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    Home » Quem resolve melhor um problema, humanos ou formigas? – 19/03/2025 – Ciência
    Ciência

    Quem resolve melhor um problema, humanos ou formigas? – 19/03/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 19, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Um problema; duas espécies na tentativa de resolução. Quem levará a melhor? Poderia ser um novo reality show, mas é só um estudo comparando a capacidade para resolução coletiva de problemas de formigas e seres humanos. O resultado: um já conhecido ótimo trabalho em conjunto desses frenéticos artrópodes e, para nós, dificuldades de trabalho coletivo, especialmente se não há comunicação —algo que quem já teve alguma viagem desagradável em grupo pode atestar.

    A pesquisa com os resultados foi publicada no fim do ano passado na revista científica PNAS. Os pesquisadores são do Instituto Weizmann de Ciência e da Universidade de Haifa, em Israel. O experimento contou com 1.251 participantes humanos e 5 colônias de formigas.

    O grupo colocou frente a frente, por assim dizer, o Homo sapiens e a Paratrechina longicornis —conhecida pelo curioso nome de Longhorn crazy ant, ou algo como formiga-louca-de-chifre-longo. O objetivo das duas espécies era manobrar um objeto através de espaços que não comportariam uma passagem direta. Os cientistas analisaram, então, as performances, observando, por exemplo, tentativas bem-sucedidas e distância percorrida pelo caminhos tentados.

    Para simplificar, imagine aquela clássica cena de desenho animado com um guindaste levantando um piano em direção à janela de um prédio e a tentativa de fazer o objeto entrar no apartamento —mas sem o fim trágico do instrumento musical caindo sobre a cabeça de algum personagem.

    Os cientistas colocaram uma única formiga para tentar levar o objeto através dos obstáculos e fizeram o mesmo com uma única pessoa. Vale destacar que há várias possibilidades de solução para o problema.

    Neste primeiro caso, somente uma arena era permitida no recinto do experimento. Se outra entrasse, era jogado para fora pelo sopro do/da cientista realizando a experiência.

    Os pesquisadores determinaram que, para grupos de formigas, se o transporte do objeto não fosse concluído em 30 minutos, a tentativa seria considerada não concretizada.

    Para uma formiga solitária, a tarefa se mostrou um desafio e tanto. Elas não conseguiam carregar o objeto por distâncias significativas no recinto do experimento nessa meia hora. Os cientistas, então, deixaram que elas movessem o objeto por horas. Dois dos três experimentos com uma única formiga chegaram a durar dias.

    Curiosamente, durante muito tempo na experiência individual com formigas, o recinto de pesquisa ficava vazio, porque era permitido o trânsito livre do bichinos, que constantemente tentavam ir recrutar mais parceiros para puxar a carga.

    Na experiência com humanos, todos os problemas foram resolvidos e nenhum excedeu os 30 minutos. Ponto para nós!

    Porém, talvez você esteja se perguntando. Como eles convenceram formigas a participarem de um estudo desses?

    Bom, basicamente, fizeram um objeto que parecesse comida para que elas quisessem levá-lo para casa —o cômodo final tinha abertura para o formigueiro.

    E os humanos? Para as pessoas os pesquisadores somente instruíram o que fazer.

    Além da versão individual do teste, os cientistas também fizeram o experimento em grupos pequenos (em média, 7 formigas; e de 6 a 9 pessoas) e em grandes (em média 80 formigas; e 16 a 26 pessoas).

    Nos experimentos com os humanos, houve ainda uma subdivisão a mais: parte tinha possibilidade de comunicação ilimitada; e a outra tinha grandes restrições de comunicação —as pessoas não podiam falar ou usar gestos, além de utilizar máscaras e óculos escuros.

    Na média, segundo a pesquisa, os solucionadores humanos tiveram um desempenho melhor do que as formigas. Mas, curiosamente, as melhores formigas solucionadoras superaram os piores desempenhos humanos no quebra-cabeça.

    Em grupos maiores, as formigas apresentaram desempenhos significativamente melhores do que formigas solitárias ou menores aglomerados desses bichinhos. Isso ocorre, segundo a pesquisa, por uma persistência de movimento, que leva o objeto carregado a ser deslizado pelas barreiras.

    Os pesquisadores afirmam que a persistência citada é traduzida em uma certa memória coletiva de curto prazo, que armazena a direção do movimento temporariamente.

    “De forma mais geral, a memória permite que a carga maior se mova de maneira mais determinística do que a menor e exiba um movimento sistemático que possibilita transições eficientes ao longo das diferentes regiões do quebra-cabeça”, dizem os pesquisadores.

    Os cientistas dizem que são raros os exemplos de habilidades cognitivas adquiridas mediante agrupamentos, sendo um deles o de peixes que conseguem expandir o alcance sensorial ao se agruparem.

    A memória emergente dos grupos grandes de formigas permite uma varredura quase determinística e persistente das paredes do quebra-cabeça. “Memória, movimento direcionado, busca sistemática e o uso de heurísticas são características dos solucionadores humanos. Assim, a expansão de sua caixa de ferramentas cognitivas permite que grandes grupos de formigas enfrentem o enigma de maneiras que se assemelham aos solucionadores humanos”, dizem os pesquisadores.

    Já com os humanos, a situação é diferente. Assim como as formigas, os grupos de pessoas que não podem se comunicar acabam usando a força aplicada ao objeto para “comunicação”. Porém, no caso humano, o maior número de indivíduos não melhora a performance, pelo contrário; eles se saíram pior do que pessoas sozinhas.

    Mas e com comunicação permitida?

    Nesse caso, a situação muda e há um desempenho melhor —marginalmente, porém— em relação a um único indivíduo humano, aponta a pesquisa. Ou seja, os resultados de uma pessoa solitária são muito próximos ao de um grupo com comunicação no experimento.

    Os cientistas resumem os achados afirmando que os “resultados exemplificam como mentes simples podem facilmente desfrutar da escalabilidade, enquanto cérebros complexos exigem uma comunicação extensa para cooperar de forma eficiente”.



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