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    Home » Adolescentes que fizeram bariátrica não se arrependem – 26/05/2025 – Equilíbrio e Saúde
    Saúde

    Adolescentes que fizeram bariátrica não se arrependem – 26/05/2025 – Equilíbrio e Saúde

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 26, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Aos 16 anos, Ana Júlia de Araújo Maciel pesava 153 quilos. Subir escadas, tomar banho e até amarrar os sapatos eram desafios diários: “Tudo que eu precisava fazer, precisava de ajuda.”

    Aos 23 anos, após cirurgia bariátrica, a agora influenciadora digital, com o nome Naju Araújo, relata um ganho de 36 quilos durante um luto familiar, mas mantém a confiança: “Hoje estou bem, ainda lutando contra o reganho e quero muito realizar as cirurgias reparadoras.”

    A youtuber fez a cirurgia após remover um tumor na hipófise, causa do ganho excessivo. “Para a cirurgia do tumor, tive receio. Para bariátrica, zero medo. Eu já queria, já pretendia fazer. O preparo e pós para mim foram muito tranquilos.”

    Daniele de Araújo, mãe de Naju, lembra que, aos 14 anos, já cogitavam a cirurgia. “Ela já tinha dificuldade de dormir, ir à escola, enfim levar uma vida normal.”

    A cirurgia em adolescentes ainda gera debate. Por ser invasiva e definitiva, especialistas reforçam que a indicação é excepcional —mesmo após a atualização da Resolução nº 2.429/25 do CFM (Conselho Federal de Medicina), que regulamenta o procedimento.

    Cintia Cercato, presidente do Conselho Deliberativo da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) e diretora do Departamento de Obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), frisa: “A idade mínima continua sendo 16 anos.”

    A nova regra permite cirurgias entre 14 e 16 anos apenas em obesidade grave (IMC > 40) com riscos vitais, como doenças cardiovasculares ou apneia grave. “Tem adolescentes que dormem sentados por não conseguir respirar. A flexibilidade foi pensada para essas situações”, diz Cercato.

    Desafios

    Lucas Gabriel Meneses Silva, 17, operado aos 16, enfrentava bullying e depressão: “Foi difícil me preparar, parecia uma decisão enorme, mas estava no meu limite. Vivia triste, envergonhado. Cheguei a fingir estar doente para não ir à escola.”

    A mãe, Raquel Meneses Correia, 34, enfermeira, acompanhou de perto todas as tentativas de emagrecer, mas a saúde piorava. “Sofria junto e precisava salvar a vida do meu filho, foi um processo longo e pensado.”

    Lucas mantém acompanhamento e afirma: “Se tivesse que fazer de novo, faria sem pensar duas vezes. Não foi fácil, manter os resultados depende de mim todos os dias, mas a cirurgia me deu uma nova chance e foi a melhor coisa que eu fiz.”

    Já Izabella Pasqualotto, 29, operada aos 16, enfrentou desafios emocionais no pós-operatório: “Ainda me olhava no espelho e me via do mesmo tamanho que era antes de operar. Foi muito difícil.”

    Entre os 22 e 25 anos, ganhou 15 quilos, mas encontrou equilíbrio com terapia: “Naquela idade, não tinha dimensão do que era a cirurgia, da dimensão do que ia mudar na minha vida. Hoje, me enxergo bem neste corpo. Foi a melhor coisa que fiz.”

    Apesar dos novos fármacos (semaglutida e tizerpatida) com resultados expressivos, a bariátrica continua o tratamento mais duradouro para obesidade grave. Segundo Caetano Marchesini, cirurgião bariátrico do Hospital Marcelino Champagnat, de Curitiba, e do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, a operação funciona por ser uma intervenção precoce e mais definitiva em termos de manutenção.

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    Ele lembra que, “embora os novos medicamentos ofereçam alternativas menos invasivas e eficazes para a perda de peso, vários estudos recentes têm mostrado que pacientes, quando cessam o uso, voltam a ganhar o que perderam.”

    “Medicamentos de uso contínuo envolvem duas coisas: primeiro, uma rotina, que muitos pacientes não seguem e, segundo, o custo alto desses medicamentos”, afirma. A necessidade de uma rotina para as medicações, que muitos pacientes não seguem, e o alto custo alto desses remédios também são entraves, segundo Marchesini.

    Mas, conforme Carlos Aurélio Schiavon, coordenador de ensino e pesquisa do Núcleo de Obesidade e Cirurgia Bariátrica da Beneficência Portuguesa de São Paulo, ainda existe temor dos pais e dos médicos em indicar a cirurgia para adolescentes.

    “Existem alguns preconceitos, questões, às vezes, sobre o crescimento, se vai afetar ou não, mas geralmente nessa idade [14 a 16 anos], a fase de crescimento já terminou”, diz Schiavon.

    O coordenador afirma que existem medos sobre a continuidade de efeitos no pós-operatório cirúrgico. “Se a perda de peso vai se manter, se vai haver alguma complicação ou não. Realmente é uma faixa etária com muitos desafios a serem vencidos”.

    A hipoglicemia pós-prandial é uma das principais complicações da cirurgia bariátrica, podendo afetar até 30% dos operados. Ao contrário da hipoglicemia comum, em que o baixo nível de açúcar no sangue está geralmente associado a pouca alimentação, a pós-prandial ocorre depois das refeições, causando no indivíduo sintomas como sudorese, tremores, fraqueza e até confusão mental.

    A escolha exige equilíbrio entre proteção e autonomia. Marchesini diz que a decisão entre as opções terapêuticas deve ser “sempre individualizada e levar em conta o perfil do paciente.”

    No caso de decisão cirúrgica, a participação dos pais é de extrema importância. “Temos que lembrar que são menores de idade e necessitam dessa tutela”, afirma o médico.

    A Resolução CFM nº 2.429/25 unifica critérios para adultos e adolescentes: pacientes a partir de 14 anos com IMC > 40 e complicações graves (apneia, diabetes) podem ser operados após avaliação multidisciplinar e consentimento familiar. Técnicas como bypass e sleeve são priorizadas, enquanto a banda gástrica é desencorajada.



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