O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), conquistou 62% de aprovação do mineiros, segundo pesquisa da Genial/Quaest. Porém, os dados divulgados nesta quinta-feira (27), apontam que a gestão tem aprovação regular nos quesitos de infraestrutura e mobilidade: 42% dos mineiros avaliam essa política como regular, 31% como positiva e 27% como negativa.
Dentre as áreas de atuação, o melhor resultado foi na educação, onde o governo conseguiu conquistar 50% de aprovação. Apesar disso, 33% dos mineiros avaliam a política educacional como regular e 17% como negativa.
No ranking dos estados mais otimistas, Minas Gerais fica em quarto lugar, com 56% afirmando acreditar que o estado está “melhor” que os demais. O número apresenta um avanço comparado ao levantamento anterior, quando 54% responderam da mesma forma. Apesar disso, a avaliação negativa também cresceu, chegando a 30% que responderam que o estado está “pior” que outras unidades da federação.
Cenário em 2026
Outro destaque do levantamento é a incapacidade de emplacar a campanha de seu vice, Mateus Simões (Novo). Em um possível cenário para as eleições ao governo de Minas Gerais em 2026, ele aparece em último lugar (com 4% das intenções de voto). Fica atrás de Cleitinho (33%), Alexandre Kalil (16%) e Rodrigo Pacheco (8%). Dentre os mineiros, 18% ainda se dizem indecisos e 21% afirmam que votarão branco, nulo ou que simplesmente não irão votar.
O dado é curioso, considerando que 50% da população acredita que Zema merece eleger o sucessor que indicar; 39% votou em “não” e 11% não sabia ou não quis responder. Vale ressaltar que, no ano passado, Simões recebeu a benção de Zema para se candidatar a governador no pleito do próximo ano.
- Metodologia: A pesquisa ouviu 1.644 pessoas em São Paulo; 1.482 em Minas Gerais; 1.400 no Rio de Janeiro; 1.400 no Rio Grande do Sul; 1.200 na Bahia, e 1.104 no Paraná, em Goiás e Pernambuco. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 23 de fevereiro.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.