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    Home » Beber todo dia não significa alcoolismo; conheça sinais – 20/04/2025 – Equilíbrio e Saúde
    Saúde

    Beber todo dia não significa alcoolismo; conheça sinais – 20/04/2025 – Equilíbrio e Saúde

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 20, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Em “Festim Diabólico,” um dos clássicos de Alfred Hitchcock, um drinque é o convite perfeito para que dois estudantes realizem, dentro da mente deles, o crime perfeito. O filme é pautado por bebidas alcoólicas, entre brandys, uísques e taças de champanhe.

    O álcool é mostrado no cinema e na televisão em diferentes perspectivas. Às vezes mais mórbidas, como no caso de Hitchcock, ou como construção de glamour, como em “Mad Men“, com o protagonista Don Draper que fica constantemente com um copo de uísque em mãos.

    Embora não exista um consenso sobre o impacto exato da mídia quando falamos de saúde, estereótipos prejudicam a compreensão real dos riscos do álcool. Representações extremas no audiovisual podem tanto alertar quanto afastar as pessoas da percepção de que também podem ter um problema, explica o psicólogo clínico João Vitor Borges, membro do Instituto Bem do Estar.

    “O álcool é uma situação de alerta na sociedade há séculos. Não importa a relação subjetiva com o consumo, sempre é uma situação em que podem acontecer eventos inesperados, pois altera a percepção com muita intensidade até em pequenas quantidades”, afirma.

    Mas ainda que o álcool ocupe certo lugar de status no cinema ou na televisão, como afirma o médico Maurício de Souza Lima, o seu consumo está diferente, assim como sua dependência.

    “Hoje em dia, sabemos que o transtorno por uso de álcool não se limita a quem consome bebidas diariamente. Muitas pessoas permanecem sóbrias durante a semana, mas abusam do álcool nos fins de semana, gerando consequências graves para si mesmas e para quem está ao seu redor”, afirma o médico Uno Vulpo.

    O transtorno por uso de álcool (DUA), segundo o DSM-5, quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), é classificado de leve a grave, e não se limita mais à ideia de que só quem bebe diariamente tem problema, completa Vulpo, que usa as redes sociais para conscientizar sobre o consumo de substâncias.

    Os critérios que defendem essa dependência incluem: beber mais do que o planejado, tentativas frustradas de parar, prejuízos pessoais, afetivos e financeiros, e continuar bebendo mesmo percebendo esses prejuízos. A abstinência pode gerar desde irritação e ansiedade até quadros graves de confusão, alucinações e convulsões em casos mais extremos, por deficiência de nutrientes.

    “Não existe dose segura de álcool diária. O alerta vem quando o consumo começa a causar disfunções psicológicas, cognitivas, familiares, financeiras ou no trabalho. O álcool deixa de ser algo eventual para virar uma necessidade”, afirma o médico Uno, especialista em redução de danos no consumo de psicoativos, lícitos ou ilícitos.

    O alcoolismo é reconhecido pela ciência como um transtorno mental e comportamental relacionado ao uso de substâncias, explica a presidente da Junta de Serviços Gerais dos Alcoólicos Anônimos (AA) Lívia Pires Guimarães.

    Ela cita que o AA não faz diagnósticos, mas usa um método de 12 perguntas que ajuda a pessoa a refletir sobre sua relação com a bebida e identificar possíveis prejuízos na vida pessoal, profissional e social.

    Como disse o médico, os prejuízos que o álcool causa na vida dos usuários é que indicam que o uso pode ter se transformado numa doença. “Como parte do alcoolismo, muitas pessoas não conseguem perceber sozinhas os danos, o que torna a ajuda externa essencial.”

    “O maior desafio de quem enfrenta problemas com álcool é justamente reconhecer isso e dar o primeiro passo para buscar ajuda. Esse começo é difícil porque, ao mesmo tempo em que a nossa sociedade incentiva o consumo de álcool, ela estigmatiza quem desenvolve problemas com a bebida. Isso cria um ambiente contraditório, em que pedir ajuda se torna ainda mais difícil”, completa Guimarães.





    O maior desafio de quem enfrenta problemas com álcool é justamente reconhecer isso e dar o primeiro passo para buscar ajuda. Esse começo é difícil porque, ao mesmo tempo em que a nossa sociedade incentiva o consumo de álcool, ela estigmatiza quem desenvolve problemas com a bebida. Isso cria um ambiente contraditório, em que pedir ajuda se torna ainda mais difícil

    O médico explica ainda que, ao perceber que alguém próximo está com problemas com álcool, o ideal é abordar a pessoa de forma acolhedora e reflexiva —nunca durante o uso ou com acusações diretas. É importante conversar em momentos de sobriedade, falando de si próprio ou fazendo perguntas abertas, sem impor julgamentos. Também ressalta que ninguém para de beber por imposição de outros, a decisão precisa partir da própria pessoa.

    E quanto a beber socialmente?

    O médico Uno Vulpo diz que não existe um valor fixo ou universal para definir o conceito de beber socialmente. A medicina e a psiquiatria hoje consideram o impacto no resto do dia da pessoa como o principal critério: se a bebida altera seu funcionamento, seu humor, sua produtividade ou suas relações, já não é mais apenas social.

    “Beber todos os dias, mesmo em pequenas quantidades, só seria social se não houvesse nenhum impacto no cotidiano, o que é raro e subjetivo. Além disso, há fatores genéticos, físicos e de hábitos de vida que interferem na tolerância ao álcool —pessoas que bebem menos frequentemente tendem a sentir os efeitos mais rápido.”

    A romantização do álcool na mídia e a visão distorcida do alcoolismo atrapalham o reconhecimento precoce do problema. “Somos posicionados a acreditar que a sociabilização em diversos contextos depende essencialmente de álcool”, afirma o psicólogo João Vitor Borges.

    Os especialistas citam que no Brasil a cultura associa bebida à socialização, e as propagandas reforçam esse consumo em nome do lucro, enquanto filmes e séries normalizam o hábito. Isso dificulta iniciativas de redução de danos e a conscientização sobre os riscos do consumo “social” frequente.

    Esse cenário “dificulta um trabalho que considera a redução de danos, como são as práticas de saúde nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), ou um autorreconhecimento da população dos riscos do consumo sútil, mais frequente de bebidas alcoólicas”, completa.



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