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    Home » Aliados colocam culpa de impopularidade de Lula em Janja
    Política

    Aliados colocam culpa de impopularidade de Lula em Janja

    Brasil ElevePor Brasil Elevefevereiro 24, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Após o vazamento de uma carta assinada pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro – o Kakay –, tornou-se pública a insatisfação de alguns aliados próximos a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esses criticam o que chamam de “captura” do presidente pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e, especialmente, pela influência excessiva da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.

    O episódio expôs não só a irritação de antigos companheiros de Lula, mas também a intenção deles de ampliar a sua influência sobre o presidente, deslocando a responsabilidade da queda de popularidade recorde do petista para figuras de seu entorno, enquanto se minimiza seu próprio papel na crise.

    Para parlamentares da oposição e analistas consultados pela Gazeta do Povo, a atuação de Janja – que interfere na rotina e nas agendas governamentais – é apenas uma dentre várias causas que contribuem para a deterioração da imagem de Lula, conforme apontam diversas e recentes pesquisas de opinião.

    De forma velada, Kakay fez uma crítica ao suposto monopólio da atenção presidencial exercido por Costa e Janja, sugerindo que tal concentração teria afastado Lula da realidade, impedindo-o de dialogar com diferentes atores políticos e de ouvir conselhos de antigos aliados. Segundo esse ponto de vista, esse distanciamento aumentaria o risco de perda na disputa pela reeleição em 2026.

    Lula parece ter ignorado os alertas de aliados sobre os riscos da influência excessiva da primeira-dama, preferindo classificá-los como “ataques da oposição”. “Ela é a bola da vez”, disse ele em defesa de Janja no sábado (22), durante evento de aniversário de 45 anos do PT, no Rio de Janeiro.

    “Para me atingir, eles começam a atacar a Janja. É uma guerra”, ressaltou o presidente. Lula avisou que ela continuará atuando da mesma forma, apesar de a criticarem por “se intrometer no governo”. “Janja, continue de cabeça erguida, fazendo o que você gosta. Não ligue para a oposição”, afirmou o petista.

    Ostentação presidencial em meio ao aumento do custo de vida

    Antônio Flávio Testa, professor aposentado de Ciências Políticas da UnB, avalia que os prejuízos causados por Janja ao presidente se dão de forma parcial. Para ele, a postura excessivamente exibicionista da primeira-dama – aliada à falta de iniciativas governamentais para efetivamente solucionar problemas – acabou sendo apenas um “detalhe”.

    O especialista aponta ainda que declarações de Lula – como sugerir que o povo se abstenha de comprar alimentos quando os preços estiverem altos ou comentar sobre hábitos alimentares inusitados (ovo de pata e ema no café da manhã) – mostram falhas na avaliação do contexto nacional.

    Segundo ele, “Kakay, parceiro do ex-ministro José Dirceu, já mandou o recado”. Mas Janja prefere viajar à Itália em missões oficiais, utilizando recursos públicos desnecessariamente, enquanto a população enfrenta dificuldades.

    Para Testa, o presidente ainda parece buscar confrontos com figuras poderosas, como o presidente americano Donald Trump, apenas para dispor de um adversário de peso que justifique suas declarações.

    A crescente desconexão do casal presidencial com a realidade do povo – em meio à inflação dos alimentos e aos excessos de gastos governamentais – resulta em uma ostentação cada vez mais constrangedora.

    Em um vídeo, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a situação ao dizer que não precisaria se preocupar com o estresse, pois “tem duas pessoas para sustentar”, enquanto exibia uma foto de Lula e Janja em seu celular.

    Para deputado, Janja é só bode expiatório para absorver desgaste de Lula

    Para o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), o vazamento da carta de Kakay e os comentários decorrentes são parte de uma estratégia para transformar Janja no “bode expiatório pelos problemas do governo”. “A intenção é imputar a ela toda a culpa, de forma a aliviar a responsabilidade de Lula”, opina.

    Marcus Deois, diretor da consultoria Ética, destaca que as pesquisas que apontam uma “queda perigosa na popularidade” de Lula impõem ao PT a necessidade de debate interno mais contundente sobre os próximos passos.

    No que diz respeito à Janja, Deois não identifica, contudo, ações dela que possam justificar um impacto tão significativo na imagem do presidente, embora reconheça que a tentativa de ressignificar o papel da primeira-dama – ao mesmo tempo que ela mantém influência sobre Lula – gera desconforto dentro do PT e no governo, ao isolar o presidente de certos conselhos.

    Especialistas relativizam peso de Janja, mas reconhecem desconforto no governo

    Adriano Cerqueira, cientista político e professor na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e no Ibmec-BH, interpreta a suposta influência de Janja como fruto, em grande parte, de “deduções, fofocas e queixas de aliados”.

    Ele questiona até que ponto a atuação de Janja seria uma imposição contra a vontade de Lula ou se estaria, de fato, alinhada com as intenções do próprio presidente. “Até que ponto ela age por conta própria ou sob orientação de Lula?”, pondera.

    Ele lembra que a presença constante de Janja – tanto no cotidiano do governo quanto em viagens oficiais – evidencia sua busca por controle na agenda presidencial, algo que se intensificou após uma fase em que suas declarações, por vezes polêmicas, eram mais frequentes.

    A cientista política Deysi Cioccari analisa que a postura de Janja na comunicação do governo e em algumas decisões estratégicas tem sido um fator importante de tensão tanto no Palácio do Planalto quanto dentro do próprio PT.

    “Diferentemente de primeiras-damas que atuaram discretamente nos bastidores, Janja optou por um protagonismo que, em vez de fortalecer a imagem governamental, tem gerado ruídos desnecessários, embaraços políticos e atritos internos”, explica.

    Segundo Deysi, embora a atuação de Janja tenha ajudado, inicialmente, a humanizar Lula e a construir uma narrativa de resiliência durante a campanha de 2022, no exercício do governo essa interferência tem criado obstáculos à articulação política pragmática necessária para enfrentar os desafios atuais.



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