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    Home » Astronautas encerram missão que passou de 8 para 286 dias – 18/03/2025 – Ciência
    Ciência

    Astronautas encerram missão que passou de 8 para 286 dias – 18/03/2025 – Ciência

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 18, 2025Nenhum comentário7 minutos de leitura
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    Após 286 dias no espaço, terminou nesta terça-feira (18) a missão dos astronautas Barry Eugene Wilmore, 62, e Sunita Williams, 59, à Estação Espacial Internacional (ISS). Não é a mais longa da história, nem de perto, tampouco a mais dramática, mas a viagem espacial ganhou notoriedade porque de início os dois tripulantes ficariam apenas oito dias em órbita e acabaram permanecendo por mais de nove meses.

    Foi mais um dia rotineiro para a Nasa, que com frequência opera, em parceria com a SpaceX, esses voos de rotação de tripulação da ISS. A cápsula Crew Dragon Freedom, da missão Crew-9, desacoplou-se do complexo orbital no começo da madrugada desta terça, afastando-se lentamente até receber o sinal verde do controle da missão.

    Entre o acionamento dos propulsores e a amerissagem passaram-se cerca de 45 minutos, com o pouso na água, no Golfo do México, se dando às 18h57 (de Brasília), onde a cápsula será recolhida por uma embarcação da SpaceX e a tripulação poderá desembarcar. Essa não foi uma recepção diferente da que é dada a todos os astronautas que fazem voos de longa duração à ISS.

    O que foi diferente dessa vez foi a polêmica que se formou em torno dessa terceira viagem de Wilmore e Williams ao espaço. Eles partiram em uma espaçonave e voltaram em outra –o que não chega a ser inédito, mas, quando feito de improviso, é bastante incomum.

    A experiente dupla originalmente compunha a tripulação da cápsula CST-100 Starliner Calypso, da Boeing, em seu primeiro voo com humanos a bordo. Seu desenvolvimento fazia parte do programa comercial da Nasa para o transporte de astronautas à ISS, em que a agência contrata empresas para prestar o serviço, em vez de usar espaçonaves próprias (o que ocorria até 2011, com os antigos ônibus espaciais).

    A SpaceX foi a primeira a desenvolver a capacidade, e a essa altura essas operações já viraram rotina. Além de 11 missões pela Nasa, a companhia conduziu outros cinco voos 100% comerciais, sem envolvimento da agência. A Boeing, contudo, atrasada, estava apenas em seu primeiro voo tripulado.

    A Calypso chegou com sucesso à ISS em 6 de junho de 2024, um dia após o lançamento, e a tripulação desembarcou no complexo orbital para o que seria um voo de teste de no mínimo oito dias. Contudo, não passaram despercebidas falhas com os propulsores auxiliares da cápsula, além de vazamento de hélio, gás usado na pressurização do sistema de propulsão.

    Nasa e Boeing foram esticando a missão conforme investigavam o problema, replicando-o em solo da melhor maneira possível e determinando qual seria a probabilidade de o veículo sofrer novas falhas que impedissem um retorno seguro à Terra. Por fim, a agência e a companhia chegaram a conclusões diferentes.

    Enquanto a Boeing dizia que a espaçonave poderia realizar a volta sem sobressaltos, a Nasa optou por uma rota de abundância de cautela e, tendo a oportunidade de usar uma cápsula já testada para o retorno, fez essa opção. De que maneira? Incorporando Wilmore e Williams à Expedição 72, missão de longa duração a bordo da ISS.

    Mas isso nunca se traduziu em astronautas presos na estação.

    DA CONTROVÉRSIA À PROPAGANDA

    A resiliência do programa da ISS, que se mostrou capaz de lidar com imprevistos dessa magnitude e ainda assim manter seu fluxo normal de voos, partidas e chegadas, deveria ser exibido como um grande trunfo da Nasa.

