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    Home » Ainda há muito o que ser feito no território yanomami – 09/05/2025 – Marcia Castro
    Ciência

    Ainda há muito o que ser feito no território yanomami – 09/05/2025 – Marcia Castro

    Brasil ElevePor Brasil Elevemaio 9, 2025Nenhum comentário3 minutos de leitura
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    Em janeiro de 2023 o Ministério da Saúde decretou emergência de saúde no território yanomami, que enfrentava uma verdadeira crise humanitária resultante da expansão descontrolada do garimpo ilegal e do descaso do governo Bolsonaro.

    Domingo passado, uma reportagem da jornalista Sônia Bridi na terra yanomami destacou melhoras nas condições sanitárias. A reportagem, exibida no Fantástico, mostrou duas crianças indígenas que em 2023 precisaram ser removidas por helicóptero devido ao severo estado de desnutrição.

    Ao longo do ano de 2023, as ações emergenciais no território yanomami enfrentaram dificuldades. A capacidade técnica e operacional precisava ser reconstruída e, ao mesmo tempo, enfrentar uma emergência. O último informe das ações do Ministério da Saúde mostra que em 2024 a situação melhorou.

    Sete estabelecimentos de saúde estavam fechados em 2023, por falta de segurança devido ao garimpo. Mais de 5.000 indígenas ficaram sem acesso a saúde. Em abril de 2024 todos haviam sido reabertos e uma nova unidade hospitalar está em construção e deve estar em plena operação até 2026.

    Essa reconstrução demanda recursos. A verba total para infraestrutura e estruturação de estabelecimentos de saúde aumentou 2,5 vezes entre 2022 e 2024.

    Apenas 690 profissionais de saúde trabalhavam no território. Em 2024, eram 1.781 profissionais. Considerando apenas nutricionistas, o efetivo passou de 7 em 2023 para 36 em 2024.

    Além disso, a instalação de pontos de internet permitiu a implementação da telessaúde no território, facilitando a assistência e o tratamento sem necessidade de locomoção. Entre as especialidades abrangidas estão pediatria, ginecologia e oftalmologia.

    Com essa expansão e melhoria do acesso a saúde houve redução de 21% nos óbitos entre 2023 e 2024. O percentual de crianças menores de cinco anos com muito baixo peso caiu de 24% em 2023 para 19% em 2024 (o percentual ainda é alto, mas a recuperação é um processo lento), e houve uma queda de 42% nos óbitos por malária.

    Entretanto, a expansão do acesso e o aumento da equipe trabalhando no território também permitiu melhor detecção de casos de alguns agravos que antes não eram notificados e tratados.

    Um exemplo é a malária. Houve esforço para efetuar testes de malária por meio de busca ativa, atingindo populações até então desassistidas. O número de testes quase dobrou entre 2023 e 2024, e no ano passado 83% dos testes foram feitos de forma ativa.

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    Com isso, os casos de malária diagnosticados em 2024 aumentaram 10% em relação ao ano anterior. Foram 34 mil, o que representa um quarto de todos os casos reportados no Brasil e 65% dos reportados em todos os territórios indígenas.

    Importante ressaltar que o território yanomami tem uma população de 33.355 indígenas e, portanto, alguns foram infectados mais de uma vez no ano.

    Ou seja, se por um lado o informe traz notícias de melhoria das condições de saúde, por outro lado fica claro que ainda há muito o que ser feito.

    E o trabalho não se restringe ao Ministério da Saúde. É preciso garantir que o que aconteceu entre 2019 e 2022 não se repita. Meio ambiente e segurança nacional, no mínimo, precisam ser parceiros nessa tarefa.


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