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    Home » Animais de laboratório são mortos após cortes de Trump – 09/05/2025 – Ciência
    Ciência

    Animais de laboratório são mortos após cortes de Trump – 09/05/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 9, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    Em 1º de abril, o esforço da gestão Donald Trump para reduzir o financiamento governamental chegou à cidade de Morgantown, na Virgínia Ocidental, onde cientistas passavam seus dias estudando ameaças à saúde e à segurança de trabalhadores americanos. Naquela manhã, centenas de funcionários do Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (Niosh, na sigla em inglês) foram notificados de que estavam sendo demitidos e perderiam acesso ao edifício.

    Ficaram para trás mais de 900 animais de laboratório. O instituto conseguiu realocar cerca de dois terços deles —principalmente camundongos, além de alguns ratos—, enviando-os para laboratórios universitários, segundo dois ex-funcionários. Os cerca de 300 animais restantes, no entanto, foram sacrificados no fim de abril.

    Nos últimos meses, o governo Trump tem atacado o setor de pesquisa americano, demitindo dezenas de cientistas, rescindindo bolsas de pesquisa e propondo cortes drásticos no financiamento que ajuda os laboratórios a manter suas operações.

    Essas medidas, que deixaram muitos cientistas desempregados e interromperam estudos, resultam em repercussões profundas para os animais que servem como base para grande parte da pesquisa biomédica no país.

    “Muitos animais vão acabar sendo sacrificados”, disse Paul Locke, especialista em legislação sobre animais de laboratório e no uso de alternativas não animais em pesquisas na Escola Bloomberg de Saúde Pública da Johns Hopkins.

    O impacto final é difícil de prever, segundo especialistas, em parte porque muitas das ações do governo viraram batalhas judiciais. Além disso, a pesquisa com animais também está cercada de sigilo; não se sabe exatamente quantos vivem em laboratórios no país.

    Muitos cientistas relutam em falar abertamente sobre o que poderia acontecer com seus animais de laboratório, temendo represálias de ativistas ou retaliação de seus empregadores ou da administração Trump. Dezenas de pedidos de entrevista a instalações de pesquisa animal e pesquisadores ficaram sem resposta.

    “Acho que eles não estão falando sobre isso porque é uma situação que, para eles, é apenas um desfile de horrores”, afirmou Locke. “Se eles vão manter os animais, isso será extremamente caro. Se vão sacrificá-los, isso causará indignação pública.”

    Alguns ativistas de bem-estar animal estão comemorando a interrupção, mesmo que isso signifique a morte dos animais.

    Muitos pesquisadores disseram estar devastados pelo que consideram ser o pior dos dois mundos: a morte de muitos animais sem qualquer ganho de conhecimento científico.

    “Não tratamos o uso de animais de forma leviana”, disse Kyle Mandler, que está entre os cientistas recentemente demitidos do Niosh, parte dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O toxicologista conduzia um estudo sobre poeiras perigosas produzidas na fabricação de materiais de construção. Mas cerca de duas dúzias de seus camundongos foram sacrificados no fim de abril. Os dados não foram coletados, e o trabalho ficou inacabado.

    “O fato de que as vidas e o sacrifício deles serão completamente desperdiçados é ao mesmo tempo deprimente e enfurecedor”, disse ele.

    O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) não respondeu às perguntas sobre o destino dos animais de Morgantown. Mas em uma declaração por email um funcionário disse que as mudanças no Niosh fazem parte de um “realinhamento mais amplo”, no qual múltiplos programas estão sendo consolidados para uma América saudável.

    “Ajustes de pessoal e operacionais estão ocorrendo em fases”, dizia a declaração. “As operações de cuidados com animais permanecem ativas, e o HHS está comprometido em manter a conformidade com todos os padrões federais de bem-estar animal durante esta transição.”

    Paradas súbitas

    Nos últimos anos, muitos países, incluindo os Estados Unidos, começaram a se afastar da pesquisa com animais, que é cara, eticamente problemática e nem sempre um bom indicador do que pode acontecer em humanos.

    No mês passado, a FDA (agência que regulamenta e fiscaliza alimentos e remédios nos EUA) anunciou que planeja eliminar gradualmente os testes em animais para certos tipos de medicamentos e promover o uso de alternativas, como organoides.

    Especialistas concordam que essas tecnologias têm um enorme potencial. Contudo, alguns dizem que, pelo menos por enquanto, os animais continuam sendo uma parte fundamental da pesquisa biomédica e que certos tipos de dados não podem ser obtidos de outra maneira.

    A pesquisa com animais de laboratório, que frequentemente leva anos para ser planejada e conduzida, requer financiamento estável e previsível, além de veterinários e técnicos experientes para fornecer cuidados diários. Mas as medidas tomadas pela administração Trump põem tudo isso em xeque.

    No centro de Morgantown do Niosh, por exemplo, as demissões abruptas inicialmente incluíram a equipe de cuidados com animais.

    Alguns animais de projetos encerrados poderiam ser transferidos para outros laboratórios ou instituições, mas outros podem já ter recebido tratamentos experimentais ou sido expostos a patógenos ou toxinas.

    Animais de laboratório, muitos dos quais são criados para exibir certos comportamentos ou vulnerabilidades de saúde, não são selvagens e não podem simplesmente ser libertados. E, segundo especialistas, o súbito aumento do número de animais de laboratório pode exceder a capacidade dos santuários do país.

    Corte de custos

    Muitos pesquisadores afirmaram que também estavam preocupados com o esforço dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) para limitar o financiamento de “custos indiretos” associados à pesquisa científica, incluindo aqueles relacionados à manutenção de instalações de cuidados com animais.

    Um juiz federal proibiu o NIH de implementar esses limites, porém a agência recorreu. Se a política for aprovada, poderá ser devastadora para instituições que fazem pesquisas com primatas não humanos, que têm vida longa e são caros para manter.

    O Centro Nacional de Pesquisa com Primatas de Washington, sediado na Universidade de Washington, abriga mais de 800 primatas não humanos. Um limite no financiamento indireto custaria ao centro aproximadamente US$ 5 milhões por ano, forçando-o a reduzir sua colônia, segundo Deborah Fuller, diretora do centro. “Isso poderia destruir toda a infraestrutura que construímos.”

    Se isso acontecesse, o centro faria todos os esforços para encontrar novos lares para seus animais, acrescentou ela. Mas outros centros de pesquisa estariam enfrentando os mesmos desafios, e os santuários de primatas podem não ser capazes de absorver todos os animais.

    Como último recurso, os primatas podem precisar ser sacrificados. “É o pior cenário”, disse Sally Thompson-Iritani, vice-reitora assistente no escritório de pesquisa da universidade. “Mesmo que nenhum de nós goste de pensar nisso ou tenha que falar sobre isso, isso poderia acontecer.”

    Locke espera que a crise possa ser um alerta para que a nação avance ainda mais em direção a alternativas à pesquisa com animais. No entanto, essa transição deve acontecer de maneira ponderada, na avaliação dele.

    “Não acho aceitável sacrificar milhões de animais da pesquisa”, disse Locke. “Não acho que seja socialmente aceitável. Não acho que seja cientificamente aceitável, e acredito que precisamos reconhecer que esse é um resultado provável.”



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