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    Home » Baleias cantam menos quando falta alimento, aponta estudo – 19/03/2025 – Ambiente
    Meio Ambiente

    Baleias cantam menos quando falta alimento, aponta estudo – 19/03/2025 – Ambiente

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 19, 2025Nenhum comentário4 minutos de leitura
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    Uma baleia faminta é uma baleia silenciosa. Um estudo inédito revelou que baleias vocalizam menos após ondas de calor marinhas que dizimam suas presas, tornando o canto desses animais um indicador dos efeitos das mudanças climáticas nos ecossistemas oceânicos.

    As águas do Santuário Nacional Marinho da Baía de Monterey, na Califórnia, são áreas ricas em alimento para baleias-azuis, baleias-fin e jubartes, que percorrem a costa durante suas migrações anuais. Esses mamíferos marinhos dependem amplamente do som para perceber o ambiente e produzem vocalizações complexas quando buscam parceiros e alimento.

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    Cientistas do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey (MBARI) analisaram gravações de cantos de baleias captadas por microfones subaquáticos entre 2015 e 2021, período que incluiu uma onda de calor marinha prolongada, associada às mudanças climáticas. O evento reduziu drasticamente as populações de krill, anchovas e sardinhas, base alimentar desses cetáceos.

    “As baleias apresentaram os menores níveis de canto quando as condições eram mais adversas”, disse John Ryan, oceanógrafo biológico do MBARI e autor principal do estudo publicado na revista PLOS One. “Como esses animais vivenciam mudanças drásticas em seu ecossistema de formas que podemos detectar, eles são bons sentinelas do ambiente marinho.”

    Os dados podem servir como alerta precoce caso as baleias abandonem áreas de alimentação devido às mudanças no oceano. “Se elas buscam refúgio em uma nova área com mais presas, precisamos identificar isso para protegê-las”, afirmou Vanessa ZoBell, pesquisadora do Laboratório de Acústica de Baleias da Universidade da Califórnia em San Diego, que não participou do estudo.

    O oceano absorve quase um terço das emissões globais de CO₂ e 90% do calor excedente gerado por essa poluição. As baleias desempenham um papel no ciclo de carbono marinho, armazenando CO₂ em seus corpos gigantescos e excretando nutrientes que estimulam o crescimento de organismos que consomem carbono.

    Identificar os cantos de espécies específicas no meio do barulho do oceano e correlacioná-los com a abundância ou escassez de alimento foi um desafio. Os cientistas usaram aprendizado de máquina desenvolvido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa, na sigla em inglês) em parceria com o Google para distinguir os cantos das jubartes do ruído de fundo.

    Ryan e sua equipe cruzaram os dados com levantamentos da Noaa sobre populações de krill e anchovas, analisando a relação entre a abundância de presas e o volume dos cantos. Além disso, os pesquisadores coletaram amostras de pele de baleias com dardos disparados por bestas para confirmar mudanças na dieta dos animais ao longo dos anos.

    “Podemos usar os sons, como os cantos das baleias, para medir a biodiversidade e a saúde dos oceanos”, disse ZoBell. “Se esses sons desaparecem, isso indica que algo pode estar mudando na região.”

    As baleias-azuis —os maiores animais do planeta— se alimentam principalmente de krill. Com a recuperação dessa população após a onda de calor, os registros de cantos de baleias-azuis aumentaram. Quando o krill voltou a escassear, os sons diminuíram. Já as jubartes, que também consomem anchovas e sardinhas, retomaram seus cantos quando houve uma explosão populacional desses peixes.

    Segundo Ryan, como os cantos são essenciais para a reprodução, interação social e alimentação das baleias, o silêncio desses animais é um sinal de alerta. Uma baleia “não tem energia para cantar se encontra dificuldades para obter o alimento necessário para sustentar um corpo que pode pesar mais de 130 toneladas”, afirmou.

    “Além de serem composições belíssimas, que nos encantam, esses cantos oferecem uma janela para a vida das baleias, sua resiliência às ondas de calor e sua vulnerabilidade”, concluiu.



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