Fechar menu
Brasil Eleve

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias do Brasil Eleve

    O que há de novo

    Mesmo com taxa Selic alta, BC tem desafio para conter inflação

    maio 20, 2025

    Gripe aviária não deve impactar preço da carne de frango, diz ministro

    maio 19, 2025

    Ibama aprova pesquisa da Petrobras na Foz do Amazonas

    maio 19, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Brasil Eleve
    Anunciar
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos de Uso
    Brasil Eleve
    Home » Direita brasileira vê na eleição de Trump impulso para 2026
    Política

    Direita brasileira vê na eleição de Trump impulso para 2026

    Brasil ElevePor Brasil Elevenovembro 5, 2024Nenhum comentário8 minutos de leitura
    Compartilhar
    Whatsapp Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Link de cópia



    A possibilidade de Donald Trump sair vitorioso na acirrada disputa pela Casa Branca contra a atual vice-presidente, Kamala Harris, entusiasma a direita brasileira, a começar por Jair Bolsonaro (PL) e os seus aliados mais próximos. O ex-presidente do Brasil classificou uma eventual eleição do republicano nesta terça-feira (5) como crucial para a corrida presidencial ao Palácio do Planalto em 2026.

    “A volta de Trump é a certeza de um mundo melhor”, disse Bolsonaro em um vídeo de apoio à eleição de Trump divulgado no domingo (3).

    A torcida pelo americano parte da afinidade pessoal entre ele e Bolsonaro, mas vai além, com a convergência de pautas conservadoras e repulsa comum ao chamado globalismo. A esperança da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com uma volta da direita ao poder nos Estados Unidos se alimenta ainda da expectativa de valioso apoio externo para as suas causas, especialmente o combate ao ativismo judicial.

    A conexão política dos conservadores brasileiros com um eventual segundo governo Trump reforçaria a visão estratégica de uma onda global de direita. Isso porque a ideia de “efeito dominó” teria a recente eleição do presidente argentino Javier Milei como antecedente, ganhando tração com a conquista da maior economia mundial e mais influente ator geopolítico do Ocidente.

    Para parlamentares, líderes partidários da direita brasileira e especialistas, esse movimento impulsionado por uma eventual eleição de Trump criaria um ambiente propício ao combate de rivais no plano doméstico e para fazer avançar a sua agenda. Se o cenário se confirmar, espera-se uma relação tensa entre Trump e Lula, gerando fatos incômodos e expondo diferenças ideológicas de suas gestões.

    Especialistas descartam riscos de sanções dos EUA

    Rubens Barbosa, ex-embaixador em Washington e presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Iricem), disse à Band FM que as relações diplomáticas e comerciais entre os Estados brasileiro e americano não devem mudar com uma eventual vitória de Trump. “Mas, tal qual com Milei e Lula, haveria desencontros entre os dois presidentes”, ressaltou.

    O ponto mais ansiado pela oposição com uma vitória de Trump trata da parceria entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), que tem feito de líderes da direita o alvo principal de perseguições. A nova administração americana endossaria críticas ao ativismo judicial e daria a elas repercussão global, tal qual foi a reação de Elon Musk, dono do X.

    Natália Fingermann, professora de Relações Internacionais da ESPM, não prevê impactos imediatos nas relações entre Brasil e EUA caso Trump seja eleito, devido a numerosos interesses já consolidados entre os dois países. No entanto, destaca a perda para o governo Lula de um importante aliado em pautas como a reforma de organismos multilaterais e o meio ambiente.

    Sobre eventuais declarações de Trump com críticas diretas a Lula e menções positivas a Bolsonaro, a especialista vê essa possibilidade como plausível, dada a imprevisibilidade do ex-presidente americano, que “frequentemente foge do protocolo esperado de um chefe de Estado”, sobretudo ao participar de eventos internacionais organizados por grupos de direita, como o CPAC.

    Lula e Trump têm mais pontos de atrito que de consenso na política externa

    Especialistas apontam que o cenário eleitoral brasileiro pode ser impactado por uma vitória republicana em razão de divergências na política externa. A proximidade de Trump e Putin se alinha com Lula na questão da Ucrânia, ao contrário do Oriente Médio. Na briga com a China, os Estados Unidos devem criar taxas para produtos chineses, o que pode eventualmente aumentar o comércio de Pequim com o Brasil. Por outro lado, os EUA podem fazer pressão sobre o Brasil para tentar atingir a China. O cenário é incerto.

