Fechar menu
Brasil Eleve

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias do Brasil Eleve

    O que há de novo

    Gripe aviária pode reduzir preço dos ovos e do frango

    maio 18, 2025

    Brasil deve colher a maior safra de grãos da história

    maio 17, 2025

    Reforma tributária pode dobrar impostos para arquitetura

    maio 16, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Brasil Eleve
    Anunciar
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos de Uso
    Brasil Eleve
    Home » Cérebro cria novas memórias no processo de aprendizagem – 26/04/2025 – Ciência
    Ciência

    Cérebro cria novas memórias no processo de aprendizagem – 26/04/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 26, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
    Compartilhar
    Whatsapp Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Link de cópia


    Todos os dias, as pessoas estão constantemente aprendendo e formando novas memórias. Quando você começa a praticar um novo hobby, experimenta uma receita recomendada por um amigo ou lê as últimas notícias do mundo, seu cérebro armazena muitas dessas memórias por anos ou décadas.

    Mas como seu cérebro consegue essa incrível façanha?

    Em nossa pesquisa recém-publicada na revista Science, identificamos algumas das “regras” que o cérebro usa para aprender.

    Aprendizado no cérebro

    O cérebro humano é composto de bilhões de células nervosas. Esses neurônios conduzem pulsos elétricos que transportam informações, da mesma forma que os computadores usam código binário para transportar dados.

    Esses pulsos elétricos são comunicados a outros neurônios por meio de conexões entre eles chamadas sinapses. Os neurônios individuais têm extensões ramificadas conhecidas como dendritos que podem receber milhares de entradas elétricas de outras células. Os dendritos transmitem essas entradas para o corpo principal do neurônio, onde ele então integra todos esses sinais para gerar seus próprios pulsos elétricos.

    É a atividade coletiva desses pulsos elétricos em grupos específicos de neurônios que formam as representações de diferentes informações e experiências dentro do cérebro.

    Há décadas, os neurocientistas acreditam que o cérebro aprende mudando a forma como os neurônios estão conectados uns aos outros. À medida que novas informações e experiências alteram a forma como os neurônios se comunicam entre si e mudam seus padrões de atividade coletiva, algumas conexões sinápticas se tornam mais fortes, enquanto outras se tornam mais fracas. Esse processo de plasticidade sináptica é o que produz representações de novas informações e experiências em seu cérebro.

    No entanto, para que o cérebro produza as representações corretas durante o aprendizado, as conexões sinápticas corretas devem sofrer as mudanças certas no momento certo. As “regras” que o cérebro usa para selecionar quais sinapses devem ser alteradas durante o aprendizado —o que os neurocientistas chamam de problema de atribuição de crédito— ainda não estão muito claras.

    Definindo as regras

    Decidimos monitorar a atividade de conexões sinápticas individuais dentro do cérebro durante o aprendizado para ver se poderíamos identificar padrões de atividade que determinassem quais conexões ficariam mais fortes ou mais fracas.

    Para isso, codificamos geneticamente biossensores nos neurônios de camundongos que se iluminariam em resposta à atividade sináptica e neural. Monitoramos essa atividade em tempo real à medida que os camundongos aprendiam uma tarefa que envolvia pressionar uma alavanca em uma determinada posição após uma sugestão sonora para receber água.

    Ficamos surpresos ao descobrir que as sinapses em um neurônio não seguem todas a mesma regra. Por exemplo, os cientistas sempre pensaram que os neurônios seguem as chamadas regras hebbianas, em que os neurônios que disparam consistentemente juntos, se conectam. Em vez disso, vimos que as sinapses em diferentes locais dos dendritos do mesmo neurônio seguiam regras diferentes para determinar se as conexões ficavam mais fortes ou mais fracas. Algumas sinapses aderiram à regra tradicional de Hebbian, em que os neurônios que disparam consistentemente juntos fortalecem suas conexões. Outras sinapses fizeram algo diferente e completamente independente da atividade do neurônio.

    Nossas descobertas sugerem que os neurônios, ao usarem simultaneamente dois conjuntos diferentes de regras para o aprendizado em diferentes grupos de sinapses, em vez de uma única regra uniforme, podem ajustar com mais precisão os diferentes tipos de entradas que recebem para representar adequadamente as novas informações no cérebro.

    Em outras palavras, ao seguir regras diferentes no processo de aprendizagem, os neurônios podem realizar várias tarefas e executar várias funções em paralelo.

    Aplicações futuras

    Essa descoberta proporciona uma compreensão mais clara de como as conexões entre os neurônios mudam durante o aprendizado. Considerando que a maioria dos distúrbios cerebrais, incluindo condições degenerativas e psiquiátricas, envolve alguma forma de mau funcionamento das sinapses, isso tem implicações potencialmente importantes para a saúde humana e a sociedade.

    Por exemplo, a depressão pode se desenvolver a partir de um enfraquecimento excessivo das conexões sinápticas em determinadas áreas do cérebro, o que dificulta a sensação de prazer. Ao compreender como a plasticidade sináptica funciona normalmente, os cientistas poderão entender melhor o que está errado na depressão e desenvolver terapias para tratá-la com mais eficácia.

    Essas descobertas também podem ter implicações para a inteligência artificial. As redes neurais artificiais subjacentes à IA foram, em grande parte, inspiradas em como o cérebro funciona. Entretanto, as regras de aprendizado que os pesquisadores usam para atualizar as conexões dentro das redes e treinar os modelos geralmente são uniformes e também não são biologicamente plausíveis. Nossa pesquisa pode fornecer insights sobre como desenvolver modelos de IA mais realistas do ponto de vista biológico que sejam mais eficientes, tenham melhor desempenho ou ambos.

    Ainda há um longo caminho a percorrer antes de podermos usar essas informações para desenvolver novas terapias para distúrbios cerebrais humanos. Embora tenhamos descoberto que as conexões sinápticas em diferentes grupos de dendritos usam regras de aprendizagem diferentes, não sabemos exatamente por que ou como. Além disso, embora a capacidade dos neurônios de usar simultaneamente vários métodos de aprendizagem aumente sua capacidade de codificar informações, ainda não está claro quais outras propriedades isso pode conferir a eles.

    Espera-se que pesquisas futuras respondam a essas perguntas e ampliem nossa compreensão de como o cérebro aprende.



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail Link de cópia

    Related Posts

    Por que anúncios devem ser vistos com cautela – 18/05/2025 – Ciência

    maio 18, 2025

    Sobre finitude, eutanásia e saúde pública – 18/05/2025 – Mensageiro Sideral

    maio 18, 2025

    Amazônia sobreviveria à crise do clima com menos árvores – 18/05/2025 – Marcelo Leite

    maio 18, 2025

    Cientistas usam genética para recuperar mangues amazônicos – 18/05/2025 – Ciência

    maio 18, 2025

    CasaFolha: neurociência mostra como ficar mais inteligente – 18/05/2025 – Ciência

    maio 18, 2025

    Como um rocha gigante se moveu no topo de um penhasco – 17/05/2025 – Ciência

    maio 17, 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte e design.

    Últimas postagens
    Manter contato
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Não perca

    Belém terá yellow zones para debate climático diverso – 18/05/2025 – Ambiente

    maio 18, 2025

    “Espaços para descentralizar o debate climático e deixar um legado positivo para as comunidades periféricas…

    Bianca Santana: Indiana e paquistanesa buscam paz – 18/05/2025 – Bianca Santana

    maio 18, 2025

    Dino rivaliza com Moraes em ativismo judicial

    maio 18, 2025

    Recent Posts

    • Belém terá yellow zones para debate climático diverso – 18/05/2025 – Ambiente
    • Bianca Santana: Indiana e paquistanesa buscam paz – 18/05/2025 – Bianca Santana
    • Dino rivaliza com Moraes em ativismo judicial
    • O que pensam três lideranças do Legendários no Brasil
    • China usa IA para fortalecer seu “Grande Firewall” de censura

    Recent Comments

    Nenhum comentário para mostrar.
    maio 2025
    D S T Q Q S S
     123
    45678910
    11121314151617
    18192021222324
    25262728293031
    « abr    
    Sobre nós
    Sobre nós

    Brasil Eleve - Informação de Crescimento um portal de notícias sobre economia, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

    Envie-nos um e-mail: contato@brasileleve.com

    Facebook Instagram Pinterest YouTube
    Nossas escolhas

    Lucas Pires chega à elite inglesa e valoriza segurança – 18/05/2025 – Esporte

    maio 18, 2025

    Eu, torcedor, me confesso – 18/05/2025 – Juca Kfouri

    maio 18, 2025

    Xaud diz que experiência como gestor o gabarita à CBF – 18/05/2025 – Esporte

    maio 18, 2025
    Mais popular

    China usa IA para fortalecer seu “Grande Firewall” de censura

    maio 18, 2025

    negociação parada sobre dívida com BNDES

    maio 18, 2025

    Leão XIV recebe Zelensky no Vaticano e reforça apelo pela paz

    maio 18, 2025
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por bomscript.com.br
    • Início
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.