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    Home » Ascendência africana rivaliza com europeia na Bahia – 17/05/2025 – Ciência
    Ciência

    Ascendência africana rivaliza com europeia na Bahia – 17/05/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 17, 2025Nenhum comentário4 minutos de leitura
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    A análise do genoma (conjunto do DNA) de quase 3.000 brasileiros mostra que as diferentes trajetórias históricas de cada região do país também deixaram marcas genéticas.

    Em praticamente todos os estados do Brasil, a miscigenação intensa é a regra, assim como a predominância da ancestralidade europeia, mesmo nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, a ascendência indígena e a africana também são relevantes em todo o país, chegando a rivalizar com a europeia em estados como o Amazonas (no caso da ancestralidade ameríndia) e a Bahia (no que diz respeito à herança vinda de escravizados da África).

    Os dados integram o projeto de pesquisa DNA do Brasil, liderado por Tábita Hünemeier, Lygia da Veiga Pereira e Alexandre Pereira (todos ligados à USP). Os principais resultados do estudo foram publicados na última quinta-feira (14) na revista especializada Science, uma das mais prestigiosas do mundo.

    A análise do genoma completo de 2.723 pessoas abrangeu todos os estados do Sudeste, três do Nordeste (Bahia, Sergipe e Ceará), dois da região Norte (Amazonas, representado por duas comunidades diferentes, e Pará), bem como o Rio Grande do Sul e Goiás (o estado do Centro-Oeste corresponde à menor amostra, com apenas quatro indivíduos sequenciados –todos os demais contaram com genomas completos na ordem das dezenas ou centenas de pessoas).

    O estado de São Paulo contribuiu com 1.162 participantes da amostra, ou 43% do total –mais do que a participação paulista na população brasileira, que é de cerca de 25%. Ainda assim, Hünemeier avalia que os dados são capazes de representar relativamente bem o total da diversidade genômica nacional.

    “Em boa parte dessa amostra, os pais não são nascidos em São Paulo, o que diminui consideravelmente o viés. É um problema bem modesto, considerando que as proporções de ancestralidade que vimos ficaram bem mais diversas do que as encontradas em estudos anteriores”, pondera ela.

    O peso da ancestralidade indígena geral, equivalente ou superior a 25% nos estados da região Norte, explica-se tanto pelo peso menor da escravidão de africanos na área quanto pelo fato de que, ao que tudo indica, a maior população indígena pré-colonial estava concentrada na Amazônia antes mesmo da chegada dos europeus.

    Do mesmo modo, o peso econômico do tráfico de escravizados, principalmente para atividades com uso intensivo de mão de obra, como as lavouras de cana e café e a mineração do ouro, explicam a ancestralidade média africana de quase 50% na Bahia, seguida, em proporções menores, pelo Rio de Janeiro, por Sergipe e Minas Gerais. O Rio de Janeiro e Salvador também eram os maiores portos receptores de escravizados no período colonial.

    No que diz respeito à ancestralidade europeia, São Paulo e Rio Grande do Sul se assemelham, com Goiás apresentou um índice médio até superior a ambos –o número goiano, porém, deve ser encarado com cuidado por causa da amostragem pequena.

    Confirmando o que já estava claro em outros estudos, o impacto da invasão e imigração europeias é ainda mais impressionante no que diz respeito às linhagens paternas dos brasileiros, representadas pelos diferentes tipos de cromossomo Y, em geral a marca genética do sexo masculino.

    Em todos os estados, 60% ou mais das linhagens do cromossomo Y são europeias. O número é igual a superior a 80% no Espírito Santo e no Ceará.

    No caso das linhagens maternas, o cenário se inverte. Representadas pelo mtDNA (DNA mitocondrial), que só é transmitido pelas mães para filhos de ambos os sexos, essas linhagens não são predominantemente europeias em nenhuma região ou estado. Em quatro dos estados analisados, metade ou mais das linhagens de mtDNA são africanas, com destaque para a Bahia, em que o número é de 86%. Mesmo em território gaúcho, o mtDNA europeu apenas empata com o africano (ambos com 35%).

    A herança genética vinda do leste asiático (em geral, de imigrantes japoneses) não costuma ultrapassar 1% em todos os quesitos, regiões e estados.

    Segundo Lygia Pereira, o trabalho já está sendo ampliado, com novas análises de outras populações brasileiras.



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