    A reestruturação das cadeias de valor globais deverá se acelerar com Trump, com os Estados Unidos cada vez mais se isolando ou dando preferência para parcerias comerciais com aliados, principalmente os países do G7 ou vizinhos da América do Norte, como o Canadá e o México. Parte da direita brasileira anseia que a proximidade de Trump e Bolsonaro aumente a possibilidade de o Brasil também ser beneficiado nesse processo.

    Daniel Afonso Silva, professor de Relações Internacionais da USP, entende que o Itamaraty não uma tenha posição consolidada sobre a situação eleitoral americana embora Lula já tenha sinalizado preferência por Kamala. Ele ressalta que, mesmo sendo positiva a relação do presidente com o atual colega Joe Biden, ela reflete “muito marketing e pouco resultado concreto”.

    Quanto aos seguidores de Bolsonaro, “não restam dúvidas sobre o apoio explícito a Trump”. Silva entende que nem Trump nem Kamala vão alterar decididamente a política bilateral, uma vez que os maiores desafios para os EUA estão na Ásia (China), Europa (Rússia) e Oriente Médio (Israel). “No primeiro governo, Trump não inovou ao abordar o Brasil”, acrescentou.

    Clã Bolsonaro acompanha de perto o desenrolar da campanha de Trump

    O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que já foi cotado para a Embaixada dos Estados Unidos em 2019, espera que o retorno de Trump à Presidência fortaleça a liderança global dos EUA, abalada nos últimos anos. “O mundo não respeita mais as forças armadas americanas”, afirmou em entrevista à coluna Entrelinhas, citando casos de conflitos atuais em diferentes regiões.

    O parlamentar torce por um reforço à luta internacional contra a censura, com o impulso este ano de projetos como o da deputada americana Maria Elvira Salazar, para barrar a entrada nos EUA de autoridades estrangeiras que violem a liberdade de expressão. Para ele, Trump pode tratar o embate entre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o seu aliado Musk como questão de Estado, por envolver bloqueio de ativos e série de sanções.  

    Eduardo Bolsonaro foi convidado a acompanhar o anúncio do resultado das eleições americanas diretamente de Mar-a-Lago, a residência de Trump na Flórida, nesta terça (5). O deputado e seu pai criaram vínculos políticos e com a família do republicano que produziram episódios como vídeos de apoio recíproco em campanhas e encontros em solo americano.

    Enquanto Bolsonaro festeja chance de vitória de Trump, Barroso lamenta

    Em 22 de outubro, em conversa com a brasileira que foi atendida por Trump no dia anterior num drive-thru do McDonald’s, Bolsonaro frisou a relevância de o republicano vencer. “Espero que ganhe, porque é bom para o mundo e excelente para o Brasil. A imprensa o tempo todo contra ele, que fez valer a força da democracia americana. Se sucumbir, é péssimo para o Brasil”, disse.

    Em tom inverso ao de Bolsonaro, o presidente do STF, ministro Roberto Barroso, afirmou no dia 24 que, a depender do resultado das eleições presidenciais americanas, a “corrente” do negacionismo climático pode aumentar. Sem citar Trump, o juiz fez essa declaração durante conferência ambiental do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por ele.

    Brasileiros não acionam emergente lobby por sanções a governos abusivos

    O lobby em Washington para penalizar abusos contra a democracia e direitos humanos envolve uma crescente indústria, com empresas e governos contratando ex-funcionários americanos para influenciar sanções. Segundo reportagem do Washington Post publicada na semana passada, os gastos estrangeiros para influenciar sanções subiram de US$ 6 milhões em 2014 para US$ 353 milhões no ano passado.

    Empresas, países e até indivíduos contratam políticos e ex-autoridades americanas para influenciar parlamentares e membros do governo para estabelecer ou retirar sanções. Para isso, recebem pagamentos milionários. Ou seja, diferente do Brasil, lobby não é crime nos Estados Unidos. Assim, críticos de autoridades do Judiciário brasileiro possivelmente teriam que desembolsar altas verbas para vê-los sancionados pelo governo americano.

