O homem responsável pelo ataque foi identificado como policial militar. Ele é investigado. Segundo o boletim de ocorrência, o agressor é o PM Jorgio Baltazar de Jesus, de 45 anos.
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A Polícia Civil iniciou as investigações sobre o caso em que um policial militar invadiu uma adega, agrediu um funcionário a pauladas e depredou o comércio em Jacareí, no interior de São Paulo. O caso acontece na última terça-feira (3).
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O g1 preparou um material com as principais informações sobre o caso. Confira abaixo o que se sabe e o que ainda precisa ser esclarecido:
O que aconteceu?
Quem é o investigado?
Qual foi o motivo do ataque?
O que dizem os envolvidos?
Polícia de Jacareí investiga agressão em adega
O que aconteceu?
Um homem invadiu uma adega com um pedaço de madeira e agrediu um funcionário na última terça-feira (3) em Jacareí, no interior de São Paulo. O agressor também destruiu diversos produtos do local.
Câmeras de segurança da adega filmaram a ação – assista acima. O homem chega no local por volta das 17h30 com um pedaço de madeira, vai em direção ao caixa, e começa a agredir o funcionário. As imagens também mostram o agressor danificando uma estufa de salgado e objetos no balcão.
A adega fica na rua Padre Antônio Vieira, no bairro Villa Branca. Segundo informações do boletim de ocorrência, o funcionário agredido tem 51 anos. Ele precisou ser socorrido a um hospital com ferimentos na cabeça, mas já teve alta e está em casa, onde se recupera.
O dono da adega, Fransuelio De Souto Sousa, de 47 anos, ainda calcula o tamanho do prejuízo, já que diversos produtos foram destruídos pelo suspeito – geladeira, estufa de salgados, vinhos, expositores, entre outros.
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Homem invade adega e agride funcionário, em Jacareí
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Quem é o investigado?
O homem foi identificado pela Polícia Civil como sendo um policial militar. A identificação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (4).
Segundo o boletim de ocorrência, o agressor é o policial Jorgio Baltazar de Jesus, de 45 anos.
“Se trata de um policial militar, nós só não sabemos a patente, a graduação dele, mas sabemos que é um policial militar”, disse o delegado Pedro de Fátima Silva, que investiga o caso.
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Polícia investiga agressão em adega em Jacareí
Qual foi o motivo do ataque?
As agressões teriam sido motivadas por um suposto caso de assédio que o funcionário teria cometido contra o filho do policial.
“Ele chegou aqui na adega, perguntou meu nome, eu falei, isso ele já foi me agredindo falando que passei a mão no filho dele, isso eu não lembro, porque estava embriagado”, disse Romualdo Ramos de Souto, funcionário da adega que sofreu as agressões.
Em entrevista para a TV Vanguarda, Romualdo admitiu que havia bebido na segunda-feira (2), data em que ele é acusado de ter assediado um rapaz numa padaria no mesmo bairro, e alegou que faz uso de medicamentos.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, não há nenhuma queixa formal sobre o suposto caso de assédio que motivou as agressões. Por este motivo, também não se sabe a identidade, nem a idade da suposta vítima do assédio.
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A adega de Jacareí teve diversos produtos destruídos
Reprodução/TV Vanguarda
O que dizem os envolvidos?
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que “todas as circunstâncias do caso são investigadas pelas polícias Civil e Militar” e que “o policial envolvido na agressão estava de folga, mas já foi identificado e responderá na esfera administrativa, em uma apuração instaurada pela Corporação”. As investigações prosseguem, por meio de inquérito policial instaurado pelo 1º DP de Jacareí.
A Polícia Militar informou que concentrará as respostas sobre o caso por meio da Secretaria de Segurança Pública.
O g1 também questionou a Corregedoria da Polícia Militar, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do Polícia Militar acusado de cometer as agressões. A matéria será atualizada caso os advogados se manifestem.
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