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    Home » Nosso corpo pode se tornar intolerante à carne? – 20/03/2025 – Equilíbrio
    Saúde

    Nosso corpo pode se tornar intolerante à carne? – 20/03/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 20, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Passar a comer menos carne é uma das formas mais simples de reduzir sua pegada de carbono.

    Pesquisadores calculam que, se todas as pessoas do Reino Unido adotassem uma dieta de baixo teor de carne, com menos de 50 g por dia (o equivalente a uma linguiça de Cumberland), a economia de carbono seria equivalente a tirar 8 milhões de carros das ruas para sempre.

    Dados do governo britânico demonstram que o consumo de carne está caindo. Entre 1980 e 2022, o consumo de carne bovina, suína e ovina no Reino Unido caiu em 62%.

    Os motivos mencionados pelas pessoas pesquisadas variam e podem ter mais relação com o aumento dos custos do que com a consciência ambiental. De qualquer forma, cada vez mais pessoas certamente estão experimentando dizer “não” para a carne.

    Mas, se você passar muito tempo sem comer carne, será que a sua capacidade de digeri-la diminui?

    Pessoas veganas e ovolactovegetarianas costumam postar mensagens nas redes sociais, perguntando se voltar a comer carne pode causar dores de estômago, inchaço e outros sintomas. Em resposta, outros oferecem suas próprias experiências e, assim, nasce uma indigesta curiosidade que dura toda a noite.

    Mas não existem muitas pesquisas que indiquem se o consumo de carne após um longo intervalo pode causar problemas estomacais, segundo o professor de nutrição Sander Kersten, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos.

    “A falta de evidências não quer dizer que não exista”, reflete ele. “O que ocorre é que as pessoas simplesmente não estudaram. Esta nem sempre é uma resposta ou situação satisfatória, mas, às vezes, é o que precisamos enfrentar.”

    É possível ser alérgico à carne, embora seja muito raro.

    A síndrome alfa-gal faz com que o sistema imunológico reconheça as proteínas animais como invasores. Ela pode gerar anafilaxia e morte.

    Mas esta alergia pode surgir após uma vida inteira de consumo de proteína animal e não está relacionada com a mudança para uma alimentação com baixo teor de carne. Você pode, por exemplo, desenvolver esta condição depois de sofrer uma picada de percevejo.

    Para muitas pessoas que evitam seu consumo, descobrir que elas comeram carne sem saber pode ser emocionalmente doloroso. Pode parecer uma violação pessoal, segundo Kersten, que é vegetariano.

    “Isso deixaria algumas pessoas extremamente tristes”, ele conta. “Não sei se causaria sintomas físicos. Mas certamente despertaria muita raiva.”

    Se considerarmos a biologia da digestão, fica menos plausível do que se pode imaginar que o corpo possa, por um longo período de tempo, perder a capacidade de digerir carne.

    A carne, geralmente, é digerida com muita facilidade, até mais do que a fibra das frutas, legumes e verduras. Para decompor essas fibras, o nosso corpo precisa da ajuda do microbioma, pois os micróbios possuem as enzimas necessárias para sua digestão.

    Além disso, as enzimas usadas para digerir as proteínas vegetais são as mesmas empregadas para as proteínas da carne. Estas enzimas reconhecem e rompem ligações químicas específicas nas proteínas.

    Sejam elas de origem vegetal ou animal, as proteínas são compostas de blocos de construção chamados aminoácidos. E as enzimas geralmente podem decompor esses blocos, independentemente da sua origem.

    Mas este processo é diferente, por exemplo, dos açúcares do leite animal, como a lactose.

    Para digerir lactose, o corpo humano precisa de uma enzima específica chamada lactase. As pessoas que não produzem esta enzima em quantidade suficiente se tornam intolerantes à lactose —e podem sofrer problemas digestivos ao comerem laticínios.

    Mas, com as proteínas da carne, não faz sentido pensar que o corpo, de alguma forma, deixa de produzir as enzimas necessárias para digerir confortavelmente um hambúrguer. Elas sempre estarão ali, decompondo qualquer proteína que apareça, seja ela de ervilha, soja ou bife, segundo Kersten.

    É verdade que o microbioma intestinal humano se transforma e se altera, dependendo da alimentação do seu hospedeiro. Isso significa, às vezes, que os tipos específicos de bactérias intestinais são alterados —às vezes, simplesmente porque os micróbios produzem enzimas distintas.

    Existem diferenças no microbioma de pessoas onívoras, veganas e ovolactovegetarianas, mas pesquisas indicam que não parece haver divergências radicais, desde que os onívoros consumam uma variedade de plantas.

    Mas mudanças alimentares podem fazer com que o microbioma de uma pessoa seja alterado rapidamente.

    Um estudo entre pessoas que passaram a adotar alimentação totalmente de origem animal demonstrou que as alterações do seu microbioma original eram visíveis em até um dia —e foram rapidamente revertidas, após o término da dieta.

    Os pesquisadores pediram aos participantes que relatassem qualquer desconforto que sentissem, mas nada apareceu no papel.

    Por outro lado, o consumo súbito de grandes quantidades de fibras após um longo intervalo sem consumo talvez pudesse causar problemas digestivos. O melhor é proceder a essas mudanças de alimentação de forma gradual.

    “Dependendo da fibra, você pode sofrer reações bastante fortes”, explica Kersten.

    Em resumo, a preocupação com a possibilidade de que o seu corpo venha a perder a capacidade de digerir carne não deve influenciar seus planos de estender o “janeiro vegano”— a campanha anual que incentiva as pessoas a serem veganas no mês de janeiro, todos os anos até a chegada do outono.

    E, se você for uma dessas pessoas que sofreram problemas de estômago depois de comer carne após um longo período sem consumo, a perda das enzimas provavelmente não será a responsável. Mas este fenômeno permanece aguardando novos estudos, segundo Kersten.

    “O corpo é muito adaptável. Ele pode fazer mais do que você pensa.”

    A reportagem foi originalmente publicada aqui.



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