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    Home » Marcas de mordida mostram luta de gladiador com leão – 23/04/2025 – Ciência
    Ciência

    Marcas de mordida mostram luta de gladiador com leão – 23/04/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 23, 2025Nenhum comentário4 minutos de leitura
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    No Coliseu de Roma e em outros anfiteatros em cidades espalhadas pelo vasto antigo Império Romano, os espetáculos de gladiadores não eram apenas confrontos entre humanos. Gladiadores também eram colocados para lutar contra animais.

    Embora existam representações desses combates em mosaicos e textos antigos, evidências forenses reais têm sido difíceis de encontrar até agora. Cientistas determinaram que marcas de mordidas na pélvis de um homem que foi enterrado no que se acredita ser um cemitério para gladiadores perto da cidade inglesa de York, conhecida na época como Eboracum, foram feitas por um grande felino, provavelmente um leão.

    O homem, com idade estimada entre 26 e 35 anos no momento da morte, parece ter vivido durante o século 3 d.C., quando Eboracum era uma importante cidade e base militar no norte da província romana da Britânia. As marcas de mordidas fornecem pistas sobre sua suposta morte na arena.

    “Aqui podemos ver perfurações e marcas serrilhadas, indicativas de uma grande dentição penetrando através dos tecidos moles e atingindo o osso”, disse o antropólogo forense Tim Thompson, da Universidade de Maynooth, na Irlanda, autor principal do estudo publicado na quarta-feira na revista PLOS One.

    “Não acreditamos que esta tenha sido a ferida fatal, pois seria possível sobreviver a esta lesão, e está em um local incomum para um felino tão grande. Pensamos que indica o arrasto de um indivíduo incapacitado”, disse Thompson.

    A descoberta ilustra como os espetáculos de gladiadores, frequentemente apresentados por imperadores e outras personalidades importantes, que incluíam animais selvagens, não se limitavam às principais cidades do império, mas se estendiam até suas províncias mais distantes.

    O esqueleto deste homem representa a primeira evidência física direta conhecida de combate entre humanos e animais dos tempos romanos antigos, disseram os pesquisadores.

    Animais selvagens usados em tais espetáculos incluíam elefantes, hipopótamos, rinocerontes, crocodilos, girafas, avestruzes, touros, ursos, leões, tigres e leopardos, entre outros. Por exemplo, arqueólogos anunciaram em 2022 a descoberta de ossos de ursos e grandes felinos no Coliseu.

    “Animais predadores —sobretudo grandes felinos, mas às vezes também outros animais, como ursos— eram colocados como combatentes contra gladiadores especializados, conhecidos como venatores”, disse o coautor do estudo John Pearce, arqueólogo romano do King’s College London.

    Animais grandes e agressivos também eram colocados para lutar entre si – um touro e um urso, por exemplo – e frequentemente acorrentados juntos, disse Pearce. Caçadas simuladas também eram encenadas em arenas, com humanos contra animais e animais contra outros animais, explicou Pearce.

    Animais às vezes eram usados como agentes de execução para cativos e criminosos —conhecida em latim como damnatio ad bestias— na qual a vítima estava amarrada ou indefesa, disse Pearce.

    UMA MORTE VIOLENTA

    Pearce descreveu o que pode ter ocorrido durante os momentos finais do homem em York. O gladiador pode ter vestido uma combinação de traje protetor e teatral. O animal pode ter sido mantido com fome para encorajar a ferocidade.

    “De forma muito especulativa, da perspectiva do gladiador, talvez uma abordagem semelhante à de um toureiro teria sido aplicada —esquivar-se e ferir progressivamente, para prolongar a apresentação”, disse Pearce.

    “Neste caso, claramente isso terminou sem sucesso, sendo provável, dada a posição da marca de mordida, que o leão estivesse atacando ou arrastando este indivíduo no chão. No final, quando um ou ambos estavam mortos, haveria um enterro para o gladiador e o uso da carcaça do animal como carne para os espectadores”, disse Pearce.

    Gladiadores tipicamente eram escravos, prisioneiros de guerra, criminosos e voluntários.

    “Para gladiadores bem-sucedidos, uma reputação popular, como expressa em grafites de fãs em Pompeia, provavelmente dinheiro e a possibilidade de serem libertados se fossem estrelas de sucesso na arena eram os incentivos e recompensas”, disse Pearce.

    Os restos mortais do gladiador de York mostram evidências de anormalidades na coluna vertebral, talvez causadas por sobrecarga nas costas, além de doenças dentárias. Ele havia sido decapitado, provavelmente como um golpe de misericórdia após ferimento e derrota na arena. Foi enterrado ao lado de outros dois homens, seus corpos cobertos com ossos de cavalo.

    Existem vestígios de alguns dos edifícios e muralhas da cidade de Eboracum, embora nenhum anfiteatro tenha sido identificado até agora.

    Oitenta e dois esqueletos humanos, principalmente de homens jovens bem constituídos, foram escavados no cemitério. Muitos tinham lesões curadas e não curadas consistentes com combates de gladiadores e haviam sido decapitados, talvez como perdedores em lutas na arena.

    “Isso é um lembrete da cultura do espetáculo central para a vida pública romana”, disse Pearce.

    “Esta nova análise nos dá evidências muito concretas e específicas de um encontro violento entre humanos e animais, seja como combate ou punição, mostrando que os grandes felinos capturados no Norte da África eram exibidos e combatidos não apenas em Roma ou na Itália, mas também surpreendentemente em locais distantes, mesmo que não saibamos com que frequência”, disse Pearce.



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