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    Home » Pupilas mudam de tamanho com a respiração – 12/03/2025 – Equilíbrio
    Destaque

    Pupilas mudam de tamanho com a respiração – 12/03/2025 – Equilíbrio

    Brasil ElevePor Brasil Elevemarço 12, 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura
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    Você provavelmente já ouviu o ditado que diz que “os olhos são as janelas da alma”, mas agora descobrimos que eles também estão ligados à forma como respiramos. Há muito tempo os cientistas estudam o tamanho de nossas pupilas para entender a atenção, a emoção e até mesmo condições médicas. Mas, agora, uma nova pesquisa revelou surpreendentemente que elas mudam de tamanho em sincronia com nossa respiração.

    Nossas pupilas nunca são estáticas; elas se ajustam constantemente em resposta a fatores externos e internos. O mais conhecido é que elas controlam a quantidade de luz que entra no olho, assim como a abertura de uma câmera.

    Você mesmo pode testar isso facilmente: olhe para um espelho e ilumine seu olho, e verá que suas pupilas se contraem. Esse processo afeta diretamente nossa percepção visual. As pupilas maiores nos ajudam a detectar objetos tênues, principalmente em nossa visão periférica, enquanto as pupilas menores aumentam a nitidez, melhorando tarefas como a leitura.

    De fato, esse reflexo é tão confiável que os médicos o utilizam para avaliar a função cerebral. Se uma pupila não reagir à luz, isso pode indicar uma emergência médica, como um derrame.

    Entretanto, não é apenas à luz que nossas pupilas respondem. Também está bem estabelecido que nossas pupilas se contraem quando se concentram em um objeto próximo e se dilatam em resposta ao esforço cognitivo ou à excitação emocional.

    Como disse certa vez a pioneira alemã em pesquisa de pupilas Irene Loewenfeld: “O homem pode corar ou ficar pálido quando emocionalmente agitado, mas suas pupilas sempre se dilatam”.

    Por esse motivo, o tamanho da pupila é frequentemente usado em pesquisas de psicologia e neurociência como uma medida de esforço mental e atenção.

    A quarta resposta

    Durante muitas décadas, esses três tipos de resposta da pupila foram os únicos que os cientistas tinham certeza que existiam. Agora, eu e nossa equipe de pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, e da Universidade de Groningen, na Holanda, confirmamos que a respiração é a quarta resposta.

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    No que agora será conhecido como “resposta da fase respiratória pupilar”, as pupilas tendem a ser maiores durante a expiração e menores no início da inalação. Diferentemente de outras respostas da pupila, essa se origina exclusivamente no corpo e, obviamente, ocorre constantemente. De forma igualmente única, ela abrange tanto a dilatação quanto a constrição.

    De fato, há mais de 50 anos já havia indícios de uma conexão entre a respiração e nossas pupilas. Mas quando a equipe analisou estudos anteriores as evidências eram, na melhor das hipóteses, inconclusivas. Considerando que o tamanho da pupila é amplamente utilizado na medicina e na pesquisa, percebemos que era fundamental investigar isso mais a fundo.

    Confirmamos, por meio de uma série de cinco experimentos com mais de 200 participantes, que o tamanho da pupila flutua em sincronia com a respiração, e também que esse efeito é notavelmente robusto. Nesses estudos, convidamos os participantes ao nosso laboratório e registramos o tamanho da pupila e o padrão de respiração enquanto eles relaxavam ou realizavam tarefas em uma tela de computador.

    Variamos sistematicamente os outros principais fatores de resposta da pupila ao longo do estudo: iluminação, distância de fixação e esforço mental necessário para as tarefas. Em todos os casos, a maneira como a respiração afeta as pupilas permaneceu constante.

    Além disso, examinamos como diferentes padrões de respiração afetavam a resposta.

    Os participantes foram instruídos a respirar somente pelo nariz ou pela boca e a ajustar a taxa de respiração, bem como a diminuí-la ou acelerá-la. Em todos os casos, surgiu o mesmo padrão: o tamanho da pupila permaneceu menor no início da inalação e maior durante a exalação.

    E agora?

    Essa descoberta muda a maneira como pensamos sobre a respiração e a visão. Ela sugere uma conexão mais profunda entre a respiração e o sistema nervoso do que imaginávamos anteriormente. A próxima grande questão é se essas mudanças sutis no tamanho da pupila afetam a forma como vemos o mundo.

    As flutuações são apenas frações de um milímetro, o que é menor do que a resposta da pupila à luz, mas semelhante à resposta da pupila ao esforço mental ou à excitação. Teoricamente, o tamanho dessas flutuações é grande o suficiente para influenciar nossa percepção visual. Portanto, pode ser que nossa visão mude sutilmente dentro de uma única respiração entre a otimização da detecção de objetos fracos (com pupilas maiores) e a distinção de detalhes finos (com pupilas menores).

    Além disso, assim como a resposta pupilar à luz é usada como uma ferramenta de diagnóstico, as alterações na ligação entre o tamanho da pupila e a respiração podem ser um sinal precoce de distúrbios neurológicos.

    Essa pesquisa faz parte de um esforço mais amplo para entender como nossos ritmos corporais internos influenciam a percepção. Os cientistas estão descobrindo cada vez mais que nosso cérebro não processa informações externas isoladamente – ele também integra sinais de dentro de nosso corpo. Por exemplo, informações de nossos ritmos cardíaco e gástrico também foram sugeridas para aprimorar ou dificultar o processamento de estímulos sensoriais recebidos.

    Se a nossa respiração afeta nossas pupilas, ela também poderia moldar a forma como percebemos o mundo ao nosso redor? Isso abre as portas para novas pesquisas sobre como os ritmos corporais moldam a percepção – uma respiração de cada vez.



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