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    Home » Ultraprocessados viciam? Pesquisa dos EUA tenta responder – 15/04/2025 – Bruno Gualano
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    Ultraprocessados viciam? Pesquisa dos EUA tenta responder – 15/04/2025 – Bruno Gualano

    Brasil ElevePor Brasil Eleveabril 15, 2025Nenhum comentário3 minutos de leitura
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    O consumo de alimentos ultraprocessados tem sido consistentemente associado a uma série de desfechos negativos à saúde, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

    Uma das hipóteses explicativas é que esses produtos, por conterem alto teor de açúcar, gordura, aditivos e sabores artificiais, poderiam ativar de maneira desproporcional os circuitos de recompensa do cérebro, especialmente os relacionados à dopamina, o principal neurotransmissor associado ao prazer e à motivação. Essa hiperestimulação poderia, em tese, levar a um comportamento alimentar compulsivo, por alguns chamado de “vício em comida” —um fenômeno controverso, diante da limitação e inconsistência das evidências.

    Um recente estudo conduzido por pesquisadores do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, foi desenhado para investigar como o cérebro humano responde, em termos de liberação de dopamina, ao consumo de um alimento ultraprocessado —no caso, um saboroso milkshake— e como essa resposta se relaciona com a obesidade.

    Participaram do estudo 50 adultos de ambos os sexos (cinco a dez vezes mais do que em pesquisas anteriores), com diferentes níveis de gordura corporal. Em jejum, os voluntários ingeriram um milkshake ultraprocessado (418 kcal). Antes e após o consumo, os pesquisadores obtiveram imagens de tomografia por emissão de pósitrons (PET) para estimar a liberação de dopamina no estriado, região cerebral associada à recompensa que é altamente ativada por drogas de abuso.

    Para a surpresa dos cientistas, não houve aumento significativo na liberação de dopamina no estriado após a ingestão do milkshake. Além disso, a ativação desse neurotransmissor foi altamente variável, mas não correlacionada com a adiposidade dos participantes, contrariando a expectativa de que a obesidade estaria associada a um estado de “tolerância à dopamina”, no sentido clássico das dependências químicas (isto é, redução progressiva de resposta a uma substância).

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    Esses achados inesperados levaram os autores a refutar “a narrativa de que a combinação de alto teor de gordura e açúcar, frequentemente presente em alimentos ultraprocessados, pode ser tão viciante quanto drogas de abuso”.

    No entanto, o estudo não permite descartar a possibilidade de que alimentos ultraprocessados possam ser viciantes por outro mecanismo que diverge do de drogas como a cocaína. Como reconhecem os próprios pesquisadores, algumas substâncias —como a nicotina— são altamente viciantes, sem necessariamente provocar uma enxurrada de dopamina.

    Finalmente, é importante destacar que o estudo apresenta limitações, como a exclusão de indivíduos com transtornos alimentares ou dependência, cujas respostas neuroquímicas poderiam diferir das observadas; a administração única de apenas um tipo de alimento (milkshake), em condições altamente controladas, o que não reflete o consumo de ultraprocessados no mundo real; e a ausência de comparação com um alimento in natura, o que impede de determinar os efeitos exclusivos do ultraprocessamento.

    Fisiologicamente, continuamos sem compreender por que muitas pessoas têm dificuldade em controlar a ingestão de alimentos ultraprocessados. A lição que este novo estudo nos traz é que a etiologia da obesidade é mais complexa do que um suposto vício em ultraprocessados mediado por dopamina e que a neuroquímica associada ao excesso de peso não se assemelha ao mecanismo de tolerância a drogas ilícitas.


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