O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), tem 62% de aprovação popular, conforme pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (27). É o mesmo índice obtido pelo governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também avaliado pelo instituto.
Apesar da avaliação positiva, o político deve encontrar dificuldades para seu sucessor em 2026. O levantamento aponta que a população está dividida sobre se Leite merece emplacar sua indicação ao governo gaúcho no próximo pleito.
Fora isso, o vice dele, Gabriel Souza (MDB), aparece em último nas intenções de voto, com apenas 7%. Ele fica atrás de Juliana Brizola (19%), Tenente-Coronel Zucco (15%) e Edegar Pretto (10%). Dentro deste cenário, 21% dos entrevistados ainda se dizem indecisos e 28% afirmam que votarão branco, nulo ou que simplesmente não irão votar.
Pesquisa avaliou gestão Eduardo Leite por áreas de atuação
Entre as seis áreas de atuação do governo estadual destacadas aos entrevistados, todas tiveram mais avaliações positivas que negativas, apesar de nenhuma ultrapassar os 50% de aprovação. Os destaques da gestão Eduardo Leite ficaram para os segmentos da educação pública e da atração de empresas: 45% de aprovação em cada. Para 19% dos entrevistados, a educação tem avaliação negativa, enquanto na política de atração de empresas essa resposta somou 18% do total.
Emprego e renda teve aprovação de 43%, enquanto 38% classificaram a atuação do Executivo estadual como regular no setor. Outros 19% responderam que a avaliação é negativa. Em infraestrutura e mobilidade, as respostas totalizaram 36% como positiva, 40% como regular e 24% como negativa.
A saúde foi a área mais mal avaliada do governo estadual, com reprovação de 30% dos entrevistados. Outros 37% a classificaram como regular e 33% como positiva. Já na segurança pública, 37% responderam que é positiva, outros 37% que é regular e 26% deram nota negativa.
- Metodologia: A pesquisa ouviu 1.644 pessoas em São Paulo; 1.482 em Minas Gerais; 1.400 no Rio de Janeiro; 1.400 no Rio Grande do Sul; 1.200 na Bahia, e 1.104 no Paraná, em Goiás e Pernambuco. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 23 de fevereiro.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.