    Em vez disso, virou uma história sobre como os astronautas estavam perdidos no espaço —eles na verdade esperam a carreira inteira por oportunidades como essa de realizar longas estadias em órbita, e os reais perdedores foram os dois desalojados da tripulação original da Crew-9, que terão de aguardar uma próxima oportunidade para voar.

    Ou, pior ainda, de como uma administração havia abandonado seus astronautas à própria sorte —como se isso fizesse algum sentido de qualquer ordem. Essa versão mais recente foi construída em uma tabelinha de redes sociais entre o presidente Donald Trump e o dono da SpaceX, Elon Musk.

    Musk escreveu no X que Trump o havia instruído a trazer os dois de volta “o mais rápido possível”, complementando que era “terrível que a administração Biden os tenha deixado lá tanto tempo”. Trump respondeu no Truth Social no mesmo dia dizendo que os dois haviam sido “virtualmente abandonados”. Musk ainda diria depois que “eles foram deixados lá por razões políticas, o que não é bom”.

    Na entrevista coletiva realizada dias antes do retorno, Wilmore disse que a decisão de mantê-los no espaço não foi política. Sobre comentários posteriores de Musk de que ele havia oferecido à Nasa uma chance de trazê-los mais cedo, o astronauta disse não saber nada a respeito, mas acreditava no que o empresário havia dito.

    De fato, Musk pode ter oferecido a alguém na Nasa –sabe-se lá a quem– um voo adicional só para trazer os astronautas de volta. Mas a um precinho (a julgar pelo que a empresa recebe por voo, cerca de US$ 320 milhões), e descarrilando as operações rotineiras da ISS. Não fazia sentido.

    Contudo, Trump e Musk não perderiam a oportunidade de transformar a volta dos astronautas em um evento. E então SpaceX e Nasa, que em setembro do ano passado haviam planejado o retorno para março, decidiram “antecipar” a volta. Para março.

    O voo chegou a escapar durante um tempo para abril, por causa de atrasos da própria SpaceX na fabricação de uma de suas cápsulas, mas eles decidiram desalojar outra missão e priorizar a Crew-10, trazendo-a de volta para a programação original estabelecida durante a gestão anterior, de um retorno em março.

    Vale destacar que esses deslocamentos de um ou dois meses em partidas e chegadas são usuais, fazem parte da rotina de operações da ISS.

    O show, contudo, tinha de continuar. Musk e Trump compartilharam nesta segunda (17) um vídeo sobre a volta dos dois astronautas, com declarações tiradas de contexto da última entrevista coletiva concedida por eles antes do retorno.

    No vídeo, Williams diz que “estamos voltando em breve, então não façam esses planos sem mim, voltaremos em breve”. Wilmore, por sua vez, afirma: “Temos, todos nós temos, o máximo respeito pelo sr. Musk e obviamente respeito e admiração por nosso presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nós os apreciamos, apreciamos o que eles fazem por nós […] e estamos gratos de que estejam nas posições em que estão”.

    Na coletiva, Wilmore usou a declaração para prefaciar uma resposta em que diz que eles têm suas razões políticas para dizer isso, e que os astronautas sabem o que viveram lá em cima, os desafios e respostas, informações que Trump e Musk podem não ter, e que os políticos por sua vez têm informações que os astronautas não têm. Mais adiante, Wilmore diria que a política não influenciou a decisão da Nasa de estenderem sua estadia no espaço e que subiram preparados para ficar um longo tempo.

    Já Williams se referia na citação pinçada a planos de família, que poderá realizar ao retornar. Pois bem, ela está de volta e em breve poderá colocar seu convívio familiar em dia.

    O que fica para trás é uma politização inédita de decisões técnicas da Nasa, agência que sempre teve por característica o apoio suprapartidário vindo de Washington. E, claro, uma história mal contada de astronautas que fizeram uma longa e inesperada missão, mas de fato nunca foram abandonados ou estiveram presos em órbita.



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