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    Home » Cérebro é propenso à negatividade, mas pode ser positivo – 12/05/2025 – Equilíbrio
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    Cérebro é propenso à negatividade, mas pode ser positivo – 12/05/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 12, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    Você foi surpreendido por um colega de trabalho com um cookie de chocolate, mas um membro da sua equipe criticou seu relatório. Ao longo do dia, é mais provável que você fique remoendo a crítica do que o ato de gentileza.

    Eventos negativos parecem psicologicamente mais intensos do que os positivos, graças a uma tendência cognitiva chamada viés de negatividade. Isso é verdade mesmo quando os acontecimentos têm o mesmo peso.

    “De forma muito simples, o ruim é mais forte que o bom. Respondemos mais fortemente a coisas que podem nos machucar ou prejudicar do que a coisas que podem nos beneficiar”, diz Catherine Norris, professora associada de psicologia e neurociência da Faculdade Swarthmore.

    O viés de negatividade é importante para o funcionamento humano, pois nos ajuda a nos proteger de danos. Mas em alguns indivíduos, pode estar correlacionado com estresse, depressão e ansiedade. Existem maneiras de gerenciar esse ponto, segundo especialistas, para que ele possa nos beneficiar.

    Os cientistas teorizam que o viés de negatividade evoluiu como um “mecanismo baseado na sobrevivência”, explica Norris. “A sobrevivência é realmente o principal objetivo de qualquer indivíduo.”

    “Se você está caminhando para buscar água e encontra um tigre, é uma ótima ideia manter o foco no tigre” e não no belo pôr do sol, completa Alison Ledgerwood, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, em Davis.

    Esse foco “se generaliza para qualquer informação negativa, mesmo quando não é um perigo no nível de um tigre”, afirma ela.

    Atualmente, a maioria de nós não se preocupa em ser devorada por animais selvagens, mas ainda enfrenta ameaças que podem parecer esmagadoras, de acordo com os pesquisadores.

    “Muitas pessoas perderam seus empregos e não conseguem acessar os cuidados de saúde de que precisam”, diz Ledgerwood. “Eu colocaria esse tipo de coisa mais no nível dos tigres… Porque são acontecimentos realmente negativos e que precisam da nossa atenção.”

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    Nossos cérebros respondem mais fortemente a estímulos negativos

    Usando imagens por ressonância magnética funcional, um tipo de exame cerebral, e outros métodos, pesquisadores descobriram que imagens negativas provocam uma resposta do cérebro mais forte do que as positivas, diz Norris em um artigo de revisão de 2021.

    Além disso, impressões negativas podem durar muito mais tempo. As pessoas tendem a se dessensibilizar quando veem uma imagem repetidamente, completa Norris. No entanto, com imagens negativas, “o cérebro se levanta e presta atenção. Ele realmente começa a prestar mais atenção quando o mesmo estímulo negativo é repetido” ao longo do tempo, diz ela.

    Estudos mostraram que tais reações negativas podem permanecer estáveis por até um ano.

    Algumas pessoas têm mais viés de negatividade

    Norris diz que em sua pesquisa viu uma grande variedade no grau de viés de negatividade de pessoa para pessoa. Como a tendência pode ser uma adaptação evolutiva, a seleção natural e as variações levariam a diferenças, segundo ela.

    Pesquisas mostram que, em média, as mulheres tendem a ter um viés de negatividade mais forte, como demonstrado por suas reações mais intensas a imagens de mutilações, cadáveres e outros assuntos altamente desagradáveis. Em contraste, “os homens exibem um viés de negatividade menor, possivelmente encorajando comportamentos de maior risco”, escreve Norris em seu artigo de revisão.

    Nas sociedades de caçadores-coletores, esperava-se que os homens se aventurassem para explorar e proteger o grupo, disse ela. “Eles talvez precisassem ser um pouco menos cuidadosos, um pouco mais curiosos”, diz Norris.

    O viés de negatividade às vezes pode ser útil

    A negatividade tem má reputação, mas pode ser útil, diz Ledgerwood: “Sentimentos negativos contêm informações.”

