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    Home » A misteriosa ‘vala comum’ de dinossauros no Canadá – 19/05/2025 – Ciência
    Ciência

    A misteriosa ‘vala comum’ de dinossauros no Canadá – 19/05/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 19, 2025Nenhum comentário7 minutos de leitura
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    Escondida sob as encostas de uma floresta exuberante em Alberta, no Canadá, encontra-se uma vala comum de proporções monumentais.

    Milhares de dinossauros foram enterrados aqui, mortos imediatamente em um dia de devastação total.

    Agora, um grupo de paleontólogos chegou ao riacho Pipestone —conhecido apropriadamente como rio da morte— para ajudar a resolver um enigma de 72 milhões de anos: como eles morreram?

    A tentativa de descobrir exatamente o que aconteceu aqui começa com o forte golpe de uma marreta.

    É necessária força bruta para romper a espessa camada de rocha que cobre o que a professora Emily Bamforth, que está liderando a escavação, descreve como “paleo-ouro “.

    À medida que sua equipe inicia o trabalho mais delicado de remover as camadas de terra e poeira, um amontoado de ossos fossilizados começa a emergir lentamente.

    “Achamos que aquele grande pedaço de osso ali é parte de um quadril”, diz Bamforth, observada por sua cadela Aster, cuja função hoje é latir se avistar algum urso por perto.

    “Então aqui temos todos esses ossos longos e finos. São costelas. E este está impecável —faz parte de um osso do dedo. Esta aqui, não temos ideia do que seja —é um ótimo exemplo de um mistério do riacho Pipestone.”

    A equipe de reportagem da BBC News foi até o riacho Pipestone para testemunhar a magnitude deste cemitério pré-histórico, e ver como os pesquisadores estão reunindo pistas.

    Milhares de fósseis foram coletados no sítio arqueológico e estão constantemente gerando novas descobertas.

    Todos os ossos pertencem a um dinossauro chamado Paquirinossauro. A espécie e a escavação liderada por Bamforth aparecem em uma nova série de documentários da BBC, Walking With Dinosaurs (caminhando com dinossauros), que usa efeitos visuais e ciência para dar vida a esse mundo pré-histórico.

    Esses animais, que viveram durante o período do Cretáceo Superior, eram parentes do Tricerátops. Medindo cerca de cinco metros de comprimento e pesando duas toneladas, as criaturas de quatro patas tinham cabeças enormes, adornadas com um “babado” ósseo característico e três chifres. Sua marca registrada era uma grande protuberância no nariz.

    A temporada anual de escavação acabou de começar —e dura até o outono no hemisfério norte. Os fósseis no pequeno pedaço de terra em que a equipe está trabalhando estão incrivelmente compactados; Bamforth estima que haja até 300 ossos por cada metro quadrado.

    Até o momento, sua equipe escavou uma área do tamanho de uma quadra de tênis, mas o leito de ossos se estende por um quilômetro na encosta.

    “É de cair o queixo em termos de densidade”, diz ela.

    “Acreditamos que esse seja um dos maiores leitos de ossos da América do Norte.”

    “Mais da metade das espécies de dinossauros conhecidas no mundo são descritas a partir de um único espécime. Temos milhares de Paquirinossauros aqui.”

    Os paleontólogos dizem acreditar que os dinossauros estavam migrando juntos em uma manada colossal por centenas de quilômetros, partindo do sul —onde passavam o inverno— para o norte, onde passariam o verão.

    A região, que tinha um clima muito mais quente do que o atual, teria sido coberta por uma vegetação rica, fornecendo alimento abundante para esse enorme grupo de animais que se alimentavam de plantas.

    “Trata-se de uma única comunidade de uma única espécie animal em um momento específico, e o tamanho da amostra é enorme. Isso quase nunca acontece no registro fóssil”, explica Bamforth.

    Animais maiores oferecem pistas

    E esse trecho do noroeste de Alberta não era apenas o lar do Paquirinossauro. Dinossauros ainda maiores vagavam por essa terra, e estudá-los é essencial para tentar entender esse antigo ecossistema.

    A duas horas de carro, está Deadfall Hills. Para chegar lá, é preciso fazer uma caminhada pela floresta densa, atravessar com dificuldade um rio com correnteza forte —ou nadar cachorrinho, no caso de Aster— e escalar pedras escorregadias.

    Aqui não é necessário escavar; ossos gigantescos jazem junto à margem, arrancados das rochas e limpos pela água corrente, apenas esperando para serem coletados.

    Uma vértebra enorme é rapidamente avistada, assim como pedaços de costelas e dentes espalhados pela lama.

    O paleontólogo Jackson Sweder está particularmente interessado no que parece ser um pedaço de crânio de dinossauro. “A maior parte do que encontramos aqui é um dinossauro com bico de pato chamado Edmontossauro. Se for um osso de crânio, trata-se de um dinossauro grande —provavelmente com dez metros de comprimento”, diz ele.

    O Edmontossauro, outro herbívoro, vagava pelas florestas como o Paquirinossauro —e está ajudando os paleontólogos a construir uma imagem desta terra ancestral.

    Sweder é o gerente da coleção do Museu dos Dinossauros Philip J. Currie, na vizinha Grande Prairie, para onde os ossos desses dois gigantes são levados para limpeza e análise. Ele está atualmente trabalhando em um enorme crânio de Paquirinossauro, com cerca de 1,5 metro de comprimento, apelidado de Big Sam.

    Ele aponta para onde os três chifres deveriam estar na parte superior do “babado”, mas o do meio está faltando. “Todos os crânios que estão decentemente completos têm um chifre neste local”, diz ele. “Mas esse belo e pequeno chifre de unicórnio parece não estar lá.”

    Ao longo dos anos de trabalho no extraordinário sítio arqueológico, a equipe do museu coletou 8.000 ossos de dinossauros, e as superfícies do laboratório estão cobertas de fósseis; há ossos de Paquirinossauros de todos os tamanhos, de jovens a idosos.

    Ter material de tantos animais permite que os pesquisadores aprendam sobre a biologia dos dinossauros, respondendo a perguntas sobre como a espécie cresce e a composição da comunidade. Eles também podem observar variações individuais, para ver como um Paquirinossauro poderia se destacar da manada —como pode ser o caso de Big Sam e seu chifre ausente.

    Um evento repentino devastador

    Toda essa pesquisa detalhada, no museu e nos dois sítios arqueológicos, está ajudando a equipe a responder à pergunta vital: como tantos animais no riacho Pipestone morreram ao mesmo tempo?

    “Acreditamos que se tratava de uma manada em uma migração sazonal que se envolveu em algum evento catastrófico que efetivamente dizimou, se não toda a manada, uma boa parte dela”, afirma Bamforth.

    Todas as evidências sugerem que esse evento catastrófico foi uma inundação repentina —talvez uma tempestade nas montanhas que enviou uma torrente incontrolável de água em direção à manada, arrancando as raízes das árvores e removendo rochas.

    Bamforth diz que o Paquirinossauro não teria a menor chance diante de algo do tipo. “Estes animais não conseguem se deslocar muito rápido devido ao seu grande número, e são muito pesados —e, realmente, não são nada bons em nadar.”

    As rochas encontradas no sítio arqueológico mostram os redemoinhos de sedimentos da água corrente que revirou tudo. É como se a destruição estivesse congelada no tempo como uma onda na pedra.

    Mas esse dia de pesadelo para os dinossauros é agora um sonho para os paleontólogos.

    “Sabemos que, toda vez que viermos aqui, é 100% garantido que encontraremos ossos. E todo ano descobrimos algo novo sobre a espécie”, diz Bamforth.

    “É por isso que continuamos voltando, porque ainda estamos descobrindo coisas novas.”

    Enquanto os integrantes da equipe arrumam suas ferramentas para voltar outro dia, eles sabem que há muito trabalho pela frente. Eles apenas arranharam a superfície do que existe aqui —e há muitos outros segredos pré-históricos à espera para serem desvendados.



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