    Todavia, as incursões de parlamentares do Brasil para buscar reações contra o ativismo judicial do STF no Congresso dos Estados Unidos, em organismos internacionais e junto a empresários como Musk ocorreram de forma direta e espontânea, apoiadas apenas por seus mandatos. Isto é, parlamentares têm viajado aos Estados Unidos para falar com congressistas americanos simpáticos às suas causas, pelo que veio a público, sem o recurso à indústria americana do lobby.

    Alguns projetos de lei para combater a censura no exterior até tramitam no Legislativo dos Estados Unidos. Se forem aprovados, em tese, poderiam resultar em sanções a membros do Judiciário brasileiro.

    O cientista político Márcio Coimbra, presidente do Instituto Monitor da Democracia e atuante no setor de relações institucionais em Washington, não vê sinais de lobbies por sanções contra abusos do governo brasileiro. Para ele, a direita brasileira torce pela vitória de Trump ao antever efeitos da parceria entre Trump e Bolsonaro.

    “Os ex-presidentes tinham relação pessoal que ia além da ideologia e da cooperação entre os países. Com Biden, o Brasil já se afastou dos EUA, e esse distanciamento pode alcançar os líderes, caso Trump seja eleito, fortalecendo os conservadores brasileiros,” observou o especialista.



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail Link de cópia

    Related Posts

    Isenção do IR de R$ 5 mil enfrenta resistência no Congresso

    maio 19, 2025

    Bolsonaro ouviu que Exército não interviria em 2022

    maio 19, 2025

    Quem é a “xerifa” nomeada por Lula para tentar barrar fraudes do INSS

    maio 19, 2025

    Novo pede ao STF liberação da imprensa em depoimentos

    maio 19, 2025

    Terceira via do Centrão e Temer atrapalham direita conservadora

    maio 19, 2025

    “Não há protocolo que me faça calar”, diz Janja após constrangimento na China

    maio 19, 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte e design.

    Últimas postagens
    Manter contato
    • Facebook
    • Twitter
    • Pinterest
    • Instagram
    • YouTube
    • Vimeo
    Não perca

    Condenação de Zambelli cita plano de intervenção militar em 2022

    maio 20, 2025

    A condenação da deputada Carla Zambelli (PL-SP), consumada na semana passada pelo Supremo Tribunal Federal…

    10 pontos sobre o decreto que proíbe Direito e Medicina EAD

    maio 20, 2025

    5 lugares parecidos com os EUA para quem quer evitar viajar para o país sob o governo Trump

    maio 20, 2025

    Recent Posts

    • Condenação de Zambelli cita plano de intervenção militar em 2022
    • 10 pontos sobre o decreto que proíbe Direito e Medicina EAD
    • 5 lugares parecidos com os EUA para quem quer evitar viajar para o país sob o governo Trump
    • OMS: acordo para prevenir pandemias é aprovado – 20/05/2025 – Equilíbrio e Saúde
    • MPF aponta falha em plano de exploração de gás na Amazônia – 20/05/2025 – Ambiente

    Recent Comments

    Nenhum comentário para mostrar.
    maio 2025
    D S T Q Q S S
     123
    45678910
    11121314151617
    18192021222324
    25262728293031
    « abr    
    Sobre nós
    Sobre nós

    Brasil Eleve - Informação de Crescimento um portal de notícias sobre economia, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.

    Envie-nos um e-mail: contato@brasileleve.com

    Facebook Instagram Pinterest YouTube
    Nossas escolhas

    Futuro presidente da CBF perdeu 2 eleições para deputado – 19/05/2025 – Esporte

    maio 19, 2025

    Ser vice no futebol, às vezes, é bom – 19/05/2025 – Sandro Macedo

    maio 19, 2025

    As Copas nacionais têm o poder de engrandecer os pequenos – 19/05/2025 – O Mundo É uma Bola

    maio 19, 2025
    Mais popular

    Efeito Trump? Direita nacionalista avança na Europa

    maio 19, 2025

    Chega! Entenda a ascenção do partido de direita em Portugal

    maio 19, 2025

    CEO do Telegram acusa França de tentar censurar conservadores

    maio 19, 2025
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por bomscript.com.br
    • Início
    • Contato

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.