    Focar em negatividades pode nos estimular a resolver problemas e fazer as coisas de maneira diferente, afirma Emma McAdam, terapeuta licenciada em casamento e família em Provo, Utah, nos Estados Unidos.

    No entanto, pessoas com “um viés de negatividade muito alto” correm o risco de ter “níveis extremamente altos de ansiedade”, completa Norris.

    Como gerenciar o viés de negatividade

    É mais difícil para as pessoas se afastarem do pensamento negativo do que do pensamento positivo, diz Ledgerwood.

    “Nossa pesquisa mostra que, uma vez que as pessoas pensam sobre informações negativas, essa forma de pensar tende a ficar em nossas mentes e resiste a tentativas subsequentes de mudá-la”, afirma Ledgerwood.

    Conhecer o viés de negatividade não resolverá as coisas, segundo ela.

    Em vez disso, Ledgerwood recomenda que “canalizemos a negatividade para algum tipo de ação produtiva”. Além disso, é interessante tentar equilibrar —não substituir— a negatividade mesmo com medidas simples, como fazer uma caminhada.

    “É importante fazer ambos”, segundo ela. “Se você apenas se apoiar nas informações contidas no negativo e usá-las para se motivar à ação, apenas fazer isso não funcionará. Vai se esgotar. Então, também precisamos adicionar alguma positividade.”

    Aqui estão algumas maneiras baseadas em pesquisas para gerenciar o viés de negatividade:

    • Tente mudar a atenção para o positivo. McAdam diz que frequentemente vê pessoas atoladas na negatividade. “Quando expressam o problema que estão tendo, muitas vezes usam linguagem como: ‘Tudo é terrível, o mundo está pior do que nunca, meu casamento é um completo desastre'”, explica.

      Quando nossos cérebros recorrem ao negativo por padrão, poderíamos tentar “mudar ativamente nossa atenção para outra coisa, porque a atenção é nosso maior superpoder”, diz McAdam.

      Por exemplo, se você está remoendo a crença de que seu marido não consegue fazer nada certo porque esqueceu de tirar as lixeiras, corrija seu viés lembrando que ele acabou de lavar a roupa, explica McAdam. “Temos que começar a notar isso porque há coisas boas em toda parte ao nosso redor. Muitas vezes somos cegos a isso por causa do nosso viés de negatividade”, completa.
    • Faça da gratidão um hábito. Estabeleça um momento a cada dia para anotar algumas coisas pelas quais você é grato, diz McAdam.

      Nomear o que se aprecia “está ajudando a treinar seu cérebro em um novo hábito. É difícil no início, e quanto mais você faz, mais fácil fica, mais automático fica”, afirma Ledgerwood. Isso “pode aumentar substancialmente o bem-estar das pessoas”.
    • Use o negativo para quebrar maus hábitos. Se você quer mudar um mau hábito —como parar de fumar, beber menos ou reduzir a ingestão de açúcar— vá para o negativo. Norris diz que sua pesquisa sugere que “aumentar o quão mal nos sentimos nessa situação é mais eficaz na criação de mudança comportamental”.

      “Se você se concentrar no fato de que os cigarros são viciantes, cheiram mal, estão lhe dando câncer e todas essas consequências negativas, isso ajudará a diminuir esse comportamento e, esperançosamente, acabar parando”, completa ela.
    • Conecte-se com outras pessoas de maneira construtiva. “Às vezes, quando estamos ruminando sobre coisas negativas, ficamos muito autocentrados”, diz Ledgerwood. Encontrar maneiras de ajudar os outros “pode ser esse atalho para sair desse foco em si mesmo” e nos faz sentir melhor, segundo ela.

      Em uma escala mais ampla, as pessoas podem canalizar sentimentos negativos em ações positivas, de acordo com Ledgerwood. “Podemos usá-los para dizer: ‘Há um problema. Quem mais está experimentando esse problema? Como posso me conectar com eles?'”, diz.

      “A parte da ação é realmente importante”, afirma, “por exemplo, com a raiva, usá-la como motivação para fazer algo sobre o que parece injusto”.



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