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    Home » Amizades tóxicas: Como identificar e terminar – 16/04/2025 – Amor Crônico
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    Amizades tóxicas: Como identificar e terminar – 16/04/2025 – Amor Crônico

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 16, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    É mais difícil perceber a toxicidade nas amizades porque há uma lealdade silenciosa, uma confiança quase estrutural, um crédito afetivo que depositamos na palavra do outro. Amigos são pilares de sustentação psíquica. Para muitos de nós, foi através do olhar amoroso dos amigos que conseguimos, pela primeira vez, nos enxergar com dignidade, orgulho e valor —atributos que, por vezes, não encontramos nas falas dos pais ou namorados.

    Foram os amigos que ajudaram a colar nossos cacos depois de um relacionamento abusivo, que se tornaram família quando brigamos com nossos irmãos, que sustentaram nossa confiança quando o ambiente de trabalho nos fazia duvidar de nós mesmos.

    Nas amizades de infância e adolescência, construímos o amor por afinidade absoluta: os mesmos filmes, viagens, sonhos. Nos entendíamos como ninguém. Éramos cisnes uns dos outros quando ainda nos sentíamos estranhos ao espelho. Mas é justamente nesse espelhamento confortável que mora o germe do que pode se tornar tóxico. O reflexo que antes validava, com o tempo, pode congelar: se incomoda com a mudança, cobra coerência, nos encolhe. O que era reconhecimento e afeto vira prisão.

    Nada conecta as pessoas de forma tão rápida e potente como uma dor compartilhada. Nas amizades de longa data é comum que o vínculo tenha se estreitado e fortalecido pelas dores. Muitas vezes é o trauma, a frustração, o fracasso —e a identificação que surge a partir deles— que sustentam a proximidade. Mas, quando uma das partes muda —pede o divórcio, troca de carreira, se reinventa— a outra pode se sentir traída ou incomodada ao ter que se deparar com sua própria paralisia ante algumas situações incômodas da vida. E é aqui que a toxicidade da amizade começa a aparecer: A dor, que antes unia, passa a servir como argumento para o ataque.

    Amigos sabem exatamente onde te ferir e, infelizmente, muitas vezes usam as vulnerabilidades que você um dia confiou para te desmontar. Se colocam no lugar de quem te conhece melhor do que ninguém —e, assim, tentam deslegitimar sua mudança. E, de algum modo, a gente acredita. Porque tem algo de muito desorientador em ser ferida por alguém que viu você de perto. Que conhece as frestas por onde a insegurança ainda entra. Que reconhece sua dor antiga e, em vez de cuidar, a revira como se pertencesse a ela, com a intimidade cruel de quem não esqueceu o caminho. Se ela minimiza sua dor, você duvida de si. Se ela te acusa de estar distante, você se culpa.

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    Existe uma dor específica em amizades longas. Um luto esquisito, sem rompimento, mas com acúmulo de microviolências que vamos tentando ignorar. Com o tempo, essas amizades se tornam lugares onde já fomos felizes —e, por isso mesmo, custa admitir que hoje somos infelizes ali. Há a lembrança da infância, as confidências da juventude, mas também a ironia disfarçada de afeto, o conselho que carrega julgamento, a constante necessidade de se explicar. Como se você tivesse que justificar por que virou quem é —e não o que ela esperava que você fosse ou o que você mesma esperava que seria e não conseguiu ser.

    “Parece que, à medida que você envelhece, você tem que justificar sua vida, suas escolhas… E quando estou com vocês, meus erros ficam tão transparentes…” A frase é de Laurie, na 3ª temporada de “White Lotus“, mas poderia ser dita por qualquer uma de nós ao reencontrar aquelas que nos viram nascer —não literalmente, mas como sujeito. E talvez por isso, na presença delas, algumas dores antigas voltem a pulsar como se tivessem sido abertas ontem.

    A toxicidade não nasce de uma pessoa maldosa, da inveja ou da competição. A meu ver, a amizade tóxica é o reflexo de nossa inabilidade de lidarmos com nossos fracassos e impotências diante de quem mais acreditava em nós; aquelas de quem éramos cúmplices e com as quais prometemos ser cisnes juntas.

    Ela brota do acúmulo de caminhos não escolhidos que se tornam fantasmas na relação —e a amiga vira testemunha de tudo o que você sonhou ser e não conseguiu. A convivência traz um desconforto que lembra mais o ressentimento do que a raiva. Porque ela sabe o que você sonhava. E você os sonhos dela. E, no fundo, talvez seja isso que incomoda: perceber que ninguém virou exatamente o que planejou. Mas, em vez de pedir colo, atacamos. A que se separa é acusada de inconsequente. A que fica, de acomodada. Como se a coragem de uma escancarasse a covardia da outra. No fim, ambas saem feridas.

    Assim como acredito que parcerias românticas possam ser reconstruídas, também acredito na possibilidade da reinvenção da amizade e na desintoxicação do vínculo. Como primeiro convite lhes incentivaria a compartilharem fracassos e diferenças e simplesmente suportarem as escolhas e contradições umas das outras. Sem quererem resolver, opinar, compartilhar experiências correlatas. Na infância, nos salvamos por nos sentirmos iguais em meio à solidão familiar. Na vida adulta, talvez salvemos nossas amizades ao aceitar que somos profundamente diferentes. Que fizemos escolhas opostas, que invejamos oportunidades que a outra teve, que temos medo de não sermos suficientes.

    Poder admitir tudo isso —e, ainda assim, permanecer— é uma forma madura de amar. Desidealizar a amiga é também se libertar do espelho em que você mesma se congelou. Reescrever o vínculo é dar à amizade um destino mais amoroso e possível: o da cumplicidade entre sujeitos falhos, cambiantes, vivos. Não mais cisnes idênticos, mas aves que voam juntas, mesmo que em direções diferentes.

    E se você também tem um dilema ou uma dúvida sobre suas relações afetivas, me escreva no colunaamorcronico@amorespossiveis.love. Toda quarta-feira respondo a uma pergunta aqui.


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