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    Mounjaro manipulado causa efeitos colaterais graves – 18/04/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 18, 2025Nenhum comentário6 minutos de leitura
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    Antes mesmo chegar às farmácias brasileiras, o medicamento Mounjaro (tirzepatida) virou febre nas redes sociais e motivo de preocupação de médicos. Eles observam um aumento de queixas de efeitos colaterais após o uso desses produtos e suspeitam que muitos possam ser falsificados, contrabandeados ou resultado de manipulações não autorizadas.

    Entre os efeitos estão enjoos, vômitos, desidratação, constipação severa, dor abdominal, prostração e deficiência nutricional grave. No Hospital Albert Einstein, uma mulher chegou a ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após três meses de uso intenso do produto.

    Nesta quarta (16), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu que medicamentos análogos ao GLP-1, como o Mounjaro, Ozempic e Wegovy, devem ser vendidos nas farmácias apenas com retenção de receita.

    De acordo os médicos, ainda que o remédio oficial também possa causar efeitos colaterais, como náusea, constipação, fraqueza, azia e diarreia, a preocupação com os produtos ilegais é que ninguém sabe ao certo o que eles contêm, e como estão sendo transportados e usados.

    Segundo relatos nas redes sociais, as vendas desses produtos são feitas em consultórios médicos e de nutricionistas, spas médicos, clínicas de estética e bem-estar ou mesmo por pessoas físicas, que dizem trazer a substância do exterior.

    Perfis no Instagram e TikTok oferecem a venda tanto do medicamento que dizem ser original quanto a do suposto princípio ativo manipulado. Vídeos mostram que as entregas são feitas em caixas de isopor com gelos e o produto líquido manipulado para que o próprio cliente faça a aplicação.

    As postagens sobre a tirzepatida são inundadas de depoimentos de experiências com a substância manipulada. A maior parte deles é positiva, alegando a perda de peso expressiva em poucos meses. É comum também encontrar relatos comparando o uso do original e do genérico, geralmente sem apontar diferença. Em meio aos devotos da tirzepatida manipulada, há uma quantidade menor de pessoas falando sobre os efeitos colaterais da droga.

    A Eli Lilly do Brasil, fabricante do Mounjaro, diz que um número crescente de produtos manipulados e falsificados está sendo comercializado e vendido em massa online, que a situação é preocupante e que está tomando medidas legais e regulatórias junto às autoridades competentes.

    A farmacêutica afirma ser a única fornecedora legal da tirzepatida aprovada pelo FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos) e pela Anvisa e que não a fornece para farmácias de manipulação, spas médicos, centros de bem-estar, varejistas na internet ou outros fabricantes.

    “A Lilly desconhece de onde as farmácias de manipulação ou outros vendedores obtêm o ingrediente ativo tirzepatida que estão comercializando.”

    O Mounjaro, concorrente do Ozempic (semaglutida), também é aplicado por meio de injeções semanais e é uma nova opção para o tratamento do diabetes tipo 2.

    Assim como ocorreu com o Ozempic, o interesse maior do público tem sido na perda de peso que o medicamento traz, que também promete ser ainda maior que a do concorrente. A previsão é que a Elli Lilly comece a comercializá-la no país a partir de 7 de junho.

    Nas redes sociais, a divulgação dos valores é feita mediante contato direto com o “fornecedor”. Mas, segundo comentários de clientes nas postagens, um mês de tratamento pode chegar a custar até R$ 4.000. O preço final da Lilly ainda será definido, porém, segundo a farmacêutica, deve ficar abaixo do máximo estipulado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), que é R$ 3.791,07.

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    “A gente suspeita que não estão tomando a tirzepatida. Estão tomando coisas manipuladas, falsificadas, sabe-se Deus lá o que é”, diz Gustavo Daher, endocrinologista do Hospital Albert Einstein, que tem atendido no seu consultório vários pacientes com queixas de efeitos colaterais relacionado ao produto.

    Outra situação frequente, diz ele, são pessoas que não têm indicação para o medicamento, mesmo o oficial, e mesmo assim estão comprando o produto vindo do exterior e usando-o de forma recreativa.

    “Esse é um remédio voltado para diabetes e obesidade. Se a pessoa [que não tem essas condições] vai lá e toma a medicação em doses elevadas, pode ter efeito colateral mais sério. Ele [o remédio] não foi testado [em pessoas sem obesidade e diabetes].”

    Daher conta um caso atendido no Einstein em que uma pessoa não obesa usou a medicação de maneira muito intensa, durante três meses, teve uma deficiência nutricional grave e foi parar na UTI. “Não conseguia comer, depois não conseguia andar.”

    O endocrinologista Bruno Geloneze, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), explica que pessoas não obesas, que usam uma dose muito alta do medicamento, correm mais riscos de efeitos adversos graves.

    “Os pacientes que tomam têm 100 quilos, aí chega uma pessoa de 60, que quer emagrecer rápido e toma doses altas, é como ela tivesse tomando uma overdose.”

    A influenciadora Gicely Rafaela dividiu nas redes sociais a sua hospitalização depois de ter tomado a dose dobrada do Mounjaro sem acompanhamento médico. Ela relatou sentir fraqueza por não conseguir se alimentar, além de episódios repetidos de vômito. “Eu nem estou acima do peso. Mulher se cobra muito”, fala em um vídeo em seu perfil no TikTok.

    Os médicos também relatam que têm sido procurados por representantes de empresas que dizem ter permissão para a importação em escala do medicamento. Mas quando são instados a apresentar a documentação, desaparecem.

    “Eu pedi toda a cadeia de legalidade do produto, como registro de compra, notas fiscais, registro de importação, toda documentação da cadeia de frio [transporte em ambiente refrigerado]. Obviamente ele não tinha e desistiu”, diz o endocrinologista Paulo Augusto Carvalho Miranda, ex-presidente da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

    Geloneze, da Unicamp, também relata ter sido procurado por uma pessoa que se dizia importadora de supostas canetas de tirzepatida. Ao pedir a documentação, recebeu um laudo da China, assinado por um fabricante que não tem autorização para a produção.

    Segundo Miranda, a intensa propaganda da medicação nas redes sociais levou a uma normalização da percepção de que o produto já é vendido no mercado brasileiro. “Já tive pacientes que receberam esse tratamento em clínicas. Tendo ou não indicação, já é vendido um pacote de aplicações, geralmente por um mês.”

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    Em nota, a Anvisa diz que só é permitida a manipulação de medicamentos desde que o insumo farmacêutico ativo (IFA) seja o mesmo avaliado pela agência, inclusive no que compete à via de síntese do produto.

    “No caso da tirzepatida, o princípio avaliado até o momento é a tirzepatida obtida por via química. Assim, somente este insumo [de propriedade intelectual da Elli Lilly], obtido pela mesma via, poderia ser manipulado do ponto de vista sanitário.”

    De acordo com a Anvisa, a fiscalização das farmácias de manipulação é de competência das vigilâncias sanitárias locais.

    Já em relação à importação de insumos farmacêuticos, a Anvisa diz que só pode ser realizada por empresas com autorização específica de funcionamento para importação de insumos farmacêuticos. Do contrário, é considerada infração sanitária. A importação por pessoa física para o comércio não é permitida.





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