearam 1.810 crânios de gatos, de cães e de seus parentes selvagens, eles descobriram algo estranho. Apesar de suas histórias distantes, muitas raças de cães e gatos apresentam uma semelhança impressionante no formato do crânio.

    Na biologia evolutiva, a divergência é um processo comum. Em termos simples, divergência é quando dois organismos que compartilham um ancestral comum se tornam cada vez mais diferentes ao longo do tempo, enquanto convergência significa se tornar mais semelhante. Conforme as populações de animais se dividem e se adaptam a ambientes diferentes, elas desenvolvem gradualmente novas características, um processo conhecido como evolução divergente.

    Essa é uma das principais maneiras pelas quais as novas espécies desenvolvem características diferentes, fazendo com que as populações evoluam por caminhos separados. Mas, às vezes, a evolução pode tomar uma direção diferente. A convergência acontece quando espécies não relacionadas, moldadas por pressões evolutivas semelhantes, desenvolvem características semelhantes de forma independente.

    No caso de gatos domésticos, cães e muitas outras espécies domesticadas, a seleção intencional e não intencional dos seres humanos parece ter criado a convergência, direcionando acidentalmente espécies diferentes para características semelhantes.

    Apesar de uma longa história de separação evolutiva, raças de face plana como o gato persa e os pugs compartilham estruturas cranianas semelhantes.

    Para investigar até que ponto a domesticação remodelou a estrutura do crânio dos animais, Drake e seus colegas analisaram digitalizações em 3D de crânios de espécimes de museus, escolas de veterinária e arquivos digitais. Seu conjunto de dados incluía gatos domésticos, de raças como siameses, Maine Coon e persas, bem como mais de cem raças de cães, entre os quais os de indivíduos de focinho curto, como pugs, e os de focinho longo, como collies.

    Suas descobertas mostraram que a domesticação não só aumentou a diversidade do formato do crânio para além da diversidade vista entre lobos e gatos selvagens, mas também levou algumas raças de cães e gatos a se assemelharem umas às outras, com convergência para faces longas ou planas. Os canídeos selvagens (o grupo de animais que inclui cães, lobos, raposas e chacais) tendem a compartilhar um crânio alongado semelhante, enquanto os felídeos selvagens (o grupo de animais que inclui gatos domésticos, leões, tigres e onças) apresentam uma variação mais natural.

    No entanto, as raças domésticas de ambas as espécies agora abrangem uma faixa mais extrema em ambas as extremidades da escala. Essa tendência pode ser observada no surgimento de gatos criados para se assemelharem a cães da raça XL bully.

    A domesticação tem demonstrado há muito tempo que, quando os seres humanos intervêm, mesmo espécies distantemente relacionadas podem acabar se parecendo e, às vezes, sofrendo, de maneiras semelhantes.

    A reprodução seletiva tem exagerado características nas espécies. Muitas outras mudanças feitas pelo homem podem levar os animais a um peso além do que seus corpos podem suportar naturalmente. Por exemplo, algumas galinhas criadas para consumo de carne carregam 30% de seu peso corporal em músculo peitoral, o que geralmente resulta em problemas cardíacos e pulmonares.

    A preferência humana por animais de estimação de cara achatada se baseia em alguns de nossos instintos mais fundamentais. Os seres humanos são programados para responder a características infantis como cabeças arredondadas, narizes pequenos e olhos grandes e baixos. Essas características, que são exageradas em muitas raças de cães e gatos de face achatada, imitam a aparência de bebês humanos.

    De todas as espécies de animais, os seres humanos estão entre as mais altriciais, o que significa que nascemos indefesos e dependentes de cuidadores para sobreviver, uma característica que compartilhamos com cachorros e gatinhos. Em contrapartida, os animais precociais são capazes de ver, ouvir, ficar em pé e se mover logo após o nascimento. Como os bebês humanos dependem tanto dos cuidados dos adultos, a evolução nos moldou para sermos sensíveis aos seus sinais de vulnerabilidade e necessidade.

    Esses sinais, como as bochechas arredondadas e os olhos arregalados dos bebês, são conhecidos como liberadores sociais. Eles desencadeiam o comportamento de cuidado nos adultos, desde falar em tons mais agudos até oferecer cuidado parental.

    As gaivotas-prateadas (um tipo de gaivota) são um exemplo disso em animais não humanos. Seus filhotes instintivamente bicam uma mancha vermelha no bico dos pais, o que faz com que o adulto regurgite o alimento. Essa mancha vermelha funciona como um liberador social, garantindo que as necessidades do filhote sejam atendidas no momento certo. De maneira semelhante, animais domesticados efetivamente sequestraram mecanismos antigos de cuidado desenvolvidos para nossa própria prole.

    Essas características podem dar aos animais de estimação uma vantagem na solicitação de cuidados e atenção humanos, mas têm um custo.

    O governo do Reino Unido encarrega seu Comitê de Bem-Estar Animal de fornecer consultoria especializada independente sobre questões emergentes de bem-estar animal. Em relatórios produzidos em 2024, o comitê levantou sérias preocupações sobre o efeito da reprodução seletiva tanto em gatos quanto em cães.

    Os relatórios destacaram que a criação de animais com traços físicos extremos, como rostos achatados e formatos exagerados de crânio, levou a problemas de saúde generalizados, incluindo dificuldades respiratórias, condições neurológicas e complicações no nascimento.

    O comitê argumenta que os animais com problemas de saúde hereditários graves não devem mais ser usados para reprodução e pede uma regulamentação mais rígida para os criadores. Sem essas reformas, muitas raças populares continuarão a sofrer de doenças que podem ser evitadas e que limitam sua vida.

    A reprodução seletiva demonstrou a facilidade com que os seres humanos podem moldar a natureza às suas preferências e a rapidez com que milhões de anos de separação evolutiva podem ser anulados por algumas décadas de seleção artificial.

    Ao escolhermos animais de estimação que imitam os rostos de nossos próprios bebês, selecionamos, muitas vezes sem querer, características que prejudicam os animais. Compreender as forças que impulsionam a convergência entre as espécies é um lembrete de que desempenhamos um papel poderoso e, às vezes, perigoso em sua formação.

    Este texto foi publicado no The Conversation. Clique aqui para ler a versão original



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