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    Home » Papa Francisco fez do clima uma causa espiritual global – 22/04/2025 – Ambiente
    Meio Ambiente

    Papa Francisco fez do clima uma causa espiritual global – 22/04/2025 – Ambiente

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 22, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Em uma guinada para a Igreja Católica, o papa Francisco, que morreu na segunda-feira (21) aos 88 anos, foi um defensor vocal e persistente do meio ambiente e usou seu pontificado para inspirar esforços globais de combate às emissões de gases de efeito estufa.

    Ao longo de seus 12 anos de liderança, tratou as mudanças climáticas como uma questão espiritual, destacando suas conexões com a pobreza e os desequilíbrios sociais.

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    Dentro da própria Igreja, sua postura foi vista por alguns como uma politização desnecessária de temas religiosos. Para ambientalistas, porém, o apoio de Francisco teve grande significado.

    Em 2015, ele escreveu a primeira encíclica papal dedicada exclusivamente ao meio ambiente. Em “Laudato Si”, um amplo chamado à ação, o papa reconheceu a mudança do clima como uma crise social e ambiental, com impactos mais severos sobre os mais pobres.

    Naquele mesmo ano, quando 195 países firmaram o Acordo de Paris —tratado global contra as mudanças climáticas—, ao menos dez líderes mundiais citaram diretamente as palavras de Francisco em seus discursos na conferência climática da ONU.

    “Antes do papa Francisco, a mudança climática era vista como um tema político ou científico. O que sua encíclica fez foi enquadrá-la como uma questão espiritual“, afirmou o padre jesuíta James Martin, editor geral do America Media, veículo com perspectiva católica.

    “Ele partiu do princípio de que Deus criou o universo, criou o mundo, e que cabe a nós cuidar dele”, disse Martin.

    Com sua publicação, “Laudato Si” passou a integrar de forma permanente os ensinamentos oficiais da Igreja. Foi uma das quatro encíclicas escritas durante o pontificado de Francisco. No documento, ele descreveu com clareza as consequências do aquecimento global, como a perda de biodiversidade, a escassez de água e a desagregação social.

    “Ele escreveu que, embora os seres humanos estivessem criando ‘uma imensa pilha de imundície’, também tinham capacidade de mudar de rumo e ‘cantar enquanto caminhavam’ —ou seja, o enfrentamento do problema não deveria tirar a alegria da esperança”, afirmou Dan Misleh, fundador e diretor-executivo da Catholic Climate Covenant, organização dos EUA.

    “Ele tinha plena consciência da gravidade do desafio, mas também nos encorajava a manter esperança no futuro”, completou Misleh.

    Mauricio López Oropeza, reitor e vice-presidente leigo da Rede Eclesial Pan-Amazônica, que colaborou com a redação da encíclica, disse que o texto reafirmou o compromisso de muitos católicos com as causas ambientais.

    Outros, porém, não se convenceram. “Preciso dizer que, para o público geral da Igreja, o documento não foi bem recebido e foi até contestado em vários lugares”, afirmou López Oropeza.

    “Muita gente se ressentiu do fato de ele ter tratado algo que viam como político sob uma ótica espiritual”, disse Martin, que também foi consultor em trechos da encíclica.

    Em um desdobramento de “Laudato Si”, publicado em 2023, Francisco voltou a conclamar o mundo à ação. “Acabemos de uma vez por todas com a zombaria irresponsável que tenta apresentar essa questão como algo meramente ecológico, ‘verde’, romântico, frequentemente alvo de ridicularização por parte de interesses econômicos”, escreveu.

    Na exortação, intitulada “Laudate Deum”, o papa criticou diretamente os Estados Unidos, apontando que suas emissões per capita eram o dobro das da China e sete vezes maiores que a média dos países mais pobres. Ele pediu uma ampla mudança no “estilo de vida irresponsável associado ao modelo ocidental”.

    Francisco via a cooperação entre governos como peça-chave no combate à crise climática e, durante seu pontificado, o Vaticano sediou conferências com prefeitos, líderes religiosos, gestores financeiros e executivos do setor petrolífero para buscar soluções conjuntas.

    Os ensinamentos de “Laudato Si” repercutiram entre católicos de todo o mundo. Diversas instituições ligadas à Igreja anunciaram o desinvestimento em combustíveis fósseis nos anos seguintes à publicação do documento.

    Segundo López Oropeza, uma das expressões mais marcantes da encíclica está no trabalho da Igreja na bacia amazônica —região em que ele atua há 12 anos.

    Ainda assim, o impacto concreto da liderança climática de Francisco foi limitado. “Não foi suficiente”, avaliou Misleh. Desde a publicação de “Laudato Si”, as emissões globais continuaram a crescer, o que ele atribui em parte à apatia generalizada, sobretudo nos países ricos.

    Homenagens de líderes climáticos começaram a ser divulgadas ainda na manhã de segunda-feira. “Ele se envolveu profundamente em buscar caminhos para enfrentar as desigualdades geradas pela crise do clima”, afirmou John Kerry, ex-enviado especial para o clima do presidente Joe Biden, que classificou Francisco como “um humanitário, acima de tudo”.

    Em texto publicado na plataforma Substack, o escritor e ativista ambiental Bill McKibben chamou Francisco de “talvez o maior defensor ambiental do mundo”.

    López Oropeza disse acreditar que a atuação do papa na pauta climática deveria ser considerada um dos “legados essenciais” de seu pontificado.

    “Esta é uma das questões mais urgentes do nosso tempo”, afirmou. “E é também a que mais afeta as comunidades empobrecidas. Se não reagirmos agora, será tarde demais